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Brasil pede resultados "concretos" na reforma das Nações Unidas
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DA EFE
Os quatro países que buscam uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU --entre eles o Brasil-- pediram nesta sexta-feira resultados "concretos" nos próximos meses nos esforços para reformar a composição do principal órgão de segurança internacional.
Representantes de Brasil, Alemanha, Índia e Japão indicaram, depois de se reunirem em Nova York, que tentarão obter avanços tangíveis antes da conclusão do atual período de sessões da Assembleia Geral da ONU, em setembro.
"A pressão vai aumentar aqui nas Nações Unidas para que seus membros finalmente enfrentem o desafio de abordar a reforma do Conselho de Segurança de uma maneira integral, ajustando-o à atual realidade geopolítica", disse em entrevista coletiva o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
Também participaram da reunião realizada na Missão da Índia nas Nações Unidas o ministro das Relações Exteriores do próprio país asiático, S.M. Krishna, seu colega alemão, Guido Westerwelle, e o secretário de Estado das Relações Exteriores japonês, Takeaki Matsumoto.
O chefe da diplomacia alemã disse que a autoridade da ONU diminuirá se o organismo não "refletir o mundo tal como é hoje", e fez o apelo para que a instituição aproveite que atualmente seu país, Brasil e Índia fazem parte do Conselho de Segurança, no qual também estão "pesos pesados" africanos como Nigéria e África do Sul.
Os quatro países indicaram em comunicado conjunto que redobrarão nos próximos meses os esforços para impulsionar o processo de reforma, embora não tenham precisado quais objetivos pretendem alcançar antes de setembro.
Segundo manifestaram, a "maioria arrasadora" dos 192 países que integram a organização apoia a ampliação dos membros permanentes e não-permanentes do Conselho de Segurança, assim como a maior representação dos países em desenvolvimento.
Atualmente, o Conselho é composto por 15 membros, dos quais cinco (França, China, Reino Unido, Estados Unidos e Rússia) são permanentes e têm poder de veto.
Os outros dez são escolhidos pela Assembleia Geral para mandato de dois anos.
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