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26/01/2011 - 13h27

Ex-líder socialista escocês é condenado à prisão por perjúrio

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DE SÃO PAULO

O ex-líder do Partido Socialista Escocês Tommy Sheridan foi sentenciado nesta quarta-feira a três anos de prisão após ser condenado por mentir sob juramento para conseguir uma indenização de 200 mil libras (cerca de R$ 529 mil) em um processo de difamação contra o tabloide "News of the World".

Segundo o jornal britânico "'Guardian", o juiz do caso, lorde Bracadale, disse a Sheridan --que também foi membro do Parlamento escocês-- que, ao contar mentiras repetidamente em juízo e levando adiante seu caso de difamação, ele havia feito com que as "paredes do templo caíssem não apenas em sua cabeça, mas também de sua família e de seus amigos e inimigos políticos também".

David Moir /Reuters
Tommy Sheridan chega a tribunal em Glasgow para ser sentenciado por perjúrio em caso contra "News of the World"
Tommy Sheridan chega a tribunal em Glasgow para ser sentenciado por perjúrio em caso contra "News of the World"

A condenação de Sheridan, 46, ocorreu em dezembro em Glasgow. Ele foi considerado culpado de mentir sobre artigos publicados no "News of the World" de que ele tinha relações adúlteras e visitou um clube de sexo em Manchester, na Inglaterra, com duas de suas amantes.

Em 2006, após a publicação da história, ele entrou com um processo por difamação contra o tabloide, convencendo o júri de que o jornal mentiu sobre sua vida particular. Vencedor, ele conseguiu uma indenização, mas não demorou muito para começar a ser investigado por perjúrio.

Atualmente líder do Partido Solidariedade, de esquerda, Sheridan enfrenta a ruína, de acordo com o "Guardian". O "News of the World" está apelando contra o veredicto e irá pedir que ele pague todos os custos legais que teve, caso tenha sucesso.

Em dezembro, ele negou ter admitido a companheiros de seu antigo partido que visitara, sim, o clube Cupids (Cupidos) em Manchester.

Sheridan já esteve duas vezes na prisão --por protestar sobre uma tarifa de pedágio durante uma campanha em Glasgow (Escócia) e, enquanto membro do Parlamento do país, por protestar contra armas nucleares na base submarina de Faslane.

A mulher dele, Gail, teve retiradas acusações de cometer perjúrio por dar ao marido álibis falsos para os momentos em que ele esteva no clube de sexo ou com suas amantes.

 

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