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01/11/2007 - 02h30

Copa 2014, padre Júlio, salvar o planeta

da Folha Online

Copa 2014

"A Copa do Mundo no Brasil em 2014 poderia significar um novo patamar na política urbana das cidades que vão sediar os jogos. Haverá um conjunto de obras de infra-estrutura de sistema viário, de transporte coletivo, de construção de estádio monumental que poderá servir para dinamizar uma região pobre da cidade que está carente de investimentos públicos. Todavia esses investimentos públicos vão produzir uma grande valorização do preço dos imóveis afetados, cuja renda (mais-valia fundiária) pode ajudar no financiamento do programa de obras e não deve ser inteiramente apropriada pelos proprietários de terra. O Estatuto da Cidade (lei federal 10.257/01) está aí e é para ser usado."

JOSÉ MARINHO NERY JR. (São Paulo, SP)

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"Fantástico. Será uma oportunidade para a melhoria da infra-estrutura do nosso futebol e dos nossos estádios e, também, para a divulgação do nosso país em nível de negócios, investimentos, turismo, além da criação de milhares de empregos e oportunidades de negócios para os brasileiros, que ainda estarão assistindo ao vivo aos jogos da nossa seleção.
Entretanto, não podemos deixar de criticar o 'trem da alegria' promovido pelo Lula e mais 120 pessoas que estiveram em Zurique, dentre elas: deputados, senadores, governadores, ministros etc. Por não termos tido nenhum concorrente, nada disso era necessário."

ADONIRO PRIETO MATHIAS (Londrina, PR)

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"Não tenho a menor das dúvidas que a Copa no Brasil será um espetáculo de emoção, tanto quanto a CPI da Copa que se seguirá."

PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

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"Pudemos ver, na sede da Fifa, mais um imenso desperdício de dinheiro público. Enquanto hospitais agonizam, tenta-se alimentar o ópio do povo e gerar imagens para as próximas eleições para proveito próprio. Assim, será impossível mesmo não usar os recursos provisórios da CPMF."

UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

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"Depois de Joseph Blater falar sobre a responsabilidade que representa fazer um mundial, entra o presidente responsável do Brasil e lança uma frase totalmente irresponsável como 'fazer um mundial para argentino nenhum botar defeito'.
O que significa isso senhor presidente? Se colocar por baixo? Ser insignificante o suficiente que precisa demonstrar ao mundo que o Brasil é melhor? Melhor em quê?
São países diferentes e, por mais rixa esportiva (futebol) que exista, o senhor presidente não tem que se vangloriar antes do fato.
O Brasil corre risco de outro Maracanaço. Não é? Por que essa prepotência? Sou argentino e moro no Brasil há 18 anos. Tenho mulher e filhos brasileiros e a sua atitude não cria nenhum espírito patriótico positivo de que meus filhos possam aprender e se orgulhar."

DANIEL FEDERICO RASELLO (São Paulo, SP)

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Padre Júlio

"Quando se pratica o bem da maneira profética como o padre Júlio Lancelotti vem fazendo com sua equipe há mais de 30 anos em São Paulo, na região central, bairro do Belém e arredores, ajudando jovens, adolescentes em situação de rua e crianças portadoras do HIV, além das populações de rua que sempre puderam contar com seu apoio e auxílio, com certeza mexe-se com o interesse de pessoas totalmente descomprometidas e insensíveis às causas sociais.
Ao que uma vez mais assistimos na mídia pode ser classificado como mais uma tentativa desesperada por audiência. Fatos são apurados de forma distorcida e um criminoso passa a ser vítima, colocando no banco dos réus anos de prática de justiça e assistência às pessoas mais necessitadas e vítimas da violência real das ruas de São Paulo.
Nós, Irmãs Oblatas, que acompanhamos a luta pelos direitos das mulheres em situação de prostituição, conhecemos bem as dificuldades e os perigos na atuação em favor da pessoa humana e, por isso, nos fazemos solidárias ao padre Júlio, não nos esquecendo de sua obra que é conhecida de todos, independente do espaço que possa a mídia oficial dar-lhe ou não.
Com indignação pela chuva de acusações sem provas ao sacerdote, reiteramos nossa posição solidária ao padre Júlio Lancelotti e aguardamos justiça."

CORINNA DE ASSIS MARIA, Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor (São Paulo, SP)

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Salvar o planeta

"Parabenizo o sr. Luiz Flávio Borges D'urso por seu texto 'Transformando a verdade inconveniente' ('Tendências/Debates', 31/10) e informo que o Conselho de Meio Ambiente de Lorena, que tem a OAB local como um de seus membros, vai na mesma linha de atuação. Apoiamos o programa de coleta de óleo usado no município (de iniciativa popular) e seu uso para sabão artesanal e para biodiesel, agora com aumento da escala. O conselho tem opinado sobre as políticas públicas de ambiente, inclusive as de educação ambiental. Essas questões deveriam fazer parte de nosso cotidiano, não necessitando de programas específicos para sua disseminação. Isso ainda vai demorar e continuemos com o trabalho de formiguinha."

ADILSON ROBERTO GONÇALVES, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena (Lorena, SP)

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"Manifesto minha satisfação pelo lançamento, pela OAB/SP, da Campanha em Defesa do Meio Ambiente.
A ciência e tecnologia têm, sistematicamente, produzido conhecimentos e alertado para os resultados negativos dessa falta de ética para com o futuro. Porém, poucos são os que as ouvem!
Peço à OAB que insira em sua agenda de campanha, debates e ações para impedir a degradação do ambiente urbano de nossa cidade causada pela verticalização caótica, que desconsidera qualquer preocupação com o crescimento inteligente de São Paulo.
O Plano Diretor Estratégico está em debate na Câmara Municipal de São Paulo e nossos representantes também discutem o futuro do Compresp, órgão de defesa do patrimônio arquitetônico e histórico.
A sociedade civil conta com o envolvimento e apoio do braço jurídico para que possamos contar com uma cidade que ofereça a seus cidadãos e cidadãs qualidade de vida e respeito ao ambiente."

ROS MARI ZENHA, pesquisadora do IPT e membro do Mover - Movimento de Oposição à Verticalização Caótica e pela Preservação do Patrimônio da Lapa e Região (São Paulo, SP)

 
 

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