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10/08/2012 - 05h00

Leitores criticam reserva de vagas em universidades para cotas

O Senado brasileiro demonstrou, mais uma vez, sua tendência irresponsável e populista ao aprovar projeto que reserva para cotistas 50% das vagas em universidades federais. Compreendo que as cotas ajudem a corrigir algumas distorções, mas reservar metade das vagas é de uma insensibilidade monstruosa. Esperar que os nossos diligentes representantes optem pelo caminho mais difícil (o de melhorar o ensino público), nem pensar.

ANTONIO PEDRO DA SILVA NETO (São Paulo, SP)

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É estranho perceber que a lei que destina 50% das vagas de universidades federais a cotistas tira parte da autonomia das universidades, enquanto o governo não faz planos para a melhoria da educação básica no país. Evidencia-se que o sistema de cotas vem para suprir uma necessidade educacional antiga.

BIANCA OLIVEIRA ALMEIDA (Itajubá, MG)

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Em relação ao artigo Para onde vão as nossas universidades, de Ricardo Antunes (Tendências/Debates, 6/8), é necessário esclarecer que as instituições privadas se submetem à autorização e à avaliação do MEC. O preconceito contra as instituições privadas de ensino superior foi vencido na Constituição de 1988, que estabelece a coexistência entre instituições públicas e privadas.

O fato de as instituições públicas estarem, segundo ele, ministrando cursos em galpões ou com professores com salários baixos não justifica o ataque gratuito às instituições privadas.

Outro equívoco é o que o autor diz sobre o ProUni (Programa Universidade para Todos). O programa se revelou importante na expansão das vagas e no acesso de alunos egressos de escolas públicas. A visão do artigo é elitista e ainda desconsidera que universidades, centros educacionais e faculdades têm missões diferentes.

GABRIEL MARIO RODRIGUES, secretário-executivo do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular (Brasília, DF)

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