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29/07/2008 - 02h30

Juros, Curitiba, MST, Publicidade, Advogados, Etanol

da Folha Online

Juros

"A coluna de Gustavo Franco do último sábado (26/7) é bastante equivocada. Ao defender os juros siderais do Brasil (os maiores do mundo), ele afirma que 'o crédito público no Brasil, ou as nossas contas públicas, ainda estão muito desarrumadas para que tenhamos juros de Primeiro Mundo'. Mas ele não deixaria termos pelo menos juros latino-americanos? Nosso juro real é de mais de o dobro dos juros médios da região. Se comparados com Rússia, China e Índia, países cujas contas públicas são bem piores do que as nossas, a diferença ainda é mais gritante. Não existe nenhuma necessidade macroeconômica ou justificativa fiscal para tanta diferença: nossa inflação é menor, nossa relação dívida/PIB é menor do que de muitos países de Primeiro Mundo e somos grau de investimento (crédito de qualidade). Se fosse verdadeira a explicação para os juros estratosféricos, os investidores estrangeiros não nos emprestariam dinheiro à taxa em dólar equivalente a dos países latino-americanos ou à Rússia, China e Índia. Por que será que o capital estrangeiro tem mais confiança na nossa capacidade de pagar nossa dívida do que os agentes econômicos brasileiros e o próprio Banco Central? Somos o único país emergente que tem uma diferença tão grande entre juros externos e internos, e com certeza não é nem por ter a casa desarrumada nem por escassez de heróis ou excesso de crueldade. É erro mesmo do Banco Central e do governo Lula."

ANDRÉ PRADO (São Paulo, SP)

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Curitiba

""Gostaria de parabenizar a Folha e especialmente o jornalista Melchiades Filho pelo texto 'Piá Curitibano', publicado no dia 26/7. A imprensa do Paraná simplesmente se cala quando o tema é ácido ao prefeito de Curitiba, Beto Richa, do PSDB. O artigo ainda é essencial ao desmascarar o ICI ( Instituto Curitiba de Informática), uma entidade do Terceiro Setor (como diz o jornalista, uma 'ONG-empresa') que executa ações em substituição ao Poder Público de forma pouco transparente e sem a realização de licitações ou concursos públicos."

TARSO CABRAL VIOLIN (Curitiba, PR)

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MST

"O editorial 'Multa Pedagógica' (Folha, 27/7), sobre a recente multa aplicada pela Justiça do Pará ao MST, motivada pelo bloqueio da ferrovia de Carajás, provoca preocupação de outra ordem. Vejamos: a decisão judicial em causa caminha para o descumprimento, até mesmo pelo valor da multa, admitida como impagável. Nesse caso, qual será o valor pedagógico esperado? Parece-me que será nulo, ou pior, de sentido contrário ao esperado: funcionará como incentivo a novos desmandos. Não é demais lembrar que multa eficiente, do ponto de vista pedagógico, é aquela que é cobrada e paga."

HARLEY PAIVA MARTINS (João Pessoa - PB)

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Publicidade

"Bia Abramo nos presenteou no domingo (Ilustrada, 27/7) com um ótimo artigo confirmando os efeitos perversos que a propaganda de alimentos tem sobre nossas crianças. Concordo com ela de que 'a discussão em torno da restrição à publicidade de guloseimas não é um simples caso de liberdade de escolha ou direito à informação'. Tenho filhos pequenos e, assim como a articulista, sei o quanto eles são vulneráveis à propaganda de alimentos e outras quinquilharias. Só o inescrupoloso mercado 'não percebe' isso."

DIVINO JOSÉ DA SILVA (Presidente Prudente, SP)

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Advogados

"'O texto legal que o Congresso aprovou, pelo qual escritórios de advogados não poderão ser alvos de mandados de busca e apreensão durante investigações criminais, a não ser quando o advogado seja objeto da investigação, é um atentado ao pudor jurídico da nação tão absurdo que é de se admirar ter prosperado tanto ao ponto de ser aprovado e, portanto, submetido ao critério presidencial. A admitir tamanho privilégio, partindo do pressuposto de quem não deve, não teme, tal medida só beneficiará os advogados corruptos, mancomunados com crimes de qualquer jaez. Se a moda pega, escritórios de engenheiros, médicos e dentistas, por isonomia, também ficarão fora do poder legal. Como pagamos bem a legisladores que, em lugar de reformar os Códigos Penal e Civil, ocupam-se em pautar-se por medidas casuísticas, absurdas e contra o ordenamento legal da sociedade!"

GERALDO PERES GENEROSO (Ipaussu, SP)

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"Por que alguns advogados querem mais privilégios, como esse da blindagem dos escritórios? Ainda bem que a classe está dividida. Não vejo engenheiros pedindo privilégios, nem médicos ou outros outros profissionais. Será a insegurança que a incompetência profissional gera que leva alguns a querer a blindagem?"

LUIZ ROBERTO DE BARROS SANTOS (São Paulo, SP)

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Etanol

"Alguém precisa dizer ao senador Edison Lobão e aos lobistas da indústria do etanol que inaceitável é a defesa cega da política de biocombustíveis. Os defensores incondicionais dessa indústria deveriam incluir em seus hábeis cálculos as conseqüências indesejáveis da mesma, por exemplo, as doenças cárdio-respiratórias, o desmatamento, a poluição dos recursos hídricos e do solo, os mortos e feridos em acidentes rodoviários com o transporte da cana etc. É preciso dizer a esses senhores que insano é restringir a questão de produção e consumo de combustíveis a 'petróleo versus etanol' e induzir os brasileiros a acreditar que o segundo é uma fonte de energia 'limpa'."

LAURIVAL ANTONIO DE LUCA JR. (Araraquara, SP)

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