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31/03/2009 - 02h30

Daslu, Itamaraty, seleção, educação, Lula

da Folha Online

Daslu

"Indignação! A proprietária da Daslu é presa. Se o mesmo tratamento dado a ela fosse concedido aos políticos, no Congresso somente restariam os probos. Seria uma ótima para a moral do brasileiro que trabalha e paga impostos. Fico indignado com o tratamento judiciário VIP dado a políticos em geral. Será o malfadado foro privilegiado? Que se extinga esse detestável instituto do privilégio a políticos! Onde estão os cara-pintadas que ajudaram a derrubar Collor?"

WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)

*

"Causou-me certo espanto a condenação de até 94 anos de prisão da dona da Daslu, Eliana Tranchesi, por 'formação de quadrilha'. Se ela é culpada, que pague! E os nossos deputados e senadores? Essa tamanha quadrilha que está lá em cima, a quantos anos de prisão teria que ser condenada? Se a Justiça levasse em conta o mesmo critério, acho que daria alguns milhões de anos! Ali Babá, se visitasse Brasília, ficaria com vergonha de só ter 40 ladrões na sua história."

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

*

"Estamos vendo empresários serem presos e condenados a penas jamais vistas por crimes tributários. Mas nós não estamos vendo nenhum político ser preso e condenado pelo crime bárbaro do mensalão."

MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)p(division).-

Itamaraty

"A Folha encerra o editorial 'O Brasil se omite' ( Opinião, 30/3) dizendo que 'Omitindo-se em questões como essa, o tão celebrado 'pragmatismo' do Itamaraty nada mais significa do que um acinte às tradições pacíficas do país e um motivo de vergonha para todos os seus cidadãos'.
Peço, por gentileza, que me tirem do meio desse 'para todos os seus cidadãos'. Não aceito que a Folha fale por mim."

ROGÉRIO FERRAZ ALENCAR (Fortaleza, CE)

-

Seleção

"Enquanto o presidente Lula faz o Brasil passar vergonha com suas frases desatinadas, a loira de olhos quase azuis, Eliana Tranchesi, que permaneceu apenas um dia na cadeia, apesar de condenada por lesar o país, saiu da prisão com um sorriso nos lábios como que zombando de todos nós. Enquanto isso, a nossa seleção de futebol volta feliz do Equador depois de ter 'conseguido' empatar com um time do terceiro escalão do futebol mundial. O nosso técnico, loiro de olhos azuis, foi covarde e levou muita sorte de não levar uma goleada dos morenos do Equador. Parece que ainda não percebemos que os nossos valores estão sendo jogados na lata do lixo. Pobre Brasil!"

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

-

Educação

"Em resposta à carta da leitora Maria José Borduque ('Painel do Leitor', 29/3), esclarecemos que a Apeoesp se opõe às apostilas impostas pela Secretaria da Educação não apenas pelos erros que contêm mas também pela forma como foram decididas e impostas à rede estadual de ensino.
Lutamos pela qualidade do ensino e pela autonomia pedagógica das escolas (através dos conselhos escolares); neste sentido, guias curriculares podem ser úteis como objetos de debate e enriquecimento do processo educacional, mas não devem ser impostas como o único instrumento de trabalho dos professores.
É preciso assegurar a liberdade de cátedra do professor, que é quem deve decidir quais materiais didáticos utilizar, de acordo com o projeto político-pedagógico da escola.
Finalmente, devolvemos à leitora a sua pergunta: quem a secretária da Educação consultou sobre forma e conteúdo das apostilas? Certamente não foram professores, pais e alunos das escolas estaduais.
Aparentemente a leitora faz parte do grupo dos que acham melhor não ter que pensar, preferindo receber tudo pronto das autoridades educacionais."

MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, presidenta da Apeoesp --Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (São Paulo, SP)

*

"Quando é que o governo federal criará coragem para fazer um PAC da educação básica? Em Minas Gerais, por exemplo, um professor com curso superior está recebendo, por um cargo completo de 24 horas, um salário bruto de R$ 850 (já inclusos o básico de R$ 500 e os penduricalhos). O valor líquido é de R$ 750 no contracheque. Quem não for 'bem casado' (infeliz sugestão de um mais infeliz ainda ex-governador de Minas) ou quem não contar com ajuda de familiares, conseguirá sobreviver com alguma dignidade somente se tiver um segundo cargo. Em 2005/2006 eu tinha um segundo cargo na rede municipal de Vespasiano (MG), cargo este que me foi 'subtraído' pelo ex-prefeito quando eu estava no exercício de representação dos professores junto ao Conselho do então Fundef e apontava possíveis irregularidades nas contas. Era concursado, nomeado, estava há quase dois anos em efetivo exercício, mas assim mesmo tive o meu cargo cassado, sem qualquer direito ao contraditório. Cidadania para os de baixo tem esse preço, do qual não me arrependo. Essas práticas de autoritarismo, combinadas com as péssimas condições de trabalho e os baixos salários, são comuns no cotidiano dos professores do Brasil."

EULER CONRADO SILVA JÚNIOR, professor de história (Vespasiano, MG)

-

Lula

"O presidente Lula, ao falar de improviso, normalmente só fala baboseiras. Mas quando perante ao primeiro ministro britânico falou que a crise foi causada por pessoas brancas de olhos azuis, pode-se dizer que ele nunca falou uma verdade mais pura. Pode-se questionar se era o momento certo de falar ou não; se estava falando para a 'plateia interna' ou não. Porém, não deixa de ser um boa verdade. Faltou ao presidente falar que, embora a crise tenha sido patrocinada pelos brancos, a fatura será bem maior para os de outras raças."

CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

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Drogas

"Enquanto a nossa sociedade viver da hipocrisia e não permitir uma severidade condizente com o crime praticado, viveremos nessa eterna guerrilha urbana. É claro e evidente que o traficante só sobrevive porque o usuário existe. Ou alguém duvida desta tese? Não podemos esquecer que a maior vítima dos viciados é a sociedade, e não o meliante sanguinário que se impõe pelo terror. Temos que exigir penas severas para os consumidores de drogas presos em flagrante, independente da quantidade encontrada em seu poder e da classe social da qual faz parte. Sabemos que a grande maioria dos usuários que sustentam a compra do armamento bélico arrematado pelo tráfico pertence à classe média alta. Portanto, devem ser punidos com mais rigor, até porque dispõe de cultura privilegiada, o que já não acontece com os usuários residentes em favelas. Quanto maior o grau de instrução, maior o tempo de prisão. A pena para quem compra drogas não pode ser diferenciada de quem a vende. Cadeia para todos!"

DEBORAH FARAH (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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