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19/09/2008 - 02h30

Parto, aborto, polícia em greve, eleição, word

da Folha Online

Parto

"Maravilhoso o texto escrito pelo dr. Jorge Kuhn dos Santos ('Tendências/Debates', 18/9). Senti-me respeitada como mulher e mãe.
Se 50% dos nossas médicos obstetras fossem assim não teríamos as vergonhosas taxas de cesariana que vemos atualmente no Brasil."

TÂNIA CAROLINA GONÇALVES (São Paulo, SP)

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"Que enorme satisfação ler um texto esclarecedor sobre o assunto parto normal ou cesárea no Brasil. Tenho acompanhado esse debate na Folha e, como mulher que se sente absolutamente tolhida de seu real direito de escolha quando o assunto é parto nesse país, é maravilhoso constatar que existem profissionais que entendem que o parto não é um evento médico e que estão empenhados em transformar a triste realidade do excesso de cesáreas no Brasil. Graças a profissionais como o dr. Jorge Kuhn é possível manter a convicção de que é ainda é possível ser mulher pois, no que depender da maioria esmagadora dos médicos tradicionais, ela é um ser incapaz de parir o filho que gerou, a não ser que o médico pratique uma série de intervenções desnecessárias e que, além de tudo, não encontram respaldo algum na literatura científica. O que será que está acontecendo nas escolas de medicina? Que tipo de profissional a nossa sociedade está formando, porque uma mulher que acredita que o normal é parto natural é considerada radical e tem que brigar com meio mundo e se utilizar de milhares de estratégias para não cortarem sua barriga, ou outras partes, desnecessariamente? Parabéns pela promoção do debate!"

PAULA JOHNS (Rio de Janeiro, RJ)

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Aborto

"O que é menos ético? Arrepender-se de ter feito laqueadura ou de ter abortado?
Vamos analisar de forma mais prática: o que traz mais dano a vida, o evitar-se ou o matar-se?
É um absurdo a desproporção do debate público em torno da laqueadura e do aborto. O coro a favor da morte é desproporcionalmente maior que o coro por evitar-se a morte."

RINALDO S. COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

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Greve na polícia

"Não sou a favor de greve quando se trata de serviços essenciais à população, mas ao ler quadro publicado na página C4 do caderno Cotidiano de 18/9, onde o salário de um delegado de polícia de São Paulo é o último entre os Estados brasileiros, justamente no Estado mais rico do país, fiquei indignado com o descaso do governo, ainda mais quando o próprio governador não comentou a paralisação quando indagado por repórteres. Em Brasília pouco se arrecada e é o que mais paga aos policiais e, é claro, com os impostos que São Paulo envia ao governo federal. Lamentável tal humilhação."

MARCO AURÉLIO OLIVEIRA PINTO (Americana, SP)

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"Como cidadã paulista e paulistana, me sinto desrespeitada com nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública na página C1 do caderno Cotidiano.
A greve de um dia ocorrida há pouco mais de um mês demonstrou o interesse de diálogo por parte do sindicato, o que não foi percebido pela própria secretaria; daí a greve novamente. Além do mais, os dados divulgados na nota demonstram a hipocrisia dos governantes. Todos sabem que a polícia trabalha em condições precárias e recebendo salários também precários. É preciso mudar essa situação. É preciso adquirir novas viaturas e novos armamentos mas, também, faz-se necessário uma reciclagem profissional. O governo se preocupa com isso? Viva a greve! Viva a união dos trabalhadores!"

CAMILA MIRANDA (São Paulo, SP)

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Eleição

"Compromisso com o PSDB pede Alckmin. Ora, ora! Compromisso é o que Alckmin não teve quando coagiu a todos para apoiar a sua candidatura, esquecendo da aliança com o DEM. Junte-se a isso a falta de lealdade com os colegas de partido e com os aliados. Alckmin chama todos que não o apóiam de oportunistas. Ora, oportunismo é empurrar seu nome goela abaixo só olhando para o seu umbigo."

EGBERTO NUNES (São Paulo, SP)

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Word

"Faz muito tempo que procurava como melhorar meu aproveitamento no uso do editor de texto Word. Graças as dicas da ótima reportagem 'abc do Word' ( Informática, 17/9) pude aprender, por exemplo, como tornar arquivos mais compatíveis, que ocupem menos espaço na memória do computador, através do uso da extensão 'docx'.
Gostaria de sugerir ao jornal que fizesse este brilhante trabalho com outros programas, como o Excel e PowerPoint ,que são tão usuais e populares como o Word."

FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

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Fumo

"Se de perto ninguém é normal, sugiro que todos os vícios e compulsões que causam mal extremos a terceiros --sejam a familiares ou colegas-- não sejam atendidos pela saúde pública. Os viciados em internet, em exercícios, em drogas, em cigarro, em compras, em jogo, em comida, em bebida etc., seriam considerados cidadãos de terceira categoria, assemelhando-se a assassinos abomináveis, aos leprosos da época de Cristo, a animais sarnentos ou jogados às feras, como se fazia na Roma antiga.
Tenha dó e quanta intolerância! Parece que alguns leitores têm saudade da ditadura ou do nazismo e que, em evz de acabarem com a doença, parecem pretender acabar com os doentes. Parecem preocupados com o custo do tratamento médico, esquecendo que as várias doenças são derivadas de fatores endógenos e exógenos e, portanto, estão presentes no ar que respiramos (impossível de evitar) ou aquelas que herdamos de nossos antepassados. Devemos condenar e excluir de nossa convivência a quem desta feita? Qual será o próximo grupo para uma eugenia social?"

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

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Educação

"Não surpreende a falta de decisão do governo paulista quanto à proposta da Universidade de São Paulo para aprimorar o processo de inclusão de egressos da escola pública ( Cotidiano, 17/9). A USP está correta em adotar políticas inclusivas para diminuir os efeitos maléficos da má-educação pública, sistematicamente piorados ao longo dos últimos 30 anos. Na verdade, a USP não possui apenas esse sistema de bônus e avaliação, mas também um programa de Pré-IC que permite a alunos da escola pública ter contato com a pesquisa científica desenvolvida na melhor universidade da América Latina, além de manter uma Escola de Aplicação e um Colégio Técnico que estão entre os melhores em suas regiões, mesmo comparando-se com escolas privadas. A manutenção de ensino médio é ainda incipiente, mas acredito que a USP investirá mais nesta importante interligação."

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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STF

"Depois que o STF deu um jeitinho para evitar as algemas dos gatunos do colarinho branco, alegando que eles não oferecem perigo; depois que mandou soltar a tropa de choque do PCC paulista alegando vencimento de prazo para cumprimento das exigências legais; depois que, através do ministro Ricardo Lewandowski, aprovou lei para que os juízes federias em todo país recebam retroativamente o auxílio-moradia, só nos resta dizer: alguém precisa salvar a nossa Justiça."

LEÔNIDAS MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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