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31/01/2009 - 02h30

Medicina, fórum, Battisti, Israel, crise

da Folha Online

Medicina

"O Ministério da Educação merece parabéns pela suspensão do ingresso de novos alunos nos cursos de medicina da Universidade Severino Sombra, Vassouras (RJ), do Centro de Ensino Superior de Valença (RJ), e pelo corte de vagas da turma do primeiro ano da Universidade Metropolitana de Santos, conforme noticiado por essa Folha. A Associação Paulista de Medicina espera que postura semelhante seja tomada em relação a toda e qualquer escola com problemas de infraestrutura deficiente, de corpo docente pouco qualificado, entre outros. Zelar pela boa formação médica é zelar pela qualidade da assistência e pela saúde da população. É nesse sentido que apoiamos o substitutivo do deputado Átila Lira, ao projeto de lei 65/03 do deputado Arlindo Chinaglia, que condiciona a autorização e o reconhecimento de cursos de medicina, odontologia e psicologia ao cumprimento de determinados critérios de qualidade, como infraestrutura adequada, no mínimo, 1/3 dos professores com mestrado ou doutorado, hospital-escola e residência médica, além da necessidade social."

JORGE CARLOS MACHADO CURI, presidente da Associação Paulista de Medicina (São Paulo, SP)

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Fórum

"É muito fácil posar de revolucionário quando a revolução é feita apenas por palavras. Tudo se torna apenas um show para pobres desinformados ou sociólogos tontos. Falar mal da América enquanto se negocia com a América, vomitar frases vazias contra o capitalismo enquanto se pratica o mais primitivo dos capitalismos, fingir que o mundo parou em 1959 e tentar se parecer com o companheiro aparvalhado.
Um circo feito para aqueles que creem e que pensam ser racionais, mas que na verdade vivem em um mundo feito de dogmas, fé, ícones e caça às bruxas."

PAULO MANOEL ANTONIO (São Paulo, SP)

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Battisti

"Qual foi o comportamento da Justiça italiana no caso Salvatore Cacciola? Cacciola prejudicou o Brasil e a brasileiros e se valeu da cidadania italiana para se aproveitar dos crimes cometidos.
A alegação da Justiça italiana é que era um cidadão italiano e não havia cometido crime na Itália. Battisti não cometeu crimes contra o Brasil nem contra brasileiros e se enquadra no conceito de perseguido político da Justiça brasileira."

LUIZ FERNANDO ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

*

"Uma perguntinha para o 'companheiro' ministro Tarso Genro: valeu a pena se indispor com um país em defesa de um terrorista, homicida? Isso só vem reforçar a nossa fama de refúgio de corruptos, terroristas etc. Já não bastam os naturais da terra?"

ANTONIO CARLOS PAULO (São Paulo, SP)

*

"Na sua decisão de conceder status de refugiado ao terrorista Cesare Battisti, o ministro Tarso Genro ignorou um dos princípios básicos do direito --o da jurisprudência-, já que a França, a Corte Europeia de Direitos Humanos e o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) já haviam se pronunciado favoravelmente à decisão da Itália de solicitar extradição de réu condenado à prisão perpétua por reconhecerem que as provas eram suficientes, consistentes, e que ele teve amplo direito de defesa, não o exercendo por sua própria determinação, e que o país é democrático, desenvolvido,com pleno funcionamento de suas instituições e que nele não há violações aos direitos humanos. Portanto, isto invalida os argumentos do nosso ministro, demonstrando que sua decisão foi meramente pessoal, precipitada, sem embasamento jurídico, o que é inadmissível para o cargo que ocupa. No Conare, votaram contra o refúgio, o seu presidente Luiz Paulo Barreto, que é secretário-executivo do Ministério da Justiça, Gilda Santos Neves, do Itamaraty e o delegado Antônio Carlos Lessa, da Polícia Federal. Como vemos, Tarso não só ignorou a decisão de representantes do Ministério da Justiça como também do Itamaraty, numa demonstração de autoritarismo bem ao estilo militar que ele próprio sempre criticou."

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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Israel e palestinos

"A destruição arrasadora na faixa de Gaza durante os 18 dias de combate entre militantes do Hamas e tropas israelenses põe abaixo os argumentos do ex-presidente Bush para invasão do Iraque. Quem de fato tinha e usou armas de destruição em massa e armas proibidas foi Israel. E pior, fornecidas pelo tio Sam.
Pelo acirramento dos ânimos na região, por mais paradoxal que seja, a paz somente será alcançada quando surgir outra potência militar no mundo árabe que rivalize com Israel. Somente assim os inimigos se respeitarão."

YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

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Crise

"Faço minhas as palavras do grande ser humano Fábio Konder Comparato. Com sua firmeza e coragem costumeiras, Comparato faz as perguntas certas. Talvez a única resposta do sr. Benjamin seja aquela do lobo quando devora o cordeiro: 'Faz parte da minha natureza'. O sr. Steinbruch é o mesmo que bateu boca com uma consumidora pobre que recebeu uma conta de energia de R$ 3.000. Mesmo assim, a companhia do sr. Stenbruch manteve sua postura irredutível. É da natureza do sr. Steinbruch."

ORLANDO F. FILHO (São Paulo, SP)

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Educação sexual

"Só uma pessoa com total desconhecimento sobre a educação sexual realizada nas escolas poderia ter tamanha audácia em escrever tantos absurdos e ofensas sobre profissionais dedicados e um trabalho tão importante, digno e, criteriosamente, planejado para atender aos interesses e necessidades de conhecimento de cada faixa etária com metodologia específica e adequada a capacidade cognitiva de cada uma delas.
A educação sexual na escola se refere ao conhecimento sobre o corpo e cuidados de prevenção mas, principalmente, das tais sutilezas referidas pelo sr. Pondé ( Ilustrada, 26/1). Porque a educação sexual na escola se refere a sexualidade --a expressão cultural da função sexual. A sexualidade não é apenas assunto da vida privada e familiar, mas uma questão de cidadania; é a forma como cada um entende e interpreta seus direitos e deveres para consigo e com o grupo social a qual pertence, em relação a sua condição de gênero, a sua função reprodutiva e a sua capacidade de se relacionar afetivo e sexualmente.
O terrorismo está no preconceito do sr. Pondé, a quem, como diretora do Instituto Kaplan, uma organização referência em educação sexual nas escolas, faço o convite para conhecer o nosso trabalho e metodologia."

MARIA HELENA VILELA, diretora executiva do Instituto Kaplan (São Paulo, SP)

*

"Como professora de educação concordo com Pondé. Se sexo precisasse ser ensinado, analfabeto não teria filhos. Formar no homem a cidadania e o cidadão é a educação já integral."

MERCEDES PIAI BERNARDO (Santos, SP)

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Inspeção veicular

"O artigo 'Um trabalho necessário' ('Tendências/Debates', 30/1), do secretário municipal, sr. Eduardo Jorge, defende razoavelmente o modelo de inspeção veicular adotado pela cidade de São Paulo mas não vai à raiz da questão: a meu ver, o problema está justamente no modelo de licitação que foi realizada em 1995. Feita sob medida para favorecer um grande grupo econômico --o que ganhou é ligado à empreiteira OAS--, essa licitação deveria ter sido cancelada pela atual administração e feita uma nova, sem as exigências absurdas que só os grandes conglomerados podem satisfazer. Não tem sentido entregar o monopólio da inspeção veicular de uma frota de 6 milhões de automóveis a apenas uma empresa. Por que não realizar uma licitação em que pequenas e médias empresas pudessem participar? Assim, poderíamos ter 10 ou 20 empresas diferentes, cada uma localizada em uma região estratégica da cidade, com fiscalização da Cetesb. Toda a população da cidade sairia ganhando e não teríamos um mmonopóliode serviços. É importante salientar que hoje a Controlar, empresa que detém o monopólio, possui apenas dois pontos de inspeção funcionando na cidade e não possui o capital exigido pela licitação de 1995. Quem possui o capital é o grupo controlador da empresa."

ANTÔNIO PANCIARELLI (São Paulo, SP)

 
 

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