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08/05/2007 - 02h30

Octavio Frias de Oliveira, quebra de patente, governo Lula, poder, Virada Cultural, Bíblia

"Octavio Frias de Oliveira, fiador da democracia brasileira, partiu, mas sua lição de vida está muito viva. Ela respira mais forte a cada nova edição de seu jornal, prova do pluralismo e do amor à liberdade que constituem o seu grande legado.
Que seu exemplo de vida inspire as novas gerações de empresários da mídia não apenas a engrandecerem seus negócios mas a ampliarem seus ideais.
Minhas condolências ao Grupo Folha, com os votos de que a memória de Octavio Frias de Oliveira os impulsione, sempre."

AZUAITE MARTINS DE FRANÇA, presidente do Centro do Professorado Paulista - Regional de São Carlos (São Carlos, SP)

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"A morte do jornalista, empresário e grande empreendedor Octavio Frias de Oliveira, aos 94 anos, deixa uma lacuna tão grande e irreparável como a deixada pelo jornalista Roberto Marinho.
Octavio Frias de Oliveira 'recriou' a 'Folha de S.Paulo', tornando-a um dos mais respeitados veículos de comunicação do país, independente, com opiniões claras e sensatas, desprezando a linha sensacionalista, e ainda concorreu efetivamente para a profissionalização da imprensa brasileira, revelando novos talentos no jornalismo, com a consciência pública de quem sabia ser com inegável competência e responsabilidade o 'quarto poder'."

JOSÉ HELITON VASCONCELOS (Maceió, AL)

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"Temos absoluta certeza de que a 'Folha de S.Paulo' manterá a sua linha com firmeza, coragem e, acima de tudo, continuará livre! Parabéns à Folha e a todos de sua equipe por terem tido a honra de ser dirigidos por um brasileiro corajoso, de idéias infinitas e de pulso forte como Octavio Frias de Oliveira. A Bahia e o Brasil sentem sua falta, mas outros Frias virão para nos dar um pouco de esperança de um país de imprensa forte e livre.
Meus sentimentos."

EDUARDO FONTES NETO, diretor da ABIH-Bahia (Itabuna, BA)

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"Quero transmitir a Otavio Frias Filho e à sua família os meus sinceros pêsames pela morte de Octavio Frias de Oliveira, um empresário notável, um espírito aberto, que soube criar um estilo jornalístico vibrante, adequado ao ritmo de nossos tempos.
Lembro com saudade as campanhas mantidas por esse jornal, como a das Diretas-Já e a da revindicação dos direitos da mulher e de outras minorias, na década de 70.
Sinceramente."

CECILIA PRADA, escritora e jornalista (São Paulo, SP)

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"Pena ter de me dirigir à família neste momento de perda.
Sou filha de Francisco de Assis Fonseca, o Chico, como Octavio Frias de Oliveira o chamava. Meu pai e Octavio eram primos e muito amigos, apesar de morarem em cidades diferentes. Meu pai foi um médico imbuído de um fantástico espírito cristão, o mesmo que guiou a vida de Octavio.
Convivi com Octavio na minha infância, quando ele visitava meus avós, Belisário e Bebê, em Cascatinha, Petrópolis. Eram visitas alegres e sempre muito esperadas.
Havia muitos anos que não o via, mas sempre tive notícias por meu tio Luís ou por Carola, sua irmã.
Quero registrar a minha admiração e o meu respeito pelo homem que, em silêncio e sem alarde, foi sempre um esteio para toda a família.
O Octavio Frias empresário e homem público todos conhecem. Poucos o conheceram na vida íntima. E eu tive o privilégio de, mesmo de longe, acompanhar sua trajetória cristã.
Fica aqui o meu abraço amigo a toda a família."

ANNA MARIA OSBORNE (Rio de Janeiro, RJ)

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"Lembro-me de Álvaro Moreyra falando que o que ficou de sua Eugênia foi a lembrança, e não a saudade.
O mesmo vale para 'seu Frias', um grande brasileiro, que só deixa boas lembranças."

RAIMUNDO JOSÉ ARAÚJO (Cubatão, SP)

Veja cartas sobre Octavio Frias de Oliveira
em 06/05/2007
em 05/05/2007
em 04/05/2007
em 03/05/2007
em 02/05/2007
em 01/05/2007
em 30/04/2007

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Patente

"No sábado, um artigo de Fernando Rodrigues falava da falta de capitalismo no Brasil e o debate do 'preço justo'... Ontem, um leitor reclamou o direito de propriedade de um ser humano... As questões são: a que serve a propriedade?, por que resguardá-la como direito?, por que devemos ser mais 'cheios' de capitalismo _se é que é isso que quis dizer Rodrigues. A meu ver, a única coisa de que precisa um ser humano é de dignidade, onde quer que ele esteja; e a dignidade não é dada, é encontrada nele mesmo, mas pode ser corrompida pelos outros. O que falta no Brasil e no mundo é dignidade, e não capitalismo, ou direito, ou cidadania. O capitalismo é tão ruim como qualquer outro modo de produção já existente na face da Terra, porque é desenvolvido por interesses muito escusos de uma minoria, como sempre."

IBIRÁ PERRUCCI TOLEDO MACHADO (São Paulo, SP)

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Governo Lula

"Parabéns ao sr. Bresser-Pereira pelo brilhante artigo de 07/5 na Folha. Entretanto, quando diz que, 'se o povo e a sociedade civil estão revendo favoravelmente sua opinião sobre o presidente Lula, por que Mangabeira Unger não pôde revê-la também?', necessário objetar, porque o povo não está revendo nada.
O povo acreditou em 2002, reafirmou sua crença em 2006 e continua acreditando no presidente Lula. Quem não está vendo nem revendo coisa alguma e nunca o fará, malgrado os resultados são todos os donos da grande mídia do país (exceção de 'CartaCapital') e a esmagadora maioria da elite tupiniquim, por puro preconceito contra o operário que ousa governar melhor que os doutores de sempre."

ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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Poder

"Infelizmente, o nosso Poder Executivo segue preceitos maquiavélicos ao tentar perpetuar-se no poder. Escreveu Maquiavel: 'o objetivo supremo do governo é perpetuar-se no poder, não importando os meios para atingir esse fim'; 'é necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a ser mar'. Nosso príncipe da sociologia deu início a este esdrúxulo preceito."

FRANCISCO CAMILO DE CAMPOS (Campinas, SP)

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Virada

"Nas últimas 24 horas, temos visto que a mídia, de forma sensacionalista, esqueceu de falar do verdadeiro evento cultural que aconteceu em São Paulo neste fim de semana. O evento mais audacioso e brilhante dos últimos tempos na minha opinião.
Tive o privilegio de tocar para 5.000 pessoas, junto com Erasmo Carlos, no palco Boulevard São João, onde o clima era de festa, de paz, de respeito e de celebração à cultura brasileira. Foi um dos shows mais lindos que realizei na minha vida! E soube que este foi o clima nos outros 78 palcos da cidade. Uma celebração da paz e da cultura.
Mas os meios de comunicação fazem parecer que a Virada se resumiu a um ato de selvageria. Por que essa atitude de sempre mostrar só o lado ruim, o que deu errado?
Admirador do centro de São Paulo, andei pelas ruas durante a madrugada e digo que foi bonito vê-las tomadas de gente, pessoas das mais diferentes tribos reunidas, se divertindo na sua cidade, sem ter que pagar por isso.
Devíamos dar os parabéns para quem teve a ousadia de realizar este importantíssimo evento, que vai entrar para o calendário internacional de cultura, tenho certeza!"

MARCO MATTOLI, vocalista do Clube do Balanço (São Paulo, SP)

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Biblia

"A pesquisa do Datafolha sobre o perfil da religiosidade do povo brasileiro apenas reforça e materializa a hipocrisia reinante no seio da nossa sociedade. Oras, se 97% acreditam em Deus, pode-se dizer que essa mesma porcentagem acredita na Bíblia, que é a palavra sagrada dessa fé. Indo por essa linha, e baseando-se nas escrituras, que diz que um dos mandamentos de Deus é 'não matarás', como se explica que no meio desses cristãos tão devotos haja uma grande maioria que defende a pena de morte? Estão traindo o próprio Deus que veneram?"

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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