Leitor descobre data de foto com mãe a partir de capa da Folha: 'Importância do acesso ao acervo'

'Tive a ideia de pesquisar as edições de domingo, o dia que meus pais visitavam meus avós'

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Minha Folha Favorita
Neste domingo, Dia das Mães, busquei uma foto minha bebê com minha mãe, Maria Odila de Oliveira Coelho de Souza. Achei essa foto dela comigo na casa dos meus avós perto da então praça Buenos Aires. A questão era de quando era a foto. Como sou de outubro de 1970, essa foto, muito provavelmente, era de 1971, mas quando? Foi quando tive a ideia de pesquisar o acervo da Folha para edições de domingo, o dia que meus pais visitavam meus avós. Foi então que achei, através da Folha Feminina, a edição de 7 de março de 1971, que estava aberta no braço da poltrona. Muito importante o acesso ao acervo por coisas simples como descobrir a data de uma foto casual.
Guilherme de Oliveira Coelho de Souza (São Paulo, SP)

Leitor Guilherme de Oliveira Coelho de Souza com a mãe, Maria Odila, lendo a Folha Feminina, em 1971 - Leitor

Pepe Mujica
"Temos muito mais riqueza, mas somos seres piores, diz Pepe Mujica à Folha" (Mundo, 12/5). Mujica segue analisando o mundo com sabedoria, calma e simplicidade.
Eduardo Medeiros do Paco (São Paulo, SP)

A idade traz sabedoria aos que dedicaram sua vida à comunidade. A avaliação de Pepe Mujica sobre os grupos progressistas, também chamados de esquerda, é perfeita. O caminho para o centro é o que trilhamos até a ascensão do bolsonarismo, mostrando que radicalismo de direita é muito mais fácil de grudar nas pessoas do que uma suposta revolução de esquerda. O velho sábio Mujica deveria deixar mais de seus ensinamentos perenizados para que possamos aprender e apreender.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

Pepe é um dos últimos moicanos da decência política. Homem humilde e sábio. Excelente entrevista.
Vera Lúcia de Oliveira Jesus (Brasília, DF)

Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, durante entrevista à Folha em sua fazenda, Rincón del Cerro, Montevidéu - Nicolás Garrido Monestier/Folhapress

Indenização
"Comissão de Anistia fará reparação coletiva a japoneses mantidos em campo de concentração" (Painel, 12/5). A reparação precisa ser feita. A injustiça feita a muitos japoneses de 1937 a 1945 pelo Estado Novo de Getúlio não separava os alinhados e os não alinhados ao império japonês. Os japoneses fazem parte do povo brasileiro.
Dercio Behm (Torres, RS)

Alianças
"Boulos corre por alianças após avanço de Nunes e coligação restrita à esquerda" (Política, 12/5). Meu estômago até embrulha quando vê as siglas que em 2022 estavam a favor da democracia contra Bolsonaro. Hoje estão com Bolsonaro e Nunes para prefeitura. Só no Brasil que o eleitor sem coerência, a exemplo das siglas partidárias, ainda vota nessa salada ideológica. Não queremos Bolsonaro nessa cidade.
Lênin Camargo (São Paulo, SP)

Extração
"O país do Pacífico que guarda, no fundo do mar, um tesouro para carros elétricos" (Mercado, 13/5). Tudo o que fizermos à Terra, ela nos devolverá. No Rio Grande do Sul, Canadá, Afeganistão ou Ilhas Cook, é imprescindível agir com todo o cuidado possível nas questões ambientais que repercutam economicamente. Talvez, e apenas talvez, seja possível encontrar um meio-termo.
Vitor Luis Aidar Santos (Jaboticabal, SP)

O consumismo só terminará quando arrasar o último pedaço de terra existente. A vida dos seres humanos se tornará inviável.
Daniel Bertelli (São Paulo, SP)

Relevância digital
"Influenciadores digitais ganham relevância com tragédia no Rio Grande do Sul" (Encaminhado com Frequência, 13/5). Influenciadores são o novo "deformador de opinião".
Sérgio Dourado (Belo Horizonte, MG)

Propaganda
"A nova propaganda da Apple é a metáfora do nosso esmagamento" (Becky S. Korich, 13/5). Que viagem este texto, a modernidade já está presente, o jovem atual não liga para simbolismos do passado. A meu ver, o comercial aponta apenas para um lado, tudo em um só lugar. Deixem o saudosismo de lado e abracem o futuro.
Fernando Borges (São Paulo, SP)

Honestamente, não sei se é destruição ou condensação. Tudo o que um toca-discos ou um livro proporcionam está disponível não só no tablete da Apple, mas em qualquer celular. Então, acho que a prensa industrial não está esmagando no sentido de destruir, mas de compactar para dentro do tablet. Com meus 62 anos, sou fã de tudo o que é digital.
Enoque Sampaio (Cajamar, SP)

Considere que a Apple usasse a brilhante ideia de "inversão do anúncio", aflorando todos os símbolos culturais e preservando a autenticidade da "experiência humana". Nada mudaria o "ethos" da empresa, que é dos piores, assim como a ambição por exposição e criação de sentido por uma virtualização da vida.
Jorge Salles (Curitiba, PR)

Desinformação
"Indignação popular não é fake news" (Lygia Maria, 12/5). Excelente artigo, censura só encobre a incompetência do poder público e não ajuda a melhorar nada. Somos um país amador.
Leonardo Oliveira (Manaus, AM)

A jornalista ignora que as mentiras nos causam danos irreversíveis, como as que atacam a reputação de pessoas, não do Estado. Críticas ao Estado são bem-vindas para provocar mudança e melhorias, mas não tem sido este o caso muitas vezes. Tem que regular as redes.
Maria Isabel Castro Lima (Florianópolis, SC)

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência soma sua voz às das dezenas de leitores que o criticaram e reitera o que sempre tem dito: que a liberdade de opinião não é um direito de espalhar mentiras; que a difusão de mentiras, sempre que resultem em danos à vida ou à propriedade, constitui crime; que há um esforço evidente de influenciadores nas redes digitais para sabotar o socorro ao Rio Grande do Sul, bem como monetizar vantagens ou difundir raiva e ódio com fins político-partidários.
Renato Janine Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (São Paulo, SP)

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