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06/04/2008 - 02h30

Dengue, futebol, governo Lula, dossiê e café

da Folha Online

Dengue

"A Folha noticiou que o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quer importar médicos cubanos para resolver a incompetência dos governantes e o descalabro em relação ao tratamento e a prevenção da dengue. Sugiro que, junto com os médicos que pretende importar, importe também Fidel Castro para suprir a incompetência administrativa de prevenção da doença. É pouca-vergonha desviar o assunto para a área do médico, quando na prevenção, na eliminação do mosquito se encontra a solução. Quanta gente sem trabalho que muito bem poderia, com justa remuneração, ajudar e eliminar a dengue."

AUGUSTO ZAGO (São Paulo, SP)

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Futebol

"Venho manifestar minha indignação pelo tom altamente preconceituoso, deselegante, depreciativo, pejorativo e rancoroso atingido pela crônica do sr. José Geraldo Couto (Esporte, 29/3). Minha indignação se dá principalmente com a forma com que se refere à atual namorada (noiva, amante, mulher, caso, cacho etc. --são situações que interessam somente aos dois, Pato e Stephany Brito). Chamar uma pessoa, a quem ele provavelmente não conhece pessoalmente, de 'atriz, modelo ou coisa que o valha, enfim, uma dessas celebridades instantâneas que proliferam por aí', são de uma pequenez incompatível com um jornalista de um jornal do porte da Folha. Provavelmente, se questionados, a cada 100 jovens entre 15 e 35 anos, 95 saberão de quem se trata a moça e os 100 não fazem a menor idéia de quem seja José Geraldo Couto.
Em tempo: tenho 55 anos, adoro futebol e raramente vejo televisão, particularmente novela. Ainda assim, já acompanhei o trabalho da moça, e de seu irmão, também ator. Sugiro ao sr. Couto que procure conhecer também o trabalho de outros profissionais, não se limitando somente ao dos profissionais da bola."

PAULO ROBERTO ASSIS LIMA (Belo Horizonte, MG)

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Governo Lula

"Está ficando muito chato abrir o caderno Brasil e ler o que escrevem os colunistas deste jornal. Parece que não existe outra coisa no mundo a não ser o presidente Lula. Todo dia temos que ler alguns artigos 'malhando' o presidente. A moda agora é o 'Nosso Guia' (me desculpe, mas acho isso uma besteira). Tudo bem que Lula não faz um governo perfeito mas, na minha opinião, o presidente vai bem. Sou um dos que acham que o governo está ótimo ou bom, ou seja, um dos que contribuem para a alta popularidade do Lula e que votou nele na última eleição. Devo ser uma pessoa que incomoda o jornal e seus colunistas, claramente irritados com a popularidade do presidente (basta ler seus artigos). Será que Lula não pode ter uma popularidade alta, mesmo sendo do PT ou tendo cometido erros em seu mandato? No momento existem tantos assuntos para serem discutidos, mas não, temos que ler todo dia alguém criticando o Lula e formando opiniões. Agora, com as declarações de Alencar, agüente a Folha e seus colunistas, que vão aumentar mais e mais as críticas. Hoje eu apóio o terceiro mandato para Lula sem nenhum peso na consciência. O engraçado é que ninguém critica o FHC, que foi o responsável pela reeleição no final do seu mandato. Se a idéia do ex-presidente não fosse aceita, hoje teríamos um presidente diferente no poder. Mas já vi que a imprensa brasileira gosta de polêmica e tenta influenciar ao máximo seus leitores a criticar Lula, uma pena. Repito: Lula não faz um governo perfeito mas seu mandato está bom e críticas toda a hora fazem com que desistamos de ler os colunistas na metade do texto, já que eles ficam batendo na mesma tecla."

GUILHERME FREITAS (São Paulo, SP)

*

"Lendo o artigo do sr. Augusto de Franco ('Tendências/Debates', 4/4), percebi que a elite neoconservadora de nosso país está furiosa com o avanço que estamos tendo em diversos aspectos pelo governo Lula.
Não é de se admirar que pessoas como o sr. Franco utilizam a grande mídia para despejar seu ódio contra pessoas que efetivamente pensam diferente das classes dominantes que reinaram neste país durante os últimos 500 e poucos anos.
Quando se fala em bandidos ou coisa semelhante, penso nas privatizações que ocorreram no governo FHC, quando, como nunca na história desse país, se venderam tantos bens públicos e importantes estrategicamente por preços banais para satisfazer o ego das grandes empresas multinacionais. Até hoje, por exemplo, no Pará se pergunta para onde foi o dinheiro da venda das Centrais Elétricas do Pará (Celpa) na época do governo tucano no Estado.
É fato e temos que aceitar que o governo Lula vai de vento em popa, e a grande mídia, com seus interesses particulares e outros neoconservadores, irá querer, de qualquer forma, desestabilizar as estruturas de um governo com aprovação recorde pela população."

ALEXANDRE AUGUSTO CALS (São Paulo, SP)

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Dossiê e café

"Na qualidade de produtor de café, cuja categoria vem há décadas sofrendo terrivelmente as agruras de ser agricultor no Brasil, é de estarrecer a verificação, no dossiê preparado na Casa Civil com os gastos de FHC, que o Palácio do Planalto adquira café importado para servir aos comensais palacianos, ao invés de prestigiar o produto brasileiro, de excepcional qualidade e, com certeza, muitíssimo mais barato do que o importado. Fica aí um protesto não contra os gastos, mas com a forma de utilização de recursos públicos."

CARLOS AUGUSTO PEREIRA LIMA (Mococa, SP)

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Isabella

"Espero, um dia, conseguir entender e aceitar o que ouço, vejo e leio a respeito da morte da garota Isabella. O assédio da mídia, em especial das TVs, que transformam uma tragédia em show. Os jornais, com repórteres de plantão em delegacias, nos apresentando detalhes, opiniões de 'especialistas' e induzindo o povão a se transformar em juiz. Triste, muito triste, é o mínimo que se pode dizer. Será que não seria suficiente noticiar o crime e aguardar o trabalho da polícia e da Justiça? Que contribuição pode trazer o assédio implacável ao pai, à madastra, aos tios e avós da menina morta? Que tipo de sadismo é esse que não permite aos familiares pelo menos o direito de chorar e sofrer em paz a sua perda irreparável? O pai é culpado? O delegado, empolgado com as luzes das câmeras de TV, logo diz que sim. E o povão continua julgando. O pai, culpado ou não, está definitivamente liquidado. Se cometeu o crime, vai purgá-lo pelo resto de sua vida. Se não cometeu, aí então uma vida só será pouco para que ele sofra pela perda da filha e pela injustiça de que foi vítima. Enquanto isso, o show continua."

JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

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Sindicalismo

"Peço a especial gentileza de recomendar aos jornalistas da Folha e da grande mídia em geral, e aos juristas de todos os matizes, uma leitura acurada da Constituição.
Isso porque, em seu artigo 8º, ela veda ao Poder Público (acredito que todos saibam de quem se trata) 'intervir e interferir na organização sindical'.
Isso porque no tempo da ditadura as entidades sindicais eram obrigadas a prestar contas ao Ministério do Trabalho, que também destituía diretorias, nomeava interventores, mandava prender e outras coisas mais.
Na Constituinte, finalmente, foram respeitadas as liberdade e autonomia sindicais.
Portanto, reintroduzir a fiscalização, seja por meio de quem for, além de inconstitucional, é uma volta ao Estado Novo e à ditadura militar, quem sabe ansiada por muitos órgãos da mídia, banqueiros, intelectuais, jornalistas, industriais, comerciantes etc. Mas não por nós.
Uma outra observação preciosa para os distraídos: lei ordinária não pode revogar dispositivos constitucionais. Somente uma proposta de alteração pode, a chamada PEC. Se aprovada, claro.
Por essas razões, o presidente Lula não tinha outra alternativa senão vetar o dispositivo de fiscalização introduzido de contrabando na lei que reconhece as centrais sindicais. Como os senhores podem ver, nosso presidente não é tão atrasado como insistem em afirmar aos quatro ventos.
Espero, assim, contribuir para tirar o debate desse nível rasteiro."

JOSÉ AUGUSTO AZEREDO (São Paulo, SP)

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Cerveja

"Cada vez mais me convenço que quanto maior, pior. A Ambev quer, com 89% do mercado, marcar as garrafas para obrigar, por um lado, todos os outros fabricantes a fazer propaganda dela. Por outro, mais uma vez, ter todas as benesses que o fisco lhe dá.
Quanta ingenuidade do Leão que, nesse caso, é manso! É óbvio que destruindo as garrafas do mercado a empresa estará dando uma rasteira na Receita.
Até quando as pequenas empresas vão ter que suportar, além de toda a carga tributária injusta, a arrogância dessa gente?
Parabéns à Folha que, mais uma vez, vai fundo na verdade!"

EMERSON BRAZ (Boituva, SP)

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Impostos

"Na qualidade de agente fiscal de rendas do Estado de São Paulo, e com respeito à reportagem veiculada pela Folha no dia 22 (Dinheiro, página B7), abordando a representação que o Sinafresp fez ao Ministério Público contra o governo do Estado pela contratação da consultoria privada Indg por meio de convênio junto ao Movimento Brasil Competitivo (MBC), um trecho fundamental da declaração do presidente do Sinafresp não foi citado na reportagem, a saber, que a atividade de 'planejamento da ação fiscal' é privativa de servidores das carreiras do Fisco, segundo a Constituição Federal, a Constituição Estadual e, no caso de São Paulo, segundo a lei complementar 567, de 1988.
Ou seja, a inconstitucionalidade e a ilegalidade da atuação do Indg, fazendo planejamento fiscal na SeFaz, não foi citada, e isso era muito importante para fins de esclarecimento à opinião ública sobre o porquê dessa preocupação de toda a classe dos agentes fiscais de rendas com respeito às atividades que vêm sendo desenvolvidas pela citada consultoria privada dentro da Secretaria da Fazenda."

FERNANDO ALECRIM (São Paulo, SP)

 
 

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