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13/06/2009 - 02h30

Greve na USP, cartórios, Sean,

da Folha Online

Greve na USP

"Acho que há dois pontos que ainda não foram levantados em toda essa discussão sobre a greve da USP: 1) A reivindicação 'fora PM da USP' tem motivos óbvios, como a necessidade da PM na USP. Afinal, estamos falando de estudantes, e não de delinquentes, sem contar que a PM tem coisa mais importante para cuidar. Há poucos meses, a farmácia onde trabalho foi assaltada e, chamada, a polícia só chegou ao local 30 minutos depois.
2) Até agora ouvi pouco sobre as reivindicações dos alunos. Não seria a hora de escutar os alunos? Os 'marginais extremistas' tem reivindicações e querem ser ouvidos, pois dizer que se está aberto à conversa é fácil; agora, ouvir e discutir com os alunos está se mostrando impossível para essa reitora."

RICARDO MATTOS VIEIRA (São Paulo, SP)

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"O professor Vladimir Safatle tocou em alguns pontos importantes em seu artigo 'A universidade não é caso de polícia' ('Tendências/Debates', 12/6).
Primeiro foi o histórico da USP e sua formação de grandes intelectuais em todas as áreas. Segundo, a desvalorização dos funcionários, com péssimos salários. Terceiro, o despreparo da Polícia Militar paulista para lidar com situações similares de confronto com manifestantes.
Esse artigo lançou outro olhar sobre a invasão da USP: a de que o governo paulista não tem bom senso."

MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA (Assis, SP)

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"Os recentes acontecimentos na USP têm sido muito bem esclarecidos pelas reportagens da Folha. Diante dos fatos relatados, é factível que o interesse na desestabilização da democracia universitária tem objetivos políticos e partidários. É constrangedor saber que indivíduos ligados ao PT e ao PSTU querem assumir à força a reitoria da USP. Teve professor importante discriminando a origem interiorana da reitora para justificar seu afastamento. É necessário restabelecer a ordem e os princípios uspiano que sempre nos orgulharam nas mais meritosas causas em defesa da liberdade e da consagração intelectual daqueles que a procuram."

PAULO CESAR NAOUM (São José do Rio Preto, SP)

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Cartórios

"'Em outubro de 2009 fará 11 anos que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos, dando um caráter técnico ao exercício desta delegação pública e afastando-se deste, como bem denominado no editorial 'Relíquia do clientelismo' ( Opinião, 10/6), 'desbragado apadrinhamento político, verdadeira relíquia do clientelismo'.
Nos Estados da Federação que estão em um nível mais avançado, a exemplo do Paraná, a qualidade dos serviços prestados melhorou de forma substancial, a ponto de em muitos casos o cartório vir ao cidadão, e não o cidadão ir ao cartório.
Aqui em Teresina, esse serviço só é prestado no centro da cidade, causando transtornos às pessoas que moram em outros bairros e que necessitam deslocar-se em meio a um congestionado trânsito, com estacionamentos escassos, para autenticar um simples documento.
Urge que o CNJ exerça efetivamente a sua atividade de controle da atividade administrativa do Poder Judiciário nesta área, a exemplo do que vem acontecendo em outras áreas, como o nepotismo.
Espera-se também que o Congresso Nacional não aprove este malfadado projeto de emenda constitucional que beneficia apenas um pequeno grupo de pessoas em detrimento da majoritária parcela da sociedade, que espera um tratamento mais condigno por parte de uma atividade que presta serviços relevantes que vão desde a simples autenticação de um documento ao registro de títulos, bens móveis e imóveis."

FRANCISCO DE ASSIS MOURA ARAÚJO (Teresina, PI)

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Caso Sean

"O pai, americano, nunca quis abandonar o filho Sean e tem o poder familiar (antigo pátrio poder), como salientou sabiamente o juiz em sua sentença, mas, para o STF, isso não basta. A maior corte do país julga com o fígado e esquece das leis."

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Telefônica

"Estou indignado com o acordo 'unilateral' da Telefônica para com seus assinantes paulistas ao determinar que nós seremos indenizados descontando-se um dia da assinatura! Ora, isso é mais do que injusto! É chamar o povo de burro. O mínimo que se deveria fazer é levantar a média que o usuário recebe e faz chamadas por dia e indenizá-lo descontando este valor. Isso no mínimo, pois não estou falando de problemas piores, como o prejuízo material, emocional e mesmo físico para alguns que precisaram do telefone no momento do apagão. Tenho absoluta certeza de que se isso acontecesse num país de ordem superior a Telefônica pagaria caro por esse transtorno."

FRANZ JOSEF HILDINGER (Praia Grande, SP)

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Recursos

"O governo federal está distribuindo R$ 4,9 bilhões de recursos para obras em cidades atingidas pelas chuvas. São 109 municípios que receberão recursos, sendo que apenas nove são de Minas. Mas, pelo que vejo nos jornais, obras só serão realizadas mesmo em cidades administradas pelos petistas ou seus aliados mais próximos. É um absurdo que isso aconteça.
Em Minas, por exemplo, foram liberados recursos para obras em cidades administradas pelo PT: Betim, Contagem, Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Nova Lima e Pouso Alegre e na cidade do vice-presidente José Alencar, no caso Muriaé, e em Uberaba, do prefeito Anderson Adauto, aliado do ministro Hélio Costa. Belo Horizonte só entrou no programa porque é administrada por uma coligação que tem o PT como vice."

CÉLIO TEIXEIRA (Belo Horizonte, MG)

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Senado

"Os atos secretos do Senado, ou cofres secretos, em passagens secretas, revelam novos escândalos dos bastidores do poder. Se o astuto Sarney não sabia que seu neto de 22 anos recebia R$ 7.600 no gabinete de Epitácio Cafeteira, como poderíamos saber? É como se o nepotismo fizesse parte da ordem natural das coisas. Enquanto uma comissão só agora analisa centenas de atos secretos desde 1995, como informa a Folha, ficamos pensando que diferença há entre estas passagens subterrâneas e aquelas que os bandidos fazem para assaltar bancos."

VIRGINIA GONÇALVES (Londrina, PR)

 
 

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