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11/10/2012 - 10h30

Chaplin brinca com emoções e sentidos em 'Luzes da Cidade'

DE SÃO PAULO

Tudo começa numa manhã quando o prefeito inaugura uma estátua, mas ao retirarem o pano que cobre o monumento, a multidão vê o nobre vagabundo dormindo no colo de uma das figuras.

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Logo na primeira cena de "Luzes da Cidade", Chaplin investe contra o que a maioria via como progresso. O discurso do prefeito soa como puro ruído. É o artista mudo resistindo ao cinema sonoro.

O filme, de 1931, é o quinto volume da Coleção Folha Charles Chaplin, que chega às bancas neste domingo.

Veja vídeo

A história está centrada no amor do vagabundo por uma florista cega. Paralelamente, surge a amizade improvável de Carlitos com um bêbado milionário, que ele encontra tentando cometer suicídio.

Reza a lenda que Chaplin refez 342 vezes a cena em que o vagabundo compra uma flor, pois não conseguia encontrar uma maneira de mostrar a garota cega confundindo Carlitos com o milionário.

A paixão instantânea motiva o personagem a lutar para que a jovem realize a cirurgia que pode restaurar sua visão.

Com humor e sensibilidade, Chaplin abre mão do som para brincar com os sentidos do público, aproximando-o do mundo da bela florista.

É ela que, ao enxergá-lo pela primeira vez, nos lembra das muitas formas de se perceber Charles Chaplin.

 

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