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04/09/2007 - 02h30

Elite, Decisões, Acidentes aéreos, Vale, Bebida, PT, Nova gramática, Saúde

da Folha Online

Elite

"Gostaria de estar ao lado do senhor Marcelo Otávio Dantas, escrevendo com ele cada palavra, cada vírgula e cada linha do excelente artigo: 'Excelência, defina elite'.
É impressionante o custo do atraso que domina, desqualifica e expõe o triste sucateamento de todos os setores de ponta da sociedade brasileira.
Até quando vamos continuar a nos enganar?"

MARIA CONSUELO APOCALYPSE JÓIA PAULINI (Ouro Fino, MG)

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Decisões

"A coluna de Igor Gielow (pág. A2, 3/9) relatando a desenvoltura do ministro da Defesa me fez recordar um certo ministro da Casa Civil no início do governo Lula que também se iniciou no mister de governar da mesma maneira que o atual ministro da Defesa. Tomara que seja somente semelhança no estilo de tomar decisões."

JOSÉ CASSIANO DOS SANTOS (Presidente Venceslau, SP)

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Acidentes aéreos

"Realmente o transporte aéreo brasileiro está dando vexame em âmbito mundial, está querendo bater recordes de incompetência por metros quadrados. Sem contar a parte política, claro.
O duopólio das empresas aéreas coloca em disputa seus serviços. TAM e GOL prezam pela quantidade, deixando de lado a qualidade dos vôos nacionais.
Os preços baixos dos bilhetes aéreos não deveriam interferir em companhias de tamanha credibilidade, pois suas capacidades de brigar pelo mercado de transportes acabam com suas pretensões, colocando o povo brasileiro de espectador de bobagens, o que nós não aguentamos mais!
Ridículo continuar assistindo a bobagens alheias, cada um deve correr, reclamar e brigar pela veracidade escondida, sempre escondida!"

FERNANDO ZIMMER (Curitiba, PR)

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Vale

"Sou favorável à reestatização da Companhia Vale do Rio Doce. A privatização da CVRD em 1997 foi um verdadeiro presente dado pelo governo FHC, já que a compra de 41% das ações foi efetuada por R$ 3,3 bilhões pelo grupo que hoje comanda a companhia. Hoje a empresa mineradora vale quase R$ 100 bilhões. Um plebiscito sobre o assunto é fundamental para que a população decida se quer ou não a reestatização da CVRD."

GUILHERME BURATTO DE LIMA (Campinas, SP

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"Num país que, em vez de ter meia dúzia de ministérios, dispõe de mais de três dúzias (daí não cumprir nem mesmo as suas obrigações básicas) só para dar empregos (haja tributo para manter a máquina pública!), reestatizar a Vale do Rio Doce é um erro. Deveríamos, isto sim, é privatizar a Petrobras, que tem sido benemérita para mil e uma agremiações politizadas, com licitações de maior porte sem visar o valor mais favorável, ser cabide de empregos e, obedecendo ordens políticas, praticamente doar alguns dos seus bens internacionais. A Vale foi privatizada em leilão aberto, pela melhor oferta (longe de ser a 'preço de banana'); hoje paga anualmente imposto maior que o seu valor de aquisição, é líder mundial e está em constante crescimento, Na Bovespa, ambas são blue-chips, mas a Petrobras está, devido às injunções políticas, se tornando um 'patinho feio'."

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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Bebida

"O sr. Marcos Mesquita, do Sindicato Nacional da (Indústria da) Cerveja, tem sido muito enfático ao defender a liberdade de publicidade de cerveja, que ele evita dizer que promove o aumento do consumo.
Eu gostaria de saber uma coisa: enquanto nas madrugadas os jovens, sob o efeito da cerveja ('bebida fraca') brigam nas baladas e se arrebentam nos postes, este senhor dorme tranqüilo? Ele tem filhos que tomam cerveja?"

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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PT

"Depois de tantos escândalos, com até dólar na cueca, o PT resolveu criar o Código de Ética para os 'aloprados'. Todos sabemos que o problema do partido não está no Código de Ética, mas sim no Código Penal."

OSWALDO BAPTISTA PEREIRA FILHO (Campinas, SP)

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Nova gramática

"Ruy Castro tem toda razão em suas dúvidas sobre a nova ortografia do português que entraria em vigor no próximo ano ('Expulsos da língua', 3/9, pág. A2). É claro que uma língua é dinâmica, sempre muda. Porém, regras ortográficas estão relacionadas com sistematização. Na nossa língua, o acento é exceção, foi feito para chamar a atenção sobre a pronúncia menos comum de alguma palavra. Assim, muitos acentos diferenciais foram suprimidos por não possuírem mais essa necessidade. Outros remanescentes seriam abolidos agora, mas há os casos de pôde/pode e pára/para que deveriam ser mantidos para realçar a distinção de significados e impedir confusão na leitura. Os mais antigos ainda reclamam da ausência do circunflexo em forma (molde) para diferenciar de forma (contorno, maneira) - o 'Aurélio' registra a primeira como 'fôrma'. Com a premissa de uniformizar a língua escrita nos diversos países que a usam, poderiam estar sendo suprimidos artifícios úteis para evitar confusões. E não é verdade, como defendido por alguns, que há homogeneidade nas demais línguas, como no inglês. Uma empresa química de grande porte, com sede na Alemanha, dispôs nas suas normas internas que seja utilizado o inglês americano, pois há forte distinção com o britânico. Acrescento às considerações do cronista que consta ser o português a única língua do mundo regulada por lei - será que essa 'vai pegar'?"

ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor universitário (Lorena, SP)

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Saúde

"Fiquei mesmo abalada porque Temporão, apesar de todas as evidências, nega 'apagão ou caos' na saúde e diz que 'há problemas localizados', blablablá, e que 'o sistema funciona bem no país todo'. E joga para Haddad a culpa das contratações, que devolve para Temporão a autoria de um suposto novo modelo.
Assim fazem Lula e o PT, que negam o mensalão, o caos aéreo, o apagão na saúde. Todos casos 'localizados, e que o sistema funciona...'
Apesar de um sistema de saúde falido e que submete cidadãos ao maior desrespeito possível, fiquei impressionada com a generosidade de Lula para com os portadores de hanseníase.
Não nego o sofrimento dessas pessoas, até porque não sou burra. Mas seria o caso de o mesmo benefício ser estendido aos tuberculosos que também foram isolados em outros tempos?
Admiro neste governo o cuidado com as prioridades: embelezar aeroportos, reverenciar o caju, dar Bolsa Exílio aos doentes do século passado, culpar a 'herança maldita'.
Como bem diz hoje Igor Gielow, 'Dante estava certo: no inferno, teto é o chão'. Na saúde, literalmente. Seriam as bolsas (exílio hanseníase, ditadura, família etc.) a redenção?"

HELENA DE ALMEIDA PRADO BASTOS (São Paulo, SP)

 
 

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