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13/07/2007 - 02h30

Sujar as mãos, igreja, Pan, ato público e corrupção

da Folha Online

Sujar as mãos

"Parece que o sr. Renan Calheiros ainda não percebeu que as únicas mãos -a alma e o corpo por inteiro- que estão sujas pelo fétido esterco produzido pelo seu riquíssimo gado, são as suas e de todos aqueles que o protegem."

DAVID NETO (São Paulo, SP)

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Igreja

"Qual é a Igreja fundada e instituída pelo filho de Deus e entregue a Simão Pedro, que tem sucessores até os dias de hoje, que é para todos os povos e que tem sede em Roma?"

PAULO MARCOS G. LUSTOZA (Rio de Janeiro, RJ)

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Pan

"Em vez de investir em educação, saneamento básico e diversificação dos livros, os governantes tupiniquins resolveram hospedar o maior evento da América: os jogos pan-americanos. É mole? Vamos a alguns números: o Censo Escolar, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontou que, em 2006, a educação básica brasileira recebeu 0,9% de matrículas a menos do que em 2005. Parece pouco, mas esse índice mostra que mais de 500 mil deixaram de estudar no ano passado. E o que o governo fez? Preferiu investir no Pan."

RODRIGO CAPELLA (São Paulo, SP)

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Ato público

"Na manhã do dia 10 de julho, ao levar um piauiense para conhecer as ruas e ladeiras da Cidade Alta, em Olinda (PE), fiquei constrangido ante uma cena testemunhada pelo visitante. Chegando ao antigo Mercado de Escravos, fomos atraídos pelos sons de música e foguetório no largo onde fica o Museu Espaço Tiridá e o Teatro Mamulengo Só-Riso. Pensávamos que assistiríamos a um show da mais fina arte popular, mas constatamos que a algazarra vinha de um burocrático ato público, com a presença da prefeita Luciana Santos e alguns dos seus secretários, discursando para uma claque bem ensaiada. Decepcionados, resolvemos perguntar a um transeunte o motivo daquele furdúncio. A resposta gerou ironias no visitante e vergonha no anfitrião. Ficamos sabendo que a administração olindense estava apenas comunicando aos moradores da área a intenção da prefeita em construir uma praça no local. Fala sério! Foi a primeira vez que vi um evento público para festejar a mera intenção de fazer uma obra."

JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

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Corrupção

"O embaixador e ex-ministro Rubens Ricupero diagnosticou muito bem o caos brasileiro, corrupção e violência. Infelizmente hoje em dia não há mais paradigma dos bons princípios da honra, dignidade e respeito (exceto uma pequenina minoria). Em quem vão se espelhar os filhos desses políticos (mensaleiros, sanguessugas e cliente de lobistas)? Que caminho a seguir filhos de juizes que vendem sentenças? Como agirão os filhos de empresários que corrompem o serviço público? Como se comportarão filhos de pais que deixam família de lado e colocam em primeiro lugar a 'balada' e a paquera? Que preparo para a vida terão alunos de um sistema educacional absolutamente falido?
A resposta está aí: desrespeito generalizado, culminando agora com militares subalternos (sargentos controladores) se insurgindo contra os princípios hierárquicos; a 'matilha' da Barra da Tijuca atacando ferozmente uma senhora no ponto de ônibus; traficantes formando governo paralelo. Enfim, desordens de toda espécie. Infelizmente a nação brasileira é o caos."

EXPEDITO TERCEIRO TELES (Praia Grande, SP)

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"Agora que o Brasil está importando tantos produtos da China, é o momento de começar a importar também o que a nação está querendo há muito tempo: a maneira de como punir o político corrupto. Enquanto na China o político corrupto é condenado à pena de morte, no Brasil os políticos roubam descaradamente, continuam protegidos pela legislação e, ainda, podem até candidatar-se a cargo público! É hora de importar o que a China tem de melhor no assunto impunidade. Só assim o nosso país ficará livre de uma vez por todas desta corja de 'bandidos' que rouba tão descaradamente nossa nação."

JANE DUBARUQUE (São Paulo, SP)

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Dólar

"O único problema do dólar baixo é indicar a real situação da alta carga tributária brasileira em nossos produtos, supervalorizado e sua conseqüência na exportação, além de prejudicar o mercado interno."

ANTONIO DE SOUZA D'AGRELLA (São Paulo, SP)

 
 

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