Publicidade
Publicidade
Criador do WikiLeaks comparece a 2ª audiência de extradição
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, comparece nesta terça-feira perante o tribunal londrino de Woolwich na segunda jornada da audiência de sua extradição à Suécia, onde é requerido pela Justiça devido a supostos crimes de agressão sexual.
Na segunda-feira, primeiro dia de audiência, a equipe legal de Assange pediu que a extradição não seja autorizada porque considera que não há garantias de que ele será submetido a um julgamento justo no país.
Além disso, os advogados do jornalista temem que a Suécia o entregue aos Estados Unidos e ele acabe sendo levado para Guantánamo por ter publicado milhares de documentos confidenciais do governo americano.
Andrew Winning/Reuters | ||
Fundador do WikiLeaks, Julian Assange, chega a tribunal de Londres para segunda audiência de extradição |
Mas a advogado representando a Suécia, Clare Montgomery, afirmou que julgamentos no país são baseados no princípio de que todos merecem uma audiência justa e pública.
Seus advogados argumentam que o governo americano quer castigar o ativista por suas opiniões políticas.
Assange, 39, nega ter cometido crimes sexuais na Suécia e seus partidários qualificam de injusta a solicitação de extradição.
Está previsto que o processo acabe nesta terça-feira, mas ainda não se sabe se o juiz Howard Riddle emitirá uma sentença.
Personalidades como o escritor Tariq Ali e o político Tony Benn, que preside a coalizão "Stop the War" (Pare a Guerra), contrária à Guerra do Iraque, expressaram preocupação de que Assange seja extraditado para os EUA.
"Se for para a Suécia, os americanos o levarão aos EUA e como Bradley Manning, que começou este trabalho [de filtrar documentos confidenciais], pode facilmente ser submetido a um regime de isolamento e receber um julgamento injusto", disse Benn.
Manning é o soldado americano suspeito de filtrar os documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks e atualmente está preso em uma prisão militar perto de Washington.
Ali afirmou que a sorte de Assange "pode ser a mesma que a de Bradley Manning" se for deportado.
CASO
O australiano foi acusado de agressão sexual por duas mulheres do país escandinavo com as quais manteve relações sexuais durante uma estadia em Estocolmo no mês de agosto do ano passado.
As duas mulheres o acusam, entre outras coisas, de havê-las forçado a manter relações sexuais sem preservativo. Ele afirma que as relações foram consensuais e acusa a Suécia de manter interesses políticos no processo, querendo desmerecer o trabalho do WikiLeaks.
Ele está atualmente em liberdade assistida, após pagar fiança. Desde então, vive em Ellingham Hall, na mansão de um amigo, a 200 km a leste de Londres.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias sobre Assange
- Criador do WikiLeaks defende sua inocência em corte de Londres
- Defesa de Assange diz que não teria julgamento justo na Suécia
- Fundador do WikiLeaks vai à Justiça britânica na segunda
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice