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12/02/2011 - 10h18

Queda de ditador egípcio mostra fracasso dos EUA, diz Irã

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DA FRANCE PRESSE, EM TEERÃ (IRÃ)

O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Said Jalili, afirmou neste sábado que a queda do ditador egípcio, Hosni Mubarak, demonstra o "fracasso dos Estados Unidos e do sionismo" na região.

Mubarak renunciou ao seu governo de 30 nesta sexta-feira, sucumbindo a 18 dias de intensos protestos que levaram milhares às ruas do cairo e outras cidades do Egito. A notícia foi recebida com festa pelos egípcios, que enfrentam agora o desafio da transição à democracia.

"A coincidência da queda de Mubarak com o aniversário da Revolução Islâmica do Irã demonstra que 11 de fevereiro é o dia da vitória dos povos da região, e o dia de fracasso dos Estados Unidos e do sionismo", declarou Jalili.

"Mubarak e os apoiadores americanos ouviram a voz do povo egípcio com 30 anos de atraso", completou.

O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, afirmou que "os acontecimentos na Tunísia e no Egito são uma chamada de atenção para todos os ditadores que permaneceram no poder oprimindo seus povos e ignorando os pedidos verdadeiros".

Na sexta-feira, antes da queda de Mubarak, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que está surgindo um novo Oriente Médio, livre da influência dos Estados Unidos e de Israel.

Falando em um comício em Teerã para marcar o 32º aniversário da revolução iraniana, Ahmadinejad disse que graças à "vigilância e à resistência das nações" será possível ver "um novo Oriente Médio se materializando sem a América e o regime sionista".

O presidente disse os eventos no Egito e na Tunísia foram influenciados pela derrubada da monarquia iraniana em 1979, que levou ao surgimento do atual regime islâmico no país persa.

 

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