Leitores comentam entrevista com ministro Henrique Meirelles
HENRIQUE MEIRELLES
Os argumentos utilizados pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, têm certa coesão até a Folha perguntar sobre o imposto para os mais ricos. Ali, fica claro que ele recua ante a ética e a coerência e mostra que não quer aumentar impostos para os seus senhores.
IURY ALMEIDA E BELCHIOR (Campo Belo, MG)
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Henrique Meirelles é um ponto fora da curva no lodaçal da política brasileira. Nossos políticos evitam encarar os problemas de frente, preferindo o ilusionismo e o contorcionismo para se manterem no poder. É hora de os eternos vendedores de ilusão sofrerem o tratamento que merecem: a defenestração definitiva da política e da vida pública. Os eleitores têm o meio e o poder para aplicar tal punição: o voto.
CLOVES OLIVEIRA (Valinhos, SP)
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SUCESSÃO NA PGR
Espero que a nova procuradora-geral consiga melhorar o desempenho da Procuradoria sem se curvar ao que quer o péssimo governo e seus apaniguados, entre eles alguns ministros do Supremo e integrantes do péssimo Congresso. Ela já começou pecando, com o encontro obscuro com o presidente, mas quem não tem pecado que atire a primeira pedra. Vamos aguardar para ver o que teremos nos próximos anos.
RUBENS R. C. SCARDUA (Mogi Guaçu, SP)
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A equipe de veteranos no passado se mostrou eficiente no combate à corrupção? É claro que não. Se tivesse sido, não teríamos chegado aonde chegamos. Alguém consegue dizer que os personagens e famílias que dominam e controlam a vida política deste país há muitíssimas décadas somente agora se desvirtuaram? Faz supor que a equipe esteja sendo montada justamente para abafar os escândalos pelo caminho "legal".
MAURO TADEU ALMEIDA MORAES (Curitiba, PR)
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As trocas são necessárias, mas sempre geram dúvidas e ansiedade. A conferir!
JOSE FRANCISCO FILHO (Belo Horizonte, MG)
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MBL E PSDB
Nenhuma novidade! Todos são iguais. Por que não se uniriam para disputar uma eleição? Era namoro antigo e agora querem casar.
NATANAEL BATISTA LEAL (Brasília, DF)
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Todo interesse político vindo de jovens e de suas mobilizações para uma gestão honesta e voltada para o interesse do país será bem-vindo. Precisamos de vitalidade e ideias novas, não importa se de direita, esquerda ou centro, desde que foquem o bem-estar da população.
NEUSA DEOS (São Paulo, SP)
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O MBL se travestia de movimento civil quando na verdade estava defendendo os seus corruptos.
RONALDO LUIZ MINCATO (Campinas, SP)
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COLUNISTAS
A temerosa noite que libera, de uma mala preta, crise econômica, social e política, descrença geral no país, recessão, criminalidade fora de controle, 13 milhões de desempregados, 60 milhões de endividados, Estado quebrado com criminosos no poder, para o colunista Joel Pinheiro da Fonseca, tem apenas um responsável: a masoquista plebe rude que elegeu por quatro mandatos os governos do PT. Para o articulista, dentro dessa mala preta de Pandora esconde-se ainda a esperança: o PSDB. Safa!
ILMA CECÍLIA M. DE LEY LEITE (Rio de Janeiro, RJ)
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Oportuno o título da coluna de Bernardo Mello Franco sobre o recém-nascido semidistritão, ou distritão misto. Particularmente, acredito que o primeiro nome se encaixe melhor, afinal, temos semipartidos, semipolíticos, semigovernos, Semicongresso e semidemocracia. E não chegamos a lugar nenhum. São como as tomadas de três pinos, que exigem adaptadores e gambiarras.
ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)
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Como sempre, muito bom o artigo de Bernardo Mello Franco. Que tal se o Legislativo acelerasse o já bem encaminhado projeto do fim do foro privilegiado? Que tal se a ministra Cármen Lúcia e o STF dessem andamento a esse assunto (claro, se Gilmar deixasse)? Os políticos não teriam por que executarem qualquer plano para permanecerem no poder. O assunto estaria resolvido. O que os impede? É só quererem, pois a ministra já disse escutar sempre a voz das ruas.
NICOLA GRANATO (Santos, SP)
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REFORMA POLÍTICA
Sobre a boa entrevista do ministro Luís Roberto Barroso, não existe um sistema eleitoral que seja a salvação do Brasil. Muitas coisas importantes podem melhorar a política em nosso país e o ministro aponta algumas delas. Eu indicaria mais uma: o Judiciário deveria deixar para os políticos a tarefa de estabelecer as regras. A cláusula de barreira, por exemplo, foi votada em 1995, mas derrubada pelo STF às vésperas da eleição de 2006, quando entraria em vigor. Essa decisão possibilitou o surgimento de pelo menos mais 15 partidos no decorrer de uma década.
GLEISI HOFFMANN, senadora e presidenta nacional do PT (Brasília, DF)
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PEÃO DE BARRETOS
A reportagem "Por amor a rodeio, médicos e gestora trabalham de graça na Festa do Peão" mostra com sensibilidade quanto a festa inspira pessoas das mais diferentes atividades a doar seu tempo e seu conhecimento para que se mantenha a tradição do peão de boiadeiro, que tanto contribuiu para a formação deste país. Nosso país foi formado pela diversidade cultural e de pessoas. Importante que a Folha tenha ressaltado, respeitado e dado a devida importância a essa diversidade.
HANELORA AMARAL, advogada (São Paulo, SP)
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