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05/12/2009 - 08h30

Corrupção, Benjamin, Clima

da Folha Online

Corrupção

"Li o artigo do sr. José Sarney ('A pandemia da corrupção', Opinião, 4/12) onde, no penúltimo parágrafo, ele escreve algo inacreditável: 'Mas acredito que o grande responsável por tudo isso esteja passando incólume. É o nosso sistema eleitoral'.
Penso que o sr. Sarney deveria ser mais explícito. O sistema eleitoral não é o culpado. O culpado são aqueles que não agem às claras. Se alguma ação aparece e causa constrangimentos, algo de errado ocorreu. O político correto é aquele que age às claras e não se preocupa com o fato de suas ações aparecerem na imprensa. Por quê se preocupar com o possível julgamento negativo, público ou judicial, se agiu corretamente?"

DOMINGOS DE AZEVEDO OLIVEIRA (Campinas, SP)

*

"Não falta mais nada: José Sarney falando da corrupção e se omitindo, como se não fosse com ele; que se não a inventou deu-lhe o toque da perfeição. E, no final, discorda da grande ideia do povo: de enforcar todos os políticos.
Fica tudo claro no fim do artigo. O que ele quer mesmo é não morrer enforcado."

VALÉRIO TIDEI JUNIOR (São Paulo, SP)

*

"Em relação ao artigo do senador José Sarney ('A pandemia da corrupção'), fica a impressão de que realmente neste país a memória é curta ou prevalece o ditado popular do macaco que senta no próprio rabo para deitar falação do vizinho.
O sistema eleitoral em vigor guarda alguma relação com os atos 'secretos' praticados pelo Senado, presidido pelo digníssimo senador, para pagamentos extras a assessores de parlamentares? Com as nomeações da própria sobrinha e mãe de um dos seus netos por meio dos mesmos benditos atos ,secretos,? O que dizer dos 15 cargos em comissões beneficiando parlamentares do PSDB e outros funcionários ligados ao senador?
Só podemos concordar com o senador quando declara: 'O que ocorre no país neste instante é inclassificável. É trágico, deprimente, inconcebível, sob todos os ângulos'. Só faltou acrescentar que a censura imposta ao jornal 'O Estado de S. Paulo' também é um ato trágico e inconcebível num regime democrático de direito.
O povo, digníssimo senador, em sua grande maioria, ainda vota acreditando nos ideais, programas e princípios apresentados. Ler de um senador da República que esses princípios 'de nada servem' e 'só o dinheiro necessário para a vitória', só nos resta um pedido: o último que sair, apague a luz, por favor!"

ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

-

Benjamin

"Diante da polêmica Benjamin-Lula, detonada pelo lançamento deste único 'filho do Brasil' cinematográfico, o público leitor, dividido como se nota nas cartas à Folha, faz sua parte: defendendo, analisando ou condenando. É o jogo da democracia.
Porém, certa curiosa 'saia-justa' para o nobre veículo é o artigo de José Sarney, a dizer-se paladino no combate à corrupção. Talvez nestes dias os editores ajustar-se-iam em trocar; a posicionar os artigos humorísticos do formidável José Simão na página 2 e os do outro José na parte humorística."

THOMAS BUSSIUS (São Paulo, SP)

*

"Jurei a mim mesmo que a única providência a tomar diante da publicação pela Folha do artigo 'Os filhos do Brasil' ( Brasil, 27/11), de César Benjamin, seria o cancelamento da minha assinatura do jornal.
Acompanhei tudo o que se publicou desde então acerca do assunto, e procurando, em vão, um pedido de desculpas da Folha por tão levianamente publicá-lo. Não encontrei.
Não obstante, a publicação de novo artigo, do mesmo autor, na última quarta-feira ('Por que agora?', Brasil, 2/12), me obriga a registrar que, finalmente, depois de quase uma semana, ele (mas ainda não a Folha) resolveu explicitar os motivos que o fizeram publicar tão execrável artigo.
Evidencia-se, finalmente, a raiva rancorosa dessa pseudo-esquerda brasileira, que nos métodos (na política da conveniência) se iguala à direita mais extremada, aquela que, apesar de nunca ter ganhado tanto dinheiro quanto nesse governo, não admite ter um presidente operário.
Benjamin, provavelmente sem querer, evidenciou que, em sendo difícil fazer críticas ao governo Lula, os opositores devem partir para a agressão moral e, ainda, infundada. Concordo com críticas relativas à construção de um presidente-mito. Isso é perigoso. Mas atacá-lo de modo a pintar um presidente-demônio sobre o cartaz do tal filme, com insinuações levianas e imorais, é igualmente digno de revolta.
Até se retratar, a Folha não entra mais na minha casa. Muito menos qualquer coisa que o sr. Benjamin venha novamente a imaginar ou escrever."

DANIEL VIEIRA HELENE (São Paulo, SP)

*

"Senhor Benjamin, sou um sujeito extremamente temeroso de fascismos e fascistismos, seja qual for o sinal ou coloração que se autoatribuem. Ao voltar ao Brasil em 1982 tentei colaborar com o PT numa cidade do interior, e a 'O' que havia começado a organizar o PT na cidade começou a fazer reuniões secretas sobre como me neutralizar, porque minhas propostas não estavam de acordo com o catecismo da 'O', sobre o qual eu não podia me posicionar, pois nem sabia que existia.
Mesmo tendo passado por essas, nada do que o sr. Lula fez até hoje me deu medo ou me fez sentir o menor tremor no meu sensor antifascismo. Até mesmo o filme, celebrar valores e superações humanas reais, nada tem a ver com endeusamento. Trabalho com jovens de periferia há 15 anos e, com certeza, recomendaria o filme, como exemplo encorajador; bem diferente, aliás, do modelo Walt Disney, que já vi usarem em ONGs desta área!).
Mas no texto de César Benjamin, meu sensor antifascismo se eriçou de alto a baixo. Não por acaso, o sr. Benjamin apelou à sexualidade, foco da repressão-mãe-de-todas encalacrada na sociedade, forma mais fácil de provocar a projeção no outro, horrorizada, dos nossos próprios desejos recalcados e denegados.
Sugiro o estudo de Wilhelm Reich -- 'Psicologia de Massas do Fascismo', 'O Assassinato de Cristo' e outros. Ficará patente que o artigo do sr. César Benjamin, e tantos outros atos de sua vida profissional que vieram à tona nesses dias, foram típicos do que Reich chama de 'peste emocional'.
Pode até ser que as razões para isso, em sua biografia, sejam fortíssimas e insuperáveis. Mas seria muito bom que elas permanecessem em privado e não viessem empestar o espaço público. O povo brasileiro, hoje bem mais adulto e amadurecido do que o sr. Benjamin imagina, ficará grato por isso."

RALF RICKLI (São Paulo, SP)

*

"Mais uma decepção para quem, assim como eu, lê a Folha há muito tempo. A defesa do jornal para publicar o artigo é inaceitável. Tornou pública uma fofoca sórdida, porque partiu de uma 'pessoa com credibilidade, que atuou na cúpula do PT e que narrava uma conversa com o então candidato à Presidência'.
Pessoas com perfil análogo podem inventar e pretender a divulgação de um suposto caso qualquer, seja sobre o Lula, FHC ou outra personalidade, por diferentes motivações, a todo momento. Mas isso, por si só, não dá direito a um jornal como a Folha de publicá-la. Correto seria fazer um mínimo de investigação a respeito e oferecer direito de defesa, no mesmo momento da publicação da matéria; ou é jornalismo mal intencionado.
Já o articulista Benjamin dá em seu envergonhado pedido de desculpas uma motivação cômica. Enfeitou, mas no fundo ele nos passa que não gosta mesmo é do sucesso previsto para o filme 'Lula, o Filho do Brasil'. Mais nobre seria o artigo focar nisso."

WALTER COVER (São Paulo, SP)

-

Clima

"Uma questão que deve ser incluída na pauta de discussões de Copenhague, que talvez seja o início de uma solução, é a imposição rigorosa e corajosa do crescimento zero para a população humana mundial.
Atualmente já temos muitos problemas e muitos sinais de que a situação está se agravando. E nós, seres humanos e racionais que somos, devemos garantir uma melhor qualidade de vida para todos os povos, o que, fatalmente, não conseguiremos se a população mundial continuar crescendo.
Para evitar o crescimento, devemos planejar e monitorar, em cada país e em cada ano, para que o número de nascimentos iguale o número de mortes. Se em algum país os nascimentos superarem as mortes, deve-se diminuir, ao longo do tempo e de forma programada, o número de novos nascimentos, até que se chegue ao total populacional hoje existente. Com toda certeza a população humana não deve continuar crescendo sem limites. Vivemos neste planeta e dispomos somente de seus recursos.
Um apelo aos profissionais da mídia (jornalistas, editorialistas, articulistas, cronistas e colaboradores dos jornais, revistas. televisões, rádios etc): aprofundem e discutam essa questão para conscientizar todos os seres humanos deste planeta e, principalmente, nossos representantes dessa crucial e fundamental questão de sobrevivência de nossa espécie."

HENRIQUE FERNANDES BRAGA (São Paulo, SP)

 
 

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