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09/01/2008 - 02h30

Violência, Severino Cavalcanti, segurança, vida e morte, Ilustrada

da Folha Online

Violência

"Onze tiros. Eram necessários onze tiros para o promotor se defender do suposto assalto? Há algo de errado aí. Há um imenso descontrole nessa atitude."

NELSON BERTONI GARCIA (Bady Bassitt, SP)

*

"Um promotor de Justiça, que tem prerrogativa por função para andar armado, desfere 11 tiros de uma 9 mm contra um motoqueiro. Era preciso tantos tiros?"

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

*

"Toda vez que ocorre algum fato de natureza criminosa ou com aparência de delito envolvendo membro do Ministério Público, por força de lei, a apuração do evento é remetida ao procurador-geral da Justiça. Como o caso que agora envolve o promotor Pedro Bacarat Guimarães Pereira, com séria suspeita veiculada pela imprensa de haver sido a vítima por ele executada. Perdem a instituição e a sociedade, porque é de todos sabido que o 'esprit de corps' sempre milita contra a apuração da verdade, por mais que aquele órgão diga o contrário e se saiba da integridade de seus componentes.
Ora, assim sendo, esse mesmo órgão, que fez tremendo lobby na Constituinte para o resguardo de suas prerrogativas, deveria ser o primeiro a buscar a revogação de dispositivo. Como não o faz, e todos os seus membros se emudecem nessa hora, a sociedade precisa ser provocada para exigir do Congresso a modificação desse absurdo jurídico. Comecemos por este alerta, uma campanha do jornal. Basta que a apuração ocorra com todo empenho da polícia, assegurando-se, é claro, a participação do procurador geral nessas diligências investigatórias, mas sem a direção do procedimento. Do mesmo modo que o Ministério Público exerce o controle externo da polícia, deva se submeter à investigação da mesma polícia.
Afinal, estamos numa democracia?"

SOLANO MACHADO (Sorocaba, SP)

-

Severino Cavalcanti

"Diante da triste notícia da possível volta de Severino, 'o breve', à Câmara, ele declarou que voltará atuando da mesma forma que antes de ser cassado. Pois então os donos de restaurantes da Câmara que se cuidem e preparem o bolso para o pagamento de propina."

JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

*

"Para a nossa sorte é que, se ele voltar, como ele mesmo disse, 'vai manter a mesma linha política'. Ou seja, deve tomar posse num dia, favorecer alguém no outro e renunciar em seguida."

GERSON RAUL BREIER (Taquara, RS)

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Segurança

"Acredito que não é retirando os caronas das motocicletas que a violência no Rio de Janeiro será reduzida. Quantos bondes de traficantes em automóveis praticam falsa blitz e assassinatos? Será que o governador vai proibir também os passageiros no banco de trás dos carros de passeios? Quantos crimes já foram praticados por assaltantes em bicicletas? Será que retirando as bicicletas de circulação será resolvido o assustador índice de criminalidade?
O que está faltando é uma política séria de segurança, um trabalho de extrema inteligência para extirpar definitivamente essa bandidagem que insiste na prática da violência contra os cidadãos de bem. O nosso direito de ir e vir já estão demasiadamente cerceados, e ainda querem coibir mais ainda.
Essas medidas paliativas não resolvem nada. O governador Sérgio Cabral deveria se preocupar em aumentar o efetivo e o salário dos policiais em vez de punir a população com proibições ilegais, que atingem somente os que respeitam as leis e pagam seus impostos."

DEBORAH FARAH (Rio de Janeiro, RJ)

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Vida e morte

"A respeito do artigo 'Eutanásia' ( Cotidiano, 8/1), achei muito interessante o que foi escrito. Porém não é bem assim.
A vida é um pouco mais complexa do que o que foi escrito. A vida pode ser uma canção, porém há outros fatores envolvidos. Existem limites muito tênues entre o que é vida e morte. Existe uma complexidade enorme para se poder dizer que uma pessoa está em estado terminal ou com esperança de melhora. Ainda há muito o que estudar e sempre existem casos que nos surpreendem.
Não podemos confundir 'eutanásia', 'ortotanásia' e 'distanásia'; termos que se confundem. Na minha opinião, este artigo pode levar a má interpretação de algum ou outro leitor.
Sou médico, cirurgião oncologista, e lido com pacientes terminais diariamente. Sou formado pela Universidade Federal do Paraná e atuo no Hospital Santa Rita de Maringá."

IGOR ROSZKOWKSI (Maringá, PR)

*

"Discordo do articulista Rubem Alves. Sou contra a eutanásia. Quando a necessidade do filho é morrer rápido, Deus permite que uma bala perdida, um atropelamento fatal, um erro médico etc. atenda a essa necessidade. Se a necessidade for de morte demorada, ele providencia o contrário. O amor nos movimenta ao socorro, mas o resultado está condicionado à vontade do Pai. Como Ele sabe a necessidade de aprendizado de cada filho, providencia as experiências adequadas. No limite entre a vida e a morte, aprendemos a desprezar o pueril, que durante anos valorizamos, e valoramos a essência, que durante anos desprezamos. Só Ele sabe quem realmente somos e o que realmente precisamos para crescer."

MARCOS ANDRÉ PAPA (Ribeirão Preto, SP)

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Colunista

"Lamento o fim da coluna semanal de Guilherme Wisnik na Ilustrada. Arquitetura e urbanismo são temas cada vez mais esquecidos, praticamente ausentes das pautas dos grandes jornais. A coluna de Wisnik era talvez a única na grande imprensa dedicada exclusivamente a esses temas. Fará falta."

OTAVIO LEONÍDIO (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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