Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/02/2011 - 10h07

Coreias anunciam que reunião militar terá continuidade

Publicidade

DA EFE, EM SEUL

Coronéis das duas Coreias decidiram nesta terça-feira continuar amanhã, quarta-feira, sua reunião de trabalho na zona fronteiriça de Panmunjom, na busca de um acordo para reduzir as tensões na península, informou a agência local Yonhap.

O coronel sul-coreano Moon Sang-gyun e o norte-coreano Ri San-kwon, dois veteranos neste tipo de negociação, realizaram nesta terça-feira o que foi o primeiro encontro de responsáveis dos dois países desde seu enfrentamento com disparos de artilharia de 23 de novembro na zona da ilha sul-coreana de Yeonpyeong.

O encontro, o primeiro de caráter militar desde setembro, foi concluído na última hora da tarde, depois que se prolongasse mais do que o previsto, e se retomará na quarta-feira às 10h do horário local (23h do horário de Brasília), o mesmo horário que começou nesta terça-feira.

Seu objetivo é fixar a agenda, lugar e data de uma reunião de Defesa de maior nível a fim de tratar assuntos pendentes e melhorar as más relações entre Seul e Pyongyang.

"Ambas as partes tentam recortar diferenças sobre a agenda e os procedimentos para conversas militares do mais alto nível, tais como o nível dos representantes e a data", informou o porta-voz do Ministério sul-coreano de Defesa, Kim Min-seok.

A reunião do mais alto nível poderia ser protagonizada pelos ministros da Defesa das duas Coreias, algo que não se ocorre desde 2007.

O Ministério da Defesa sul-coreano reiterou que a reunião de ministros não seria possível se a Coreia do Norte não se desculpar e se responsabilizar pelo "ataque" à ilha sul-coreana de Yeonpyeong e do afundamento, em março de 2010, da embarcação militar sul-coreana Cheonan, quando morreram 46 tripulantes.

Os dois incidentes na zona fronteiriça do Mar Amarelo (Mar Ocidental) elevaram a tensão entre as duas Coreias e deterioraram as relações entre Seul e Pyongyang, além de causar uma detenção brusca na ajuda humanitária e os projetos conjuntos.

Até o momento Coreia do Norte negou que tivesse atacado o navio de guerra sul-coreano.

Ao mesmo tempo, argumenta que abriu fogo com artilharia sobre Yeonpyeong, o que causou quatro mortes sul-coreanas no dia 23 de novembro, em resposta às provocações da Coreia do Sul, que nas proximidades realizava manobras navais, com disparos de artilharia.

Desde o início de 2011 a Coreia do Norte solicitou em várias ocasiões criar um diálogo para reduzir a tensão com a Coreia do Sul e reativar projetos econômicos conjuntos e a ajuda humanitária, enquanto Seul reivindica a Pyongyang concessões sobre seu programa nuclear.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página