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08/08/2011 - 09h54

UE reafirma confiança em medidas da Itália para enfrentar crise

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DA ANSA, EM BRUXELAS (BÉLGICA)

São Paulo, SP (FolhaNews) - A União Europeia (UE) disse nesta segunda-feira acreditar que as medidas tomadas pela Itália são adequadas para conseguir uma estabilização dos mercados.

Em comunicado, o presidente do bloco, Herman van Rompuy, indicou que é favorável "às decisões da Itália e da Espanha para reforçar a disciplina fiscal e o crescimento, que contribuem com a estabilidade da zona do euro".

Por sua vez, um dos porta-vozes da Comissão Europeia afirmou que, com os anúncios de ajustes econômicos dos dois países, eles não precisarão de um plano de ajuda externa para superar a crise econômica.

"Não vemos nenhuma necessidade de planos de ajuda para a Itália e Espanha", defendeu o porta-voz.

A Comissão Europeia e a UE têm "confiança nas medidas tomadas por Roma", consideradas "suficientes para acalmar os mercados e trazer de volta a estabilidade financeira" pelo representante do bloco dos países europeus, acrescentou.

O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o ministro das Finanças, Giulio Tremonti, anunciaram na sexta-feira a aceleração de um pacote de austeridade aprovado pelo Parlamento para alcançar o equilíbrio orçamentário a partir de 2013, ao invés de 2014.

O pacote, cujos detalhes não foram divulgados, prevê também uma reforma no mercado de trabalho a partir da liberalização das "profissões fechadas", para as quais é necessário formação específica.

A Itália está no centro dos temores de uma nova onda da crise da dívida europeia, ao lado da Espanha. Mas, diferentemente da Grécia, que foi resgatada duas vezes, a Itália tem uma economia grande que pode arrastar os países da zona do euro para o buraco.

A taxa de juros dos títulos italianos, que já está acima dos 6%, aumentou acentuadamente, agravando a preocupação sobre a situação insustentável da dívida da Itália. Tal cenário se deu apesar da intervenção do Banco Central Europeu, que, pela primeira vez desde março, começou a comprar títulos em uma tentativa de evitar que a crise da dívida engula a Itália.

Em um sinal da situação italiana, o Produto Interno Bruto (PIB) italiano cresceu apenas 0,8% no segundo trimestre de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo os dados provisórios divulgados na sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat), o crescimento do PIB será de 0,7% em 2011, número abaixo das estimativas do governo de alta de 1,1%.

 

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