Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

15/11/2012 - 07h50

Leitor critica sincronismo entre as OABs e o Judiciário

OLAVO CABRAL RAMOS FILHO
MEMBRO DO CONSELHO DIRETOR DO CLUBE DE ENGENHARIA - BRASIL

A reportagem sobre o debate entre os candidatos à presidência da OAB-SP e a qualidade dos tópicos debatidos merecem lembranças.

Raymundo Faoro era muito mais cientista político do que advogado quando foi presidente da OAB federal. Corria a ditadura militar. Faoro era sincero quando dizia que as OABs defendiam a cidadania.

Para ele era um fato óbvio, visto a partir de sua exemplar maneira de ser e conceituar. Mas as OABs não são sinceras quando, através dos seus dirigentes e associados, reafirmam esse princípio.

A realidade é o perfeito sincronismo corporativista das OABs com o sistema Judiciário brasileiro. Prova disso é que as OABs resistiram, em meados do século 21, a uma reforma mais profunda do sistema Judiciário.

Se opuseram a institucionalização e continuam a resistir a emissão de súmulas vinculantes que levariam, gradativamente, nosso sistema em direção dos campos verdejantes da "common law". Como pretendeu, tentando acelerar esse processo, o ministro da Justiça quando visitou o "chief justice" do Reino Unido em abril de 2005.

Tudo confirmado pelos pomposos e, como diria Graciliano Ramos, chinfrins debates entre os candidatos a todas as eleições de todas as OABs.

 

EnqueteVeja +

'Rolezinhos'

A polícia deve impedir os "rolezinhos" nos shoppings paulistanos?

Publicidade

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página