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05/06/2008 - 02h30

Amazônia, educação, impostos, futebol, Suécia 58

da Folha Online

Amazônia

"Caiamos na real. O que faria você, sendo presidente da maior nação do mundo, se um país com um governo empírico e totalmente corrupto fosse acabando com uma floresta que é o último recurso de vida no planeta? Ficaria quietinho porque seus ancestrais fizeram muito pior com suas florestas, devastando tudo, ou agiria?"

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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"O Fundo Mundial Ambiental é uma grande idéia. O problema é convencer os outros países a dar dinheiro para um país consumido por escândalos de corrupção diários. Certamente eles vão exigir algum controle sobre a destinação dos recursos. A nossa soberania nacional vai aceitar?"

ANGELO SCUDERI (Sorocaba, SP)

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Educação

"A reportagem '83% dos alunos têm professor insatisfeito, afirma Unesco' ( Cotidiano, 29/5) toca numa ferida crucial da rede estadual de ensino. Esta questão, articulada com as discussões do Fórum da Graduação realizada pela Anpuh, no dia 17/5, assim como a análise e avaliação do Grupo de Trabalho (GT) de Ensino sobre a proposta curricular de história, implantada no inicio de 2008, levou professores de história a aprovar na reunião de 30/5 do Conselho Consultivo e Diretoria da Anpuh -- Seção São Paulo --, uma moção para registrar as contradições e inconsistências relativas a esta proposta que integra o projeto 'São Paulo Faz História'.
O conjunto dos documentos apresentados ('Jornal do Aluno' e 'Revista do Professor'), apesar de referir-se à autonomia, ao pensar crítico, como metas educacionais a serem colocadas em prática por docentes e discentes, acaba, ambiguamente, negando-os.
A maneira como foi implantada a proposta curricular e as condição atuais de trabalho do professor revelam profundo desrespeito pelo profissional que atua na rede pública estadual de ensino (vide site www.anpuhsp.org.br)"

HELENICE CIAMPI, coordenadora do GT de Ensino e membro da diretoria da Anpuh - Seção São Paulo (São Paulo, SP)

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Impostos

"O mundo inteiro volta a se preocupar com a inflação. Os governos se adiantam e, como medida preventiva, procuram diminuir gastos e baixar impostos. Ao mesmo tempo, nossos políticos, ao publicarem na última terça-feira o relatório final da CPI dos Cartões, afirmam que a roubalheira com os cartões corporativos por integrantes do governo Lula foi resultado de equívocos. Ponto. Nos próximos dias vão se esforçar para ressuscitar a CPMF criando um novo imposto, a CSS (Contribuição Social para a Saúde). Acorda Brasil!"

VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

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Mais um

"Lia com entusiasmo o artigo 'Neocolonização da Amazônia' ('Tendências/Debates', 4/6), do senador Aloizio Mercadante, até ele propor, sob o pretexto de resguardar a soberania nacional sobre o bioma amazônico, uma solução típica da nossa especialidade: a criação de um imposto. Seria de 1% sobre todas as importações brasileiras, o que viabilizaria cerca US$ 1,2 bilhão/ano, a ser revertido para o Fundo Mundial Ambiental. Senador, ô nobre senador, mais um imposto? Senador, ô nobre senador, mais um fundo? Ah, já sei: assim como a CSS e o Fundo Soberano, a causa é nobre, e o povo, burro!"

EDVANILSON DE ARAÚJO LIMA, servidor do Poder Judiciário Federal do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (Goiás, GO)

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Futebol e foguetório

"O foguetório promovido nesta madrugada por torcedores do Corinthians em frente ao hotel Pestana, em São Paulo, além de ser uma atitude antidesportiva foi um atentado contra a ordem e o sossego público de milhares de moradores que vivem nas proximidades do hotel.
Os disparos ocorreram com intervalo de uma hora, e foram verdadeiras trovoadas de rojões, ensurdecedores, assassinando o silêncio da noite que visa proteger crianças, idosos, trabalhadores etc. Este vergonhoso atentado, caso fique impune, será uma afago nos seus responsáveis, devendo ser registrada ainda a responsabilidade do Estado por não ter evitado a prática de ato desta jaez, diga-se, previsível, que ocorreu por três vezes durante a madrugada."

HUGO CHUSYD (São Paulo, SP)

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Suécia 58

"Em nome da Rádio Capital, cumprimento a Folha, o caderno Esporte e, em especial, o repórter Rodrigo Bueno pela belíssima página publicada na última terça-feira, 'Mito do Brasil-58 vive em Hindas' Tal reportagem mostra sensibilidade e iniciativa poucos dias antes de o Brasil festejar a conquista do seu primeiro título, na Suécia. Aquelas senhoras, meninas da época do Pelé de 17 anos, estavam lá, na Escandinávia. A Folha foi atrás e deu uma lição de criatividade em jornalismo esportivo: mostrou como é possível sair da mesmice nesta época em que nosso futebol vive uma grave crise. Parabéns a todos."

FRANCISCO PAES DE BARROS, diretor-geral da Rádio Capital AM (São Paulo, SP)

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Tostão e Corinthians

"Após ler a coluna do senhor Tostão, começo a acreditar que todos da geração de 70, como disse Romário em relação a Pelé, calados, são poetas.
Se foram tão 'poucos' torcedores corintianos a se manifestar contra suas anticorintianices, para que tanta justificativa na coluna de 4/6? Renda-se. Não se trata apenas de audiência (que se deve ao fato de sermos --na verdade-- a maior torcida do Brasil, quiçá do mundo), mas de grandeza e história. Infelizmente o colunista errou ao dizer aquilo. O Corinthians não é um time estadual, então o senhor Tostão pode, sim, falar dele para o resto do Brasil. Além disso, como maior torcida a favor, temos também a maior torcida contra, porque o grande, o importante, incomoda. Aposto que haverá mais gente (no Brasil e no mundo) ligada no jogo do Morumbi do que no do Maracanã. Mas nem por isso sou louco a ponto de menosprezar a importância deste último."

GILBERTO SOUZA (São Paulo, SP)

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Quadrinhos

"Ainda bem que uma polêmica sobre os quadrinhos da Folha teve início neste jornal. Os quadrinhos do Angeli nem tanto, mas os do Laerte estão ultimamente, e na maioria da vezes, difíceis de serem entendidos. Talvez seja a proximidade com os quadrinhos do Glauco que esteja lhe fazendo mal. Os quadrinhos do Glauco são de muito mau gosto e repetitivos, e falta-lhes criatividade. Aguentar Geraldão, Dona Marta, Doy Jorge e Nojinsky é para poucos. Muitos poucos, acredito. Por favor, afaste o Laerte daquele espaço! Talvez, assim, ele volte a nos brindar com a sua inteligência e arte de outrora."

JOSÉ LUIZ MOREIRA (Belo Horizonte, MG)

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Recursos hídricos

"Na reportagem 'Mudança climática vai afetar geração de energia no NE' ( Ciência, 2/6), vários cenários são traçados com base no estudo da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além do aumento do consumo por causa do aumento da temperatura, teríamos uma menor geração por falta de água nos rios que abastecem os reservatórios de nossas hidrelétricas. Esta é uma abordagem que, a nosso ver, faltou no estudo: a perda dos recursos hídricos causada pela ação do homem, principalmente o desmatamento, e o que fazer para evitá-la. A modernidade ambiental aponta para ações de manejo espacial das bacias hidrográficas para diminuirmos os escoamentos superficiais das águas das chuvas e conservarmos esses recursos para os períodos de seca (recarga).
Quem deveria investir nessas ações? As geradoras de energia e as companhias de saneamento que dependem fundamentalmente da água para sobreviverem."

CELEM MOHALLEM, presidente da Associação Ecológica de Amigos do Rio Sapucaí de Itajubá (Itajubá, MG)

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STF

"O primoroso artigo do jornalista Marcelo Coelho, 'A mosca azul no STF' ( Ilustrada, 4/6), salientando corretamente a vitória da ciência na decisão do STF sobre as pesquisas com embriões, sai da mesmice ao mostrar que distante de uma concepção religiosa seria possível sustentar a tese de que o embrião merece proteção. Com isso saímos do maniqueísmo em que a discussão toda foi colocada (ciência x religião) e vamos nos situar no campo das preocupações externadas por alguns ministros com, por exemplo, a produção de embriões em larga escala para pesquisas. Além do mais, o realce dado ao problema do assim chamado 'ativismo judiciário', caracterizado, no caso, pela tentativa de alguns ministros imporem limitações inexistentes na lei, mostra uma faceta importante à própria democracia, pois, como adverte o jornalista, 'o fato de serem indicados por um presidente é o bastante?'."

ALBERTO ZACHARIAS TORON, secretário-geral adjunto do Conselho Federal da OAB (São Paulo, SP)

 
 

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