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28/09/2007 - 02h30

Peixada, Lula e FHC, Oscar, CPMF, metrô, valerioduto

da Folha Online

Peixada

"Que o cidadão Altemir Gregolin nos informe, detalhadamente os custos de planejamento(!!!), produção e veiculação da tal arenga televisiva sobre a Semana do Peixe. Ou que vá pescar em outras águas."

JOÃO LUIZ COSTA CARDOSO (São Paulo, SP)

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Lula e FHC

"Leio na Folha de terça-feira (25/9) que o governo FHC (segundo Eduardo Jorge) é o pai dos projetos do governo Lula; nem tanto. Digamos que este governo ampliou e melhorou algumas iniciativas que existiam e que elas ganharam visibilidade e força. Deram ainda mais certo. Mais o governo atual somou outras tantas propostas e chegou muito mais fundo nos problemas do país. Se não fosse a carta indignada de Eduardo Jorge, eu nem me lembraria do 'maravilhoso' governo tucano, com seus apagões, corrupção jamais investigada, denúncias engavetadas e o país quebrado algumas vezes. Obrigada pela lembrança."

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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CPMF

"Em 1993, o governo gerou o IPMF. que, por pouco, não foi abortado. Mas, ao nascer, descobriram que se tratava de uma menina e, por isso, mudaram seu nome para CPMF. Descobriram também que a criança era superdotada. Que possuía aquelas habilidades de realizar coisas impossíveis, como conseguir dinheiro assim do nada. Com a mudança de governo, aqueles que lhe odiavam e até tentaram lhe destruir passaram a ser seus novos tutores. E logo reconheceram seus poderes e decidiram que ela deveria permanecer fazendo milagres até o final de 2007. Foi nesse período que a jovem CPMF se prostituiu. Passou a ser também dos mensaleiros, dos vampiros, dos sanguessugas, dos amigos de Plutão, do MLST, dos aloprados do dossiê e de toda a galera palaciana. Hoje, o governo enfrenta uma verdadeira batalha para não perder a tutela da CPMF, essa menina de apenas 14 anos, porém dotada de poderes que são capazes de salvar até o próprio governo. Nos últimos dias, o governo cochichou, propôs negócios, deu presentes, fez promessas, pagou em dinheiro e ofereceu cargos, tudo para que ela fique sob sua custódia. Tudo para que a pequena CPMF não deixe o cabaré. Pobre menina, tão jovem e tão falada!"

FRANCISCO RIBEIRO MENDES (Brasília, DF)

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"Com todo respeito ao ministro Guido Mantega, quero dizer-lhe que eu percebo e muito o peso da CPMF em minha conta. Conta essa vinculada ao depósito de meu salário que, com o Imposto de Renda (+1), configura, queira ou não, descarada e pesada bi-tributação. Se os 'nossos representantes', nessa democracia 'mascarada', nada fizeram em favor dos seus eleitores, eu me pergunto: será que é o brasileiro que não sabe votar ou são as pessoas que, quando chegam ao poder, se esquecem dos seus compromissos? Não é, sr. presidente Lula 'dos trabalhadores?'."

DANIELA DUARTE (Itapetininga, SP)

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Túnel do metrô

"Li que na construção do túnel Simplom, que liga a França e a Suíça sob o monte Branco, as equipes francesas e suíças começaram a cavar cada qual em seu lado e, quando se encontraram, a diferença entre os túneis foi menor de 1 cm. Como é que passado meio século nossa brilhante engenharia consegue um erro de 80 cm no túnel do metrô? Por favor, digam que minha memória falhou! Quero atender ao presidente e ser otimista com o Brasil!"

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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Oscar

"Mais uma vez as cabeças pensantes e entendidas na chamada sétima arte fizeram uma escolha totalmente incompatível com a verdade, uma vez que 100% de quem viu os dois filmes brasileiros que tinham mais chances de concorrer ao Oscar concordam plenamente que 'Tropa de Elite' é infinitamente melhor que 'O dia em que...'. Dizer que filme violento não tem chance no Oscar é ignorar o vencedor de melhor filme deste ano, 'Os Infiltrados'. A conclusão a que se chega é que o lobby da Globo Filmes foi decisivo nessa escolha, para não dizer outras coisas. O cinema nacional só tem a perder com isso."

CARLOS SAVEDA (Santos, SP)

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Valerioduto

"'Apenas um embrião do valerioduto para abastecer caixa dois'. Assim devemos caracterizar os acontecimentos 1998 na campanha eleitoral do ex-presidente do PSDB Azeredo para o governo de Minas, na campanha presidencial para reeleição de FHC, na campanha eleitoral do Aécio que viria a transformá-lo no presidente da Câmara Federal e nas campanhas de inúmeros outros distintos senhores da nossa elite-intelectual-oligárquica-dirigente sempre a postos.
O dinheiro público subtraído das empresas de saneamento, eletricidade e infra-estrutura dos cidadãos daquele Estado também não tem maior significância, afinal de contas, nossas condições de vida de mineiros não se diferencia muito daqueles cidadãos do chamado mundo evoluído, que já tiveram todos estes problemas resolvidos.
Empréstimos para não serem pagos de outros tantos milhões de reais, evolução patrimonial sem origem justificada etc. etc. são apenas algumas cerejas neste bolo tão comum nos acepipes de gente deste quilate. Afinal de contas, estamos nos reportando a, nada mais nada menos, que gente graúda da economia, da política e da intelectualidade, com diversos títulos 'honoris-causa' no país e no exterior, verdadeiros déspotas esclarecidos. Não falamos aqui de pessoas com diploma no Senai, outros semi-alfabetizados, sem pedigree, que não vestem Prada nem falam inglês.
Em Minas não precisamos chamá-los de aloprados, fulano-land rover, quadrilheiros, ali-babás ou outros tipos, afinal, o que aconteceu em Minas foi 'apenas um embrião do valerioduto, para abastecer caixa dois', como bem o disse o doutor professor Augusto de Franco, 57, analista político do blog www.democracia.org.br, autor, entre outros livros, de 'Alfabetização Democrática' (2007), conselheiro e membro do comitê executivo do Conselho da Comunidade Solidária durante o governo FHC (1995-2002), no 'Tendência/Debates', pág. 3 da edição da Folha (27/9)."

ELCI P. FREIRE (São Paulo, SP)

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Polícia

"Acho curioso que pessoas morando em paraísos a que os bandidos nem chegam perto emitiam opinião a respeito da atuação da valorosa e mal reconhecida Polícia Militar. Ter desaprovação em favelas não é nenhum absurdo. Nada contra morador de favelas, mas o índice de bandidos que lá se escondem não deve ser pequeno."

CARLOS PAULO KROSCHINSKY (São Paulo, SP)

 
 

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