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29/08/2009 - 02h25

Granada, Senado, Palocci, Ilustrada, vereadores

da Folha Online

Granada

"Parece que o Grupo de Ações Táticas Especiais da PM ('O dia em que um perfume parou o trânsito' , Cotidiano, 28/8) necessita de alguns equipamentos de alta tecnologia para a solução de seus casos 'explosivos': relógio despertador, para chegar mais cedo no trabalho; binóculo ou luneta, para identificar objetos a distância; vara de bambu longa, com uma cordinha na ponta, daquelas de pegar frutas no alto das árvores ou pescoço de cachorro louco; um par de luvas de proteção para combinar com o 'traje espacial' e, se possível, não deixar as mãos serem atingidas por estilhaços de vidros de perfume. Em cima de tudo isso, uma 'espreizada' de bom senso e perfume, porque naquele calor..."

LUIZ PHILIPPE WESTIN CABRAL DE VASCONCELLOS (Jundiaí, SP)

*

"Muito interessante a observação feita pelo sr. Jacob Nir, importador do produto, sobre ter perdido dinheiro na história do perfume em frasco com forma de granada que interditou o trânsito na ponte do Limão por duas horas.
Na verdade, gostaria de saber qual órgão permite que tal tipo de produto tenha uma embalagem que se confunde com uma arma? Se há uma lei regulando isso e não permitindo tal reprodução, por que foi liberado? E se não há, acho que está na hora de se criar."

SERGIO MOREIRA PAYÃO CRUZ, tenente coronel da reserva da Polícia Militar e assessor técnico da Secretaria Municipal de Segurança Urbana (São Paulo, SP)

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Senado

"Agora entendi por que o saudoso Paulo Francis chamava o senador Suplicy de senador 'Mogadon'! Ex-boxeador, talvez devido aos socos trocados, ficou meio lerdo em suas conclusões, daí ter levantado o cartão vermelho para Sarney muito tempo depois da hora que deveria ter feito, mas ainda capaz de impressionar seus ingênuos eleitores para o próximo ano 'eleitoreiro' de 2010."

SAGRADO LAMIR DAVID (Juiz de Fora, MG)

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Palocci

"Palocci se livra de acusação de quebra de sigilo do caseiro e prepara candidatura ao governo de São Paulo ( Brasil, 28/8).
A mentira que gerou toda esta celeuma, ou seja, dizer que nunca tinha estado na 'casa do lobby', já foi assimilada. Parece que ter a mentira como estrela no currículo é uma precondição para as candidaturas preferidas daquele que não sabia de nada do mensalão. Faz sentido."

MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)

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"É com profunda revolta que constato que o Brasil é o país onde a truculência sempre se dá bem; pelo menos na 'era Lula'.
A manchete 'Palocci vence o caseiro no Supremo' diz tudo, mas bem que poderia ser substituída por 'O PT do tapetão, do mensalão e do arbítrio sempre vence os que são honestos, éticos e decentes, atributos dos que vivem dentro da legalidade, ou seja, em obediência às leis'.
Portanto, o crime compensa no Brasil. Basta ter bastante dinheiro disponível --obtido de forma ilegal de preferência-- para pagar um bom, esperto e bem relacionado advogado. Isso explica, por exemplo, o fato de o advogado do médico Roger Abdelmassih, que abusava sexualmente de suas pacientes sedadas --um crime hediondo-- ser o mesmo de José Dirceu."

ELIANA FRANÇA LEME (São Paulo, SP)

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Ilustrada

"Li perplexo a reportagem 'Lobo Antunes namora brasileira' ( Ilustrada, 28/8), a qual coloca o caderno Ilustrada no nível das piores revistas de fofocas existentes hoje no Brasil. Uma vergonha! Em defesa desse importante caderno cultural, protesto."

OTAVIO LEONÍDIO (Rio de Janeiro, RJ)

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Vereadores

"Em um momento em que pessoas e empresas buscam cortar gastos, os nossos ilustres congressistas legislam em causa própria e buscam criar mais vagas de vereadores no país ('Emenda dos vereadores avança na Câmara' , Brasil, 28/8).
O dito popular prega que, 'quando não se pode combater o inimigo, junte-se a ele'. Já que a bagunça está generalizada, sugiro a criação não de 7.000 vagas, mas, sim, de 190 milhões de vagas de vereadores. Assim todos nós brasileiros gozaríamos de ótimos salários e benefícios, trabalhando três dias por semana, além de generosos recessos de 120 dias por ano.
Parabéns aos nossos altruístas parlamentares. Quando eu crescer quero ser como eles!"

CLAUDINEI BENTO PAULINO (Goiânia, GO)

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Ambiente

"A reportagem 'Em carta, empresas prometem reduzir emissão de carbono' ( Ciência, 26/8), que informa a proposta de algumas empresas, entre elas as 'papeleiras', de 'reduzir emissão de carbono', só pode ser entendida como mais um escárnio desses empresários para com a opinião pública.
Antes de mais nada, lembremo-nos que essas ditas 'papeleiras' formam um só conglomerado, melhor nominado por 'Storavotoaraenzorantincruz', já que ações de mercado de uma pertencem a outra, e da outra pertencem a uma.
A Folha já noticiou o descaso dessas para com as leis, como fez a Stora Enso (sueco-finlandesa), comprando ilicitamente terras em região fronteiriça no Rio Grande do Sul e, não por acaso, exatamente sobre vertente do nosso aquífero Guarani.
Já a Votorantim tem seu Estudo de Impacto Ambiental, apresentado em dezembro de 2007, e que trata do plantio de lavouras de eucalipto, contestado documentalmente no MPE (Ministério Público Estadual), ação que, infelizmente, alonga-se até hoje.
Por seu lado, a Aracruz deu andamento à expansão de sua fábrica em Guaíba, também desconsiderando questões ambientais e legais. Importante citar que todas estas ações tiveram o aval do atual governo rio-grandense que, não por coincidência, recebeu das mencionadas empresas, na campanha eleitoral, R$ 504.557,45 (www.tse.gov.br) e que teve no dia 26/8 instalada uma CPI, que o investigará desde improbidade administrativa até 'caixa 2'.
O 'compromisso' apresentado é puramente midiático e enganoso, pois propõe ações para '2010', cujos 'relatórios' repetirão a mesma falácia dos seus estudos de impacto ambiental. Aqui no Rio Grande do Sul já tentam embromação semelhante, já que, apoiados por 'ambientalistas' de ocasião, sugerem um tal de 'diálogo florestal', ao mesmo tempo que cometem aqui as atrocidades já perpetradas no Espírito Santo e sul da Bahia. As empresas apontam para o futuro querendo despistar sobre o presente, pois já tem na CNTBio pedido de liberação de estudo de nova soja transgênica, com fortes indicativos de que será resistente ao antigo herbicida 2,4-D, que é componente do agente laranja.
Qualquer jornalista sério pode verificar, localmente, a destruição que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, submetido a interesses escusos, tendo seu solo degradado e envenenado, seus mananciais hídricos desrespeitados, população de pequenos agricultores enxotados, capões de mata nativas sufocados por 'florestas' de invasoras. O pampa tem seu bioma agredido e a destruição é de grandes proporções.
Financeiramente, o projeto é dos piores para o nosso Estado, pois, produzindo material de exportação, as 'papeleiras-pasteiras' (exportam pasta de celulose, por baixo preço e sem valor agregado, cujo fabrico do papel é feito alhures) recebem financiamento do BNDES (juros de 1% a 2% ao ano; carência de sete anos; saque feito do FAT), gozam de isenções fiscais amplas e de tributos que todos nós brasileiros pagamos ao esgotamento. Socialmente, o que se vê é desemprego, êxodo de agricultores para aumentar cinturões de miséria nas grandes cidades e, pior: são obrigados a levar consigo seus filhos, que abandonam a escola.
Caso exista um mínimo de seriedade nas atitudes do senhor ministro do Meio Ambiente, após uma breve reflexão ele saberá avaliar e entender o real significado desta proposta ou, quem sabe, será mais um político que garantiu suporte financeiro para sua futura campanha eleitoral, indo compor outro aviltante legislativo.
Seus atos demonstrarão qual foi a sua decisão."

ALTHEN TEIXEIRA FILHO, professor titular da Universidade Federal de Pelotas (Pelotas, RS)

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Belchior

"Primeiramente, acho que vocês da Folha precisam fazer jornalismo com mais respeito ao leitor, oferecendo espaço para comentários em cada matéria para que, então, pudessem até coletar informações ao qual não tiveram acesso. Mas, talvez, o mais importante ponto que gostaria de comentar é que a reportagem 'Você viu o Belchior por aí?' ( Cotidiano, 28/8) é extremamente invasiva na privacidade do Belchior. Ele 'desaparece' por motivos pessoais seus e vir à público 'parece' não ser a sua opção no momento.
Qual seria o papel da imprensa responsável? Respeitar a sua escolha; respeitar suas razões; enaltecer suas qualidades e ajudar-lhe a retornar à vida pública --caso seja essa a sua opção.
Agora, simplesmente levantar poeira na vida da pessoa quando ela está procurando um isolamento é realmente muito mau gosto! Denunciem médicos estupradores e deixem as pessoas de bem, que tanto fizeram por nossa música, em paz!"

RENATO F. DE ARAÚJO (São Paulo, SP)

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Kennedy

"Edward F. Kennedy ('Morre aos 77 último expoente do clã Kennedy' , Mundo,27/8), um exemplo a ser seguido pelos políticos que virão. Afinal, os atuais só um milagre divino faria algo por eles.
Porém, Ted Kennedy era o que se esperava de um político da verdadeira esquerda e que lutou toda a vida a favor do fim dos preconceitos de toda ordem. Defendia os imigrantes e, junto com seu irmão, soube negociar e entregar Cuba em sacrifício aos ditadores da extinta --graças a Deus-- falecida URSS. Sacrificou Cuba para acabar com a guerrilha que queria toda América do Sul e América Latina, transformada em filiais do inferno comunista. Era libertário de verdade e um bom político. Sempre lutou por fracos e oprimidos em seu país. Abriu as mentes tortas da direita, sendo a correta a esquerda, e nunca estes protótipos horrendos que aí estão, donos de países fechando seus meios de comunicação, corruptos egocêntricos e falastrões psicopatas que, com certeza, se acham no direito adquirido de se adornar de Estados e países, verdadeiros psicopatas com poder. Temos alguns no Brasil, muitos na América Latina e no Oriente Médio. Portanto, uma perda deste quilate só pedindo muito aos novos políticos e à mídia que se fale mais. Mostrem mais suas atuações e, quem sabe, no Brasil e na América Latina surja um libertário de fato, e não mais estes 'istas' que se espelham sempre em múmias do passado."

ROBERTO MOREIRA DA SILVA (Cotia, SP)

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Polícia

"Concordo em parte com a declaração do senhor secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo ('Secretário afirma que Polícia Civil é 'inepta e letárgica' , Cotidiano, 27/8).
No entanto, o senhor secretário omite a principal razão dessa letargia, que é a desvalorização do policial, cada vez mais desmotivado, bastando comparar com carreiras similares da esfera federal, cujos salários já foram equivalentes e hoje estão assim: agente da Polícia Federal (nível superior), inicial de R$ 7.500,00; agente da Polícia Rodoviária Federal (nível superior), inicial de R$ 5.600,00; investigador da Polícia Civil de São Paulo (nível superior), inicial de R$ 2.300,00.
Acrescente a isso que grande parcela de policiais, ativos e inativos, são vítimas de 'calote' do governo de São Paulo, que não honra dívidas trabalhistas (precatórios)."

SALVADOR PEDRO MADIA FILHO (Itapetininga, SP)

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Constituição

"Haja toalhas para enxugar a Constituição ('É preciso 'enxugar' a Constituição' , 'Tendências/Debates', 17/8), principalmente nesta temporada em que os 'nobres' parlamentares estão preparando a antessala da campanha eleitoral para 2010.
Muito pertinente o projeto, que é merecedor de aplausos e todo o apoio. Porém, nesse momento, não irá alçar, pois aquela gente também está muito absorvida pela nobre e prioritária tarefa da lavagem de roupa suja da casa. Ponha prioridade nisso!"

MAURO VIEIRA DA COSTA (São Paulo, SP)

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Funcionalismo

"Desejo acrescentar minha revolta em relação aos salários dos funcionários públicos ('Painel do Leitor' , 2/7), lembrando que nunca se fez uma pesquisa dentro do serviço público estadual a respeito dos vencimentos do funcionalismo público, contribuindo para declarações indevidas pelos gastos públicos e fazendo parte do deficit da Previdência.
Aposentada, 83 anos, oficial administrativo, recebo do governo do Estado o salário que não atinge dois mínimos, e com 15 anos sem aumento, sendo que o último foi concedido pelo ex-governador Paulo Maluf.
O Plano Real, completando 15 anos, não contribuiu para eliminar descasos e injustiças aos aposentados."

MARIA DE LOURDES LOPES (São Paulo, SP)

 
 

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