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Educação, enchentes, outra lei, colírio
da Folha Online
Educação
"O secretário da Educação do Estado de São Paulo, sr. Paulo Renato Souza, no artigo 'Melhores professores na rede' ('Tendências/Debates', 28/1), afirma: 'Pela primeira vez na história de São Paulo e do Brasil, atuarão nas escolas públicas estaduais professores temporários que fizeram provas de avaliação'.
Onde está o mérito? A Constituição Federal está completando neste ano 22 anos de sua publicação e determina, de modo explícito, 'a valorização dos profissionais do ensino, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso de provas e títulos' (inciso V, art. 206).
O PSDB está governando o Estado de São Paulo há mais de 15 anos. Se as determinações da Constituição Federal tivessem sido cumpridas, a situação do ensino público e dos professores seria outra.
O piso salarial dos professores da SE de São Paulo com formação superior é de R$ 1.850 (risível). O piso do agente da Assembleia Legislativa Paulista é de R$ 6.000. Nada contra. Porém, é preciso ressaltar a missão que desempenha o professor, a qual é realizada com a pessoa humana em termos de futuro e singularmente importante para o destino das pessoas, da coletividade e da pátria."
RODOLPHO PEREIRA LIMA, professor aposentado (Bauru, SP)
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"Desculpe-me o secretário da Educação do Estado de São Paulo, mas 'a melhoria da qualidade do ensino exige (mais do que) ações inovadoras e corajosas'.
'Melhoria', para mim, soa como 'remendo'. Para que tenhamos mesmo uma escola de qualidade --como algumas escolas particulares de São Paulo--, é preciso mais do que melhorias. É urgente uma verdadeira revolução em nossa educação, e não apenas no Estado de São Paulo. Fora disso, é 'caiar casa sem reboco', como se dizia lá em Minas Gerais. Com a palavra as entidades que representam o magistério paulista."
JOSÉ ROBERTO CASSIANO (São Paulo, SP)
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"É impressionante o quanto divagam quando o assunto é educação. Temos inúmeros especialistas que nunca passaram por uma escola pública de ensino básico, e os poucos que o fizeram foi há muitos anos.
As soluções e opiniões são desconexas, beirando a singeleza. É muito mais fácil colocar a culpa na baixa qualificação de todos os educadores da rede pública ou então dizer que os professores utilizam métodos medievais enquanto o aluno está em um mundo tecnológico e se sente pouco atraído pelos métodos convencionais.
Se a solução fosse apenas o que foi exposto, os problemas da educação seriam facilmente resolvidos. Os grandes especialistas que têm enorme espaço nos veículos de comunicação deveriam conhecer a realidade do ensino público.
Fica a sugestão: estagiar um ano em escola pública da periferia antes de emitir opiniões. O resto é quimera."
ANTÔNIO CARLOS FRANCISCO DE OLIVEIRA, professor (São Paulo, SP)
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Enchentes
"Lula disse que vai lançar o PAC das enchentes. Vem aí a 'Balsa Família'."
IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)
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"De que adiantam os protestos contra a prefeitura sobre as enchentes se em São Paulo há tanto lixo jogado nas ruas, seja em bairros pobres ou de alto padrão? Se a prefeitura usasse no combate às enchentes o dinheiro que gasta em pintura de pichações ou reparo de telefones danificados por ações marginais, certamente a cidade estaria muito mais bem preparada para o enorme volume de água de chuva que caiu em janeiro.
Não basta votar nos políticos certos. Não basta aumentar cobrança de impostos. Enquanto o povo não tiver educação, nada disso mudará."
JAIRO FRUCHTENGARTEN (São Paulo, SP)
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Refrigeração
"Seria bom o grande Moacyr Scliar escrever sobre o assunto contido na reportagem 'Projeto obriga caixa térmica em carrinho' ( Cotidiano, 28/1). Para emendar, aproveita e faz uma lei, ou talvez duas ou, quem sabe, até três.
Do carrinho para o porta malas do carro, mais uma lei: o porta malas do carro também tem que ter refrigeração para produtos perecíveis; se a pessoa mora em apartamento, mais uma lei: tem que ter também refrigeração no elevador; então, mais uma lei: tem que ter muita paciência!"
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
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Colírio
"Sou médico oftalmologista e especialista em retina e gostaria de fazer um comentário técnico sobre a notícia do teste do olhinho ('12 bebês passam mal com colírio no ES', Saúde, 26/1).
Todos os bebês não passaram mal durante o teste do olhinho propriamente dito. Pelo meu entendimento, o fato ocorreu após a instilação do colírio para dilatar a pupila.
Informo que o teste em si não apresenta nenhum risco, o qual não é um exame invasivo. Seria importante esclarecer isso, pois a população poderá deixar de fazer o exame do olhinho.
O melhor título para a noticias seria 'Bebê passa mal após pingar colírio para dilatar a pupila'."
AGOSTINHO BRYK JR., oftalmologista (Cascavel, PR)
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Teen
"Cansei de ler reclamações sobre o Álvaro Pereira no Folhateen.
Na minha opinião, o Álvaro é um oráculo para essa geração; um adolescente em um corpo de adulto, sem ser burro e sem as encanações da adolescência; tem um gosto musical bárbaro; dá ótimas dicas de livros.
Alguém precisa falar para essa geração que: vampiros não existem; todo mundo com 13 anos é melancólico, sensível e acha que morrerá antes dos 30; existe uma possibilidade de que você mude o mundo (em filmes da Disney); Cansei de Ser Sexy é, no mínimo, uma banda 'modinha' que, com a graça de Deus, não será lembrada em 2011."
RAQUEL CORREIA DE BORTHOLI SANTOS (São Paulo, SP)
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