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23/12/2007 - 02h30

Masp, Bauru, Natal, CPMF, Kaká e a história, Jesus

da Folha Online

Masp

"Considerei no mínimo patéticas as declarações do presidente do Masp, o arquiteto Julio Neves ( Cotidiano, 22/12) sobre a segurança do referido museu. Nunca vi tanto amadorismo para tratar de questões tão importantes como a cultura e o patrimônio artístico nacional. Talvez não tenha contratado profissionais especializados para cuidar da segurança do museu para economizar dinheiro, no afã que tomou conta dos gestores públicos brasileiros pelo chamado superávit de caixa. Agora que contabilize o prejuízo de R$ 50 milhões com o roubo das obras, fora a vergonha de expor o país ao mundo, que agora ri de nossa incompetência e descaso com a cultura."

ALEXANDRE ASSIS (São Vicente, SP)

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"Clássico manual internacional de conservação e museologia principia pela seguinte frase: 'A responsabilidade naquilo que concerne à segurança do museu repousa em primeiro lugar sobre o seu diretor'. O livro não é difícil de ser encontrado."

JOSÉ GUILHERME PEREIRA LEITE, pós-graduando em história da arte na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (São Paulo, SP)

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Crime em Bauru

"É até certo ponto louvável a atitude do governo Serra de indenizar a família do adolescente morto em Bauru por policiais militares, pois reconhece o abuso policial e minimiza e conforta um pouco a família enlutada. Mas, por outro lado, também é reprovável, pois há dezenas de outros casos de abusos policias, cujas famílias vitimizadas aguardam, há anos, o pagamento do precatório judicial, sem previsão nenhuma de pagamento, o que é um contra-senso. Todos deveriam ter o mesmo tratamento."

MARCOS NERI DE ALMEIDA (Americana, SP)

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Dia do Papai Noel

"O escritor Machado de Assis, em 1901, ao publicar o livro 'Poesias Completas', já mostrava sua angústia frente aos rumos tomados pelos festejos natalinos ao incluir um poema intitulado 'Soneto de Natal'. Ali, perguntava: 'Mudou o Natal, ou mudei eu?'.
O fato é que, desde então, já ficavam evidentes as transformações nas comemorações natalinas, que paulatinamente deixavam de lado o cunho religioso para se transformar em uma festa mercantilista, onde a reverência ao aniversariante, na maioria das vezes isolado em um presépio, em um canto qualquer da casa, foi sendo repassada para a árvore de Natal e o Papai Noel, que passaram a ser os verdadeiros protagonistas da noite.
As igrejas, antes o rumo natural das famílias, que ali se reuniam para assistir à tradicional Missa do Galo, hoje foram substituídas pelos shoppings centers, onde os 'deuses do consumo' são avidamente venerados. Pergunte-se às crianças o que se comemora no Natal e, infelizmente, a maioria dirá que é o dia do Papai Noel."

JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

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Síndrome de abstinência

"Acabaram com a CPMF e nada vai mudar. Sobraram as viúvas do Tesouro, que, como só pensam em mostrar serviço, ficam choramingando pelos gabinetes de Brasília. O Senado, que vivia refém do presidente da República e dos governadores, resolveu decretar sua independência, embora não se saiba até quando. A área lúcida do Senado cortou os tubos que iriam alimentar a 'farra' das eleições municipais de 2008. Com R$ 40 bilhões a menos, a síndrome da abstinência começa a inquietar. A turma de Brasília já não se entende. Não sabem colocar a despesa no calibre da receita. Só sabem colocar a receita no calibre do que pretendem gastar. O dinheiro da CPMF se prestou a tudo, menos a socorrer a saúde. O que não se entende nessa história toda é os governadores Aécio Neves e José Serra defenderem a manutenção dessa excrescência tributária."

JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

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Pertenceres

"Esse 'pertencemos à história' é a idéia que parece nortear a crônica de José Geraldo Couto ('Jesus, amor etc.' ( Esporte, 22/12). Vem também em inequívoca contraposição ao 'pertenço a Jesus' exibido por Kaká e que não deixou de causar um certo mal-estar. O articulista separa, com clareza, o craquíssimo Kaká do bom-mocismo veiculado pelo modelo 'anacrônico e conservador' ostentado pelo jogador, que o aproxima ao 'perigoso ranço da TFP'.
Obrigado, José Geraldo, meus netos e seu avô agradecem pela lembrança a seu comprometimento com a história.
Nem por isso deixaremos de assistir extasiados às exibições de gala do futebol de Kaká."

PAULO SILVEIRA (São Paulo, SP)

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Amai-vos

"É de extremo mau gosto a foto da primeira página do caderno Vitrine de ontem, que mostra uma ceia com 12 pessoas e, ao centro, um rapaz com aparência semelhante à imagem que temos de Jesus Cristo. A Folha precisa parar de fazer 'piadinha' com aspectos religiosos. Não é a primeira vez que isso acontece e também não é a primeira vez que me sinto desrespeitado. Idéias desse tipo devem ser evitadas, pois só contribuem para a intolerância religiosa.
Além disso, em vez de usar a imagem de Jesus Cristo para promover ainda mais o consumismo (no caderno Vitrine), a Folha deveria usá-la para transmitir a verdadeira mensagem de amor que o Natal carrega.
Que tal a frase de Jesus 'amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei' (Jo 13,34)?"

FILIPE DOMINGUES (Santo André, SP)

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Saúde em campo

"É lastimável o fato de a Medial Saúde pagar R$ 15 por consulta aos médicos credenciados, há mais de 15 anos, enquanto financia com a quantia de R$16,5 milhões por ano o time do Corinthians. Isso demonstra o descaso com a saúde brasileira, não só no setor público, o que já é conhecido, como no privado."

PAULA MARTINS (São Paulo, SP)

 
 

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