Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
01/06/2007 - 02h30

Fumo, maniqueísmo, futebol, justiça, USP

Fumo

"É de conhecimento de todos que o cigarro provoca diversos males a saúde do usuário, chegando, inclusive, a causar a morte de milhares de pessoas.
Se isso é de conhecimento de todos, até por ser amplamente divulgado pela mídia, por que as autoridades não tomam providências mais enérgicas contra esse produto nocivo à saúde do brasileiro e proíbe a sua comercialização? Não seria mais lógico?
Aliás, as bebidas alcoólicas, que também causam um grande mal à sociedade, poderiam entrar nesse rol e ter sua venda proibida também."

ALEX ALVAREZ GARBINO (Mauá, SP)

-

Maniqueísta

"Fiquei surpresa com o fato de um autor do gabarito de Rubem Alves mostrar-se tão simplista em seu artigo 'A ética angelical' (Cotidiano, 29/5): mundo celestial perfeito x mundo pecaminoso, esquecendo-se de que o mundo real é bem mais complexo. Sua visão de igreja, infelizmente, não ultrapassou sua experiência de criança, mantendo-se maniqueísta, como é próprio desta fase.
Se a igreja olhasse somente para os anjos, a humanidade não se teria beneficiado de tantas ações sociais e culturais ao longo dos séculos."

ELOISA MIGUEZ (Jacareí, SP)

-

Futebol nas alturas

"Mediante la presente, deseo dirigirme a usted en referencia a la reciente prohibición de la FIFA a los partidos de fútbol en ciudades de altura superior a los 2.500m.
Este intento de prohibición no es nuevo, ya que en el año 1996 se intentó hacer lo mismo, pero se logró un triunfo contundente de la posición boliviana, gracias, entre otros factores, a la comisión boliviana que viajó a Europa y a Jacques Chirac (entonces presidente de Francia). Posteriormente, dicha posición de defensa de la altura fue ratificada en un congreso médico auspiciado por la Fifa el año 2000. ¿Por qué reaparece nuevamente este tema en la Fifa? Aparece, muy probablemente, porque existen instituciones y personalidades (dirigentes, futbolistas y periodistas) tanto de la Argentina como del Brasil, que no aceptan la posibilidad de perder sus partidos eliminatorios en La Paz, Quito, Bogotá o Cuzco. Hay, desde hace muchos años, una campaña internacional de ambos países (basta con ver y oír los comentarios de sus periodistas en la televisión y los periódicos) en contra de la altura de La Paz y las demás ciudades sudamericanas mencionadas.
Los 2.500 metros que se ponen como un límite para la práctica del fútbol, son totalmente arbitrarios y no admiten un razonamiento lógico simple, ¿por qué no podrían ser 2.400, 2.700 o más de 3.000m? Analicemos, como ejemplo, el caso de la Ciudad de México (2.235m sobre el nivel del mar). En dicha ciudad se han jugado las finales de dos campeonatos mundiales, pero según la nueva determinación de la Fifa, si la ciudad de México estuviera a 250m más de altura sería imposible organizar un nuevo campeonato mundial. En otras palabras, ¿250m son la diferencia entre poder jugar fútbol y no poder hacerlo?, ¿a partir de los 2.500m es inhumana su práctica y menos de esa altura es humana?, ¿si hay una población a 2.499m se le admitirían partidos de fútbol internacionales?
En el mismo sentido, ¿no es inhumano, acaso, jugar en ciudades con temperaturas superiores a los 40º grados o con humedades mayores al 90%?, ¿por qué no se prohíbe la práctica del fútbol en dichas ciudades?, ¿no será porque están en países como Argentina y Brasil?
Bolivia participa en torneos internacionales de fútbol desde 1928, aquí han venido las mayores figuras sudamericanas del deporte y no han tenido ningún problema. No ha habido, en todo este tiempo, ningún caso de enfermedad o problemas de salud de ningún futbolista debido a la altura. Hace varias décadas no había queja alguna de los equipos sudamericanos por la altitud de nuestra ciudad claro, venían a La Paz, nos goleaban y se iban felices todo comenzó cuando en 1993 Bolivia le quitó el invicto en eliminatorias a Brasil ganándole por dos goles a cero, eso no nos perdonan hasta el día de hoy.
Hay una clara coincidencia entre las derrotas de Brasil y Argentina en La Paz y su excusa de la altura, porque cuando nos ganan (Final Copa América 97) nadie se acuerda de los 3.600m.
¿No tenemos todo el derecho de ganar en el fútbol en nuestro propio territorio?, ¿tenemos, acaso, que bajar a nivel del mar para hacerlo?, ¿eso sí es más humano y saludable como sostiene ahora la Fifa?, ¿no es el fútbol un deporte universal que puede ser practicado en cualquier lugar del mundo como predican cada cuatro años?"

PABLO PÉREZ AYALA (La Paz, Bolivia)

-

Justiça

"A afobada resolução do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) de aprovar resolução que entre outras permite a abertura de investigações contra policiais suspeitos de praticar crimes é ilegal.
Esse ato administrativo 'interna corporis' vem no momento em que o Brasil inteiro, apesar, em tese, de alguns excessos, apoiar a destemida atuação da Polícia Federal.
A Polícia Federal agiu nesse caso da Gautama com a autorização do Poder Judiciário. O controle da atividade policial é realizado diuturnamente, pela própria polícia, pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público, pela sociedade e pela imprensa. Por isso que aqueles que exorbitam devem ser responsabilizados, mas observando os mandamentos constitucionais.
Aliás, a Constituição Federal é clara em relação às funções do Ministério Público e da Polícia Judiciária.
Na verdade, em suma, o que está por trás disso são os holofotes que a Polícia Federal vem conseguindo com suas mais diversas operações."

RUYRILLO PEDRO DE MAGALHÃES (Campinas, SP)

-

USP

"Acredito na liberdade de expressão, porém o desrespeito dos alunos da USP com a população de São Paulo é um escândalo. Invadir a reitoria da USP, impedir que outros alunos assistam aulas e destruir suas instalações já eram absurdos, afinal eles são tão 'donos' da universidade como qualquer outro membro da sociedade, os quais pagarão pelos prejuízos, já que esta é pública. Porém o limite foi atingido quando eles decidiram fechar grandes avenidas e vias de acesso a rodovias. Como eles se acham no direito de atrapalhar a vida de milhares de trabalhadores, que acordaram cedo, trabalharam o dia todo e tudo o que queriam era chegar em casa, para seu merecido descanso. E não conseguiram fazê-lo, pois as ruas estavam tomadas por estes baderneiros, que não querem conversar, e sim entrar em confronto proposital com a polícia para posar de vítimas oprimidas. Estes estudantes deveriam, utitilizando-se da sua capacidade intelectual desenvolvida pelo ambiente acadêmico, buscar no diálogo e nos fatos demonstrar seus pontos de vista para assim chegar aos seus objetivos."

ANA LUCIA TANGANELLI OLIVEIRA (Santana de Parnaíba, SP)

 
 

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo - SP, CEP 01202-900).

As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Serviço de Atendimento ao Assinante:

0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman:

0800-015-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman

Acompanhe a Folha no Twitter

Publicidade


Publicidade

As Últimas que Você não Leu

  1.  

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página