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10/05/2011 - 15h34

Presidente do Chile se ausentará de Bicentenário do Paraguai

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DA ANSA, EM SANTIAGO DO CHILE

O presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou que não participará dos festejos do Bicentenário da Independência do Paraguai e que seu país será representado no evento pelo ministro de Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno.

A razão divulgada pelo governo é que Piñera estaria com a agenda muito carregada por causa da proximidade do discurso de 21 de maio, ocasião em que o mandatário chileno deve expor à população seus principais objetivos e realizações no último ano em um pronunciamento no Congresso.

A oposição chilena, no entanto, acredita que a falta de Piñera no evento, que ocorrerá entre os dias 14 e 15 de maio, se deva à presença já confirmada do presidente peruano, Alan García, em Assunção.

O senador chileno Jorge Pizarro disse, em entrevista a rádio chilena Cooperativa, que seria "péssimo" se a real razão da falta de seu presidente se desse por conta da presença de García.

"Não somente é de mau gosto, como reflete uma fraqueza", disse o senador. Para ele, "seria um erro ou uma falta de delicadeza com o povo paraguaio, o que é imperdoável".

Outro agravante na situação é o fato do chefe de Estado paraguaio, Fernando Lugo, ter comparecido na celebração do Bicentenário da Independência chileno, em setembro de 2010, mesmo em meio a um tratamento contra um câncer linfático.

Senadores governistas negam a versão divulgada pela oposição. Segundo o presidente do partido de direita União Democrática Independente (UDI), Juan Antonio Coloma, "as viagens internacionais acontecem em função dos interesses do país", e não da presença ou falta dos demais mandatários.

Ainda segundo Coloma, apesar de García ter sido "o presidente peruano mais hostil com o Chile nos últimos anos", isso não é motivo para deixar de comparecer a um evento.

Em janeiro de 2008, o Peru apresentou uma demanda à Corte Internacional, em Haia, para fixar a delimitação de limites com o Chile, mas o país defende que os tratados pesqueiros já servem como acordos de fronteiras marítimas, causando um conflito entre as duas nações.

 

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