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07/08/2012 - 05h00

Governo paulista contesta artigo de Marta Suplicy

MARCIO AITH,
SUBSECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
(SÃO PAULO, SP)

É gravíssima a atrocidade estatística cometida pela senadora Marta Suplicy em sua última coluna (Violência no Limite, "Opinião", 4/8). Segundo ela, São Paulo foi o Estado que teve mais casos de mulheres assassinadas no Brasil em 2010. A senadora diz usar como base o Mapa da Violência, do Instituto Sangari, mas o levantamento informa justamente o contrário.

São Paulo, com 3,1 assassinatos por 100 mil habitantes, é o Estado com o segundo menor índice do país. Aliás, trata-se do único ranking divulgado pelo instituto, o que compara a taxa por 100 mil habitantes em todas as 27 unidades da Federação. E São Paulo ocupa a 26ª posição, numa comparação dos mais violentos para os menos violentos.

E como foi, então, que a senadora chegou à conclusão diametralmente oposta? Ela comparou apenas os números absolutos de assassinatos, desprezando a brutal diferença entre as populações dos Estados. Na melhor das hipóteses, um erro primário. Nesse sentido, sua coluna desinforma e subestima a inteligência de todos. A senadora Marta Suplicy deveria admitir seu erro. Por uma questão de honestidade.

RESPOSTA DA COLUNISTA MARTA SUPLICY - Gravíssima e vergonhosa é essa reação! Os números são absolutos, como está claro no artigo. A perda de 663 vidas mostra a gravidade do caso e a inércia do Estado. A morte de mulheres é somente um dos aspectos do fracasso da política de combate ao crime em São Paulo. Ação!

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