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08/07/2008 - 02h30

Trânsito, Transporte público, Estado laico, Banco Central, Lei seca, Israel, Fichas sujas

da Folha Online

Trânsito

"O secretário municipal dos Transportes diz que vai ampliar as zonas de estacionamento proibido como solução para o trânsito (7/7, pág. A16). Os donos de estacionamento particulares agradecem. A propósito, como são cobrados os impostos desses estacionamentos? Por que não se exige deles que tornem suas áreas permeáveis e arborizadas? E o secretário diz que o rodízio mais amplo 'pode ser analisado se houver necessidade'. Está bom. Vamos ver como fica depois das eleições."

SÉRGIO GERSOSIMO (Carapicuíba, SP)

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"Corroborando a entrevista do secretário Alexandre Moraes, informo o que aconteceu comigo, há muitos anos, em Munique. Tomei um táxi e ao passarmos em frente ao local a que me destinava, o motorista não parou, informando que era proibido deixar ou apanhar passageiros naquela avenida. Deixou-me na próxima travessa. Creio que há mais de 30 anos grandes caminhões são proibidos de circular na zona central de Paris. Bons exemplos devem ser seguidos."

JOSÉ MEIRELLES (São Paulo, SP)

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Transporte público

"Tenho procurado usar o transporte público (metrô/trem) e percebi que o sistema de São Paulo está muito parecido com os das maiores cidades do mundo, como Cidade do México, Tóquio e Pequim. Pelo valor de uma única passagem, além do serviço de transporte, o usuário ainda usufrui de sauna, massagem, exercício respiratório forçado, som ambiente (mesmo os fones de ouvidos são usados em volume insuportável) e, em alguns carros da composição, até assistência espiritual, com leitura da Bíblia e pregação. Como meu automóvel já se transformou em 'bem imóvel', não vejo outra solução."

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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Estado laico

"Tenho o maior respeito pelos espíritas e por todos os brasileiros de outras religiões, assim como pelos 7% de ateus que integram nossa população. Fiquei muito preocupado com o artigo 'Liberdade de crença e Estado laico', publicado na Folha em 7/7, de Tiago Cintra Essado, Eduardo Ferreira Valerio e Maria Odete Duque Bertasi, da Associação Jurídico-Espírita do Estado de São Paulo. 'Respeito e amor ao próximo', 'irrestrito respeito ao homem', 'solidariedade', 'boa-fé e honestidade' não são atributos limitados ao espiritismo e nem apenas aos evangélicos: fazem parte dos direitos humanos e do exercício da cidadania. Sou médico e não sou nem espírita nem evangélico, embora brasileiro com muito orgulho, e tenho de pautar minha vida exatamente pelos mesmos valores. Lamento, mas tive a impressão que os autores não entenderam ainda o que vem a ser um Estado laico!"

THOMAZ RAFAEL GOLLOP, professor livre docente da USP (São Paulo, SP)

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Banco Central

"A análise de César Benjamin ('Tendências/Debates', 3/7) sobre as operações do Banco Central com os tais swaps é corretíssima. As práticas que o articulista denuncia vêm de longa data. Os swaps fazem hoje o que fazia antes a Resolução 432 dos anos 80. Já passou da hora do Ministério Público entrar em ação."

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA, professor da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

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Lei seca

"A lei seca vem dividindo opiniões entre membros da população brasileira. Mas basta o bom senso para ver que dirigir bêbado é um contra-senso. Aqueles que não admitem que alguém mande na sua vida apelam para piadas e tentam ridicularizar a lei. Há aqueles que, em vista do lucro fácil na venda de bebidas aos consumidores, apelam para a Constituição. A Carta Magna não pode ser contra o senso comum e, na verdade, já vemos a diminuição de acidentes e atendimentos nas emergências dos hospitais. Povo brasileiro, a lei que limita a morte em acidentes não pode ser anulada por uma minoria que lucra com a indústria das bebidas alcoólicas. Nossas famílias estão na rua. A rua é pública, mas há normas e regras que todos devem cumprir, inclusive os bêbados. Autoridades, continuem firmes no bem comum. Um filho seu pode ser salvo de um motorista irresponsável que dirige seu carro como uma bala perdida."

PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)

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'Parabéns ao professor José Arthur Giannotti por abordar o tema com a competência e a visão que lhe são peculiares. Às vezes, ao defender minhas idéias, de minha liberdade (e a de todos) de tomar meu vinho ou minha cerveja, de não admitir que o Estado nivele toda uma população pelos ineptos, incompetentes e irresponsáveis, sofro críticas. Não sou a favor da morte de inocentes, mas antes foram as armas, depois a velocidade. Primeiro foi a bebida nos estádios de futebol, agora a bebida em todo o lugar, e o fraco Estado tolhe a liberdade, não pune a irresponsabilidade e premia a imbecilidade, não apresenta soluções e sim proibições, não oferece opções e sim limitações, gera focos de corrupção ativa e passiva. Neste ritmo em breve serão proibidas as janelas em apartamentos, pois tivemos duas inocentes crianças sendo arremessadas por janelas em curto espaço de tempo. Em breve também proibirão as facas de cozinha, pois pessoas foram assassinadas com elas, talvez as tesouras, depois as cordas, depois os carros, e enfim as pedras e os paus. Não sou um bêbado irresponsável, mas um filho de portugueses que nunca viu a bebida como uma falha de caráter. Trabalho e crio duas filhas, pago impostos como meu pai, que chegou ao Brasil em 1954, criou quatro filhos e nunca deixou de tomar um vinho em cada refeição, e de meu avô,que em Portugal criou também sete filhos, sempre comemorando com vinho."

EDUARDO TROEIRA (São Paulo, SP)

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Israel

"Israel tem todo direito e deve atacar as instalações nucleares do Irã. Para quem é contra, sugiro imaginar a seguinte situação: você tem um vizinho maluco, fanático, que diz a todos, inclusive a você, que não aceita sua existência nem de sua família. Você descobre que ele comprou uma arma potente e que pretende usá-la para atacar sua casa amanhã. Acontece que você já possui recursos para atacar seu vizinho e destruir a arma que ele pretende usar contra sua família. O que você faria? Esperaria o ataque fulminante contra sua casa ou o atacaria antes? Essa é a situação de Israel."

JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

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"Quando li na Folha que Israel pretende usar armas nucleares contra o Irã fiquei muito preocupado com tamanha irresponsabilidade. Depois do terror de Hiroshima e Nagasaki, como um regime como o de Israel mostra tanta sede de vingança, tanta crueldade em pretender usar friamente essas armas mortíferas contra um país que não dispõe de tais armas. Bravatas deste tipo não contribuem em nada para a paz mundial. Isso só pode acirrar a vontade de outros países, que ainda não dispõem desse armamento, para consegui-lo o mais breve possível. Pois só assim estarão a salvos da sanha feroz de Estados que não respeitam o direito internacional, como é o caso de Israel, Estados Unidos e Colômbia. Estes são talvez os mais notórios Estados delinqüentes da atualidade. Se existe um 'Eixo do Mal', estes três países seguramente fazem parte dele. É preciso que a comunidade internacional freie esta sanha assassina do Estado sionista antes que seus celerados dirigentes ponham fogo no mundo. É preciso uma campanha a favor do desarmamento nuclear de Israel. Este país não tem credibilidade para possuir tais armas. É um perigo para toda a humanidade progressista. Hoje eles ameaçam o Irã; amanhã, quem será o próximo?"

JOSÉ LOURENÇO CINDRA (Guaratinguetá, SP)

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Fichas sujas

"A lei maior garante que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, dispositivo que tem aplicação imediata por tratar-se de um direito e garantia fundamental. No entanto, a mesmíssima lei também preconiza a moralidade na administração pública e o dever de prestação de contas de qualquer pessoa que gerencie ou administre dinheiros públicos. A sociedade não agüenta mais ver manobras políticas e/ou jurídicas permitindo que pessoas desqualificadas pelas suas biografias manchadas por corrupção, má gestão e incompetência assumam cargos públicos. Assim, é incompreensível que órgãos do Judiciário, poder que exige ficha limpíssima do cidadão aspirante aos seus quadros, não tenham entendimento convergente no sentido de impedir que indivíduos já condenados em primeira instância por delitos graves ou punidos por tribunais de contas se candidatem a quaisquer cargos público no país."

GABRIEL FERNANDES (Recife, PE)

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