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09/03/2011 - 21h49

Morte de manifestante dá munição a oposição no Iêmen

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DA REUTERS, EM SANAA

A morte de um manifestante antigoverno no Iêmen provocou o recrudescimento das ações contra o governo do ditador Ali Abdullah Saleh, no poder há 32 anos, afirmaram partidários da oposição. Eles prometeram nesta quarta-feira não abandonar os protestos depois da violência.

Testemunhas afirmaram que Abdullah Hameed Ali, 28, foi baleado na cabeça na noite de terça-feira, depois que policiais e agentes de segurança atiraram contra um grupo que montava barracas na frente da Universidade de Sanaa --área que se tornou o epicentro do levante civil.

"Eles investiram contra nós com suas armas e cassetetes e começaram a atirar", disse Raafat Baji, um dos cerca de 80 feridos no ataque.

A agência de notícias estatal Saba atribuiu o tiroteio a homens armados ligados a um líder tribal e disse que a polícia procurava os culpados. Integrantes da oposição negaram essa versão e disseram que o ataque demonstrava o desespero de Saleh.

"Esses ataques indicam o começo da desintegração do regime diante da revolução da juventude", disse Mohammed Qahtan, porta-voz da coalizão da oposição no Iêmen.

Vizinho da Arábia Saudita e o país mais pobre da Península Arábica, o Iêmen tem registrado uma série de protestos nas últimas semanas inspirados pelas insurreições na Tunísia e no Egito.

Cerca de 30 pessoas morreram até agora com a revolta. Analistas advertiram que a situação pode piorar rapidamente.

 

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