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16/03/2011 - 02h30

Japão, Obama, Cine Belas Artes e quadrinhos

DE SÃO PAULO

Japão

Discordo vigorosamente da leitora Naiara Cristina Cardozo ("Painel do Leitor", 15/3), que associa o terremoto e o consequente tsunami que atingiram o Japão à intervenção humana. Não há qualquer possibilidade das ações do homem sobre a Terra terem influenciado o deslocamento das placas tectônicas que causaram o terremoto, da mesma forma que não há qualquer possibilidade de evitar que este ou outros deslocamentos continuem a ocorrer ou de reduzir sua progressão. Precisamos combater os abusos da humanidade que ferem nossa bela morada, mas sem superstições ou crenças infundadas.

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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Interessante o editorial sobre o Japão ("Síndrome do Japão", Opinião, 15/3), especialmente o trecho que fala da suposta "infalibilidade associada à cultura tecnológica japonesa de qualidade e segurança".
Que tudo isto sirva de reflexão ao mundo, que embarcou no sonho do consumo sem pensar nos pesadelos vindouros.
Minha solidariedade e pensamento positivo ao Japão, que tem aqui no Brasil um pedacinho do seu povo.

RENATO PIRES DA SILVA (São Paulo, SP)

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O jornalista Clóvis Rossi está errado em suas impressões. Fenômenos tectônicos de grandes proporções em nada têm a ver com a ação humana como ele insinua em seu texto "Tsunamis e cismas" (Opinião, 13/3), citando dois de seus leitores, igualmente desinformados.
É preciso ter mais responsabilidade ao escrever sobre aquilo que desconhece, pois o poder de alcance da Folha é forte. É uma postura muito fácil essa de atribuir ao homem a culpa pelas catástrofes naturais. Feito o estrago, cabe a nós, professores, desconstruir no varejo aquilo que a imprensa provoca no atacado.

EDILSON ADÃO (São Paulo, SP)

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Países árabes/Japão

Que as revoltas nos países árabes e o terromoto/tsunami no Japão, com consequente exposição da nossa dependência energética do petróleo e do átomo, provoquem um momento de reflexão sobre a fragilidade das nossas convicções, a irresponsabilidade de muitos governantes, a cobiça de certas nações e a urgência de desenhar, de baixo para cima, um novo equilíbrio mundial. Que a dignidade e a compostura com as quais árabes e japoneses enfrentam suas tragédias sirva-nos de exemplo para enfrentar mais este desafio e para escolher em que mundo queremos viver.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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Obama no Brasil

Sugiro que os srs. não usem o adjetivo "histórico" para a visita do presidente americano Barack Obama ao Brasil. Primeiro, porque não tem nada de histórico em visitas de presidentes americanos, posto que todos eles vêm conhecer favelas, ouvir batuque e assistir gente sambando ou lutando capoeira.
Histórico será, talvez, o dia em que não se levar estrangeiros para conhecer as nossas valas a céu aberto, e sim locais bonitos e aprazíveis. Em segundo lugar, para quem não sabe, "histórico" significa um fato que existiu no passado ou ainda, forçando um pouco, que teve muita relevância. Só saberemos se esta visita de mais um presidente americano ao Brasil será histórica daqui há alguns anos.

MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO (Florianópolis, SC)

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Será um acontecimento marcante o presidente Barack Obama discursando para o Brasil e para o mundo, domingo, na Cinelândia (Mundo, 15/3). Não poderiam ter escolhido palco melhor.

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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O presidente dos Estados Unidos vem ao Brasil e vai discursar na Cinelândia (Mundo, 15/3). Palco da resistência à ditadura militar, a Cinelândia não merece isso. Obama vai pedir desculpas ao povo brasileiro pelos anos de ditadura militar e pela cobiça imperialista permanente sobre nossas riquezas?

EMANUEL CANCELLA (Rio de Janeiro, RJ)

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Cine Belas Artes

Primeiro foi o Canecão, no Rio de Janeiro, um dos maiores templos da MPB. Agora é o Cine Belas Artes, em São Paulo, que tem data de morte anunciada [Ilustrada, 15/3). Por que não há sensibilidade em preservar patrimônios culturais? Já avançamos tanto na preservação de monumentos e sítios históricos, mas não temos a mesma atenção com a história recente do cinema, do teatro, da música, das artes plásticas etc.

CLÁUDIO FERREIRA (Brasília, DF)

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Quadrinhos

A iniciativa da leitora Nadege Ferreira Rodrigues Jardim ("Painel do Leitor", 15/3) em se manifestar sobre o quadrinho do cartunista Allan Sieber (Ilustrada, 12/3) foi bem oportuna.
Assim como ela, fiquei surpresa ao me deparar com a crítica que este sr. fez ao teatro infantil. Sabemos que em todos os ramos de atividade existem os bons e os maus profissionais, mas fica claro que Allan não tem conhecimento da qualidade dos espetáculos infantis que são produzidos atualmente. Falo isso com vasta experiência, tenho dois filhos e sobrinhos na faixa de 4 a 10 anos. É evidente que este sr. não tem mérito para tratar deste assunto.
O teatro infantil não é só diversão, traz grande contribuição na formação das crianças, estimulando o senso crítico, o interesse pelas diversas culturas e relações humanas. Provavelmente Allan Sieber não teve essa experiência na sua infância. Sendo assim, deveria pesquisar o assunto antes de criticar maldosamente uma arte que envolve não só os artistas que à ela se dedicam, mas também crianças e adultos que possuem a felicidade de se deixarem levar pela magia lúdica que os espetáculos proporcionam. Emoção que este sr. desconhece.

CARMEN CORREIA VALADARES (São Paulo, SP)

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