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11/04/2010 - 02h30

Ficha limpa, domicílio eleitoral, Lula, Serra

da Reportagem Local

Ficha limpa

"Nada mais compreensível do que a Câmara dos Deputados jogar para as calendas o projeto que, moralizando a desmoralizada política brasileira, pretende vetar que candidatos que respondem a uma série de crimes afrontem a sociedade candidatando-se a cargos eletivos. Os abomináveis 'fichas-sujas' que se homiziam nas casas legislativas do país, impunes.
A resistência à tramitação do projeto, de origem popular (por isso mesmo digno do maior respeito), é o atestado de que a Câmara precisa de uma 'limpeza' rigorosa, uma 'desratização' urgente, para que o 'queijo' das verbas não continue a ser roído por tantas ratazanas."

LUIZ FERNANDO DA SILVA ASSIS (Salvador, BA)

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"Como era de se esperar, os fichas-sujas adiaram para maio a votação do projeto que estabelece a ficha limpa para os candidatos às eleições. O adiamento não causa estranheza a ninguém.
Pelo histórico do Congresso Nacional, o projeto, cujo texto original, apresentado pela iniciativa popular, determinava a inelegibilidade já com a condenação em primeira instância, foi alterado pelos parlamentares, a proposta a ser votada não deve mudar em absolutamente nada a situação atual _a não ser por deixar novamente frustrada e desesperançosa a totalidade da população brasileira."

VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

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Domicílio eleitoral

"A Justiça Eleitoral está impedindo que Wanderley Luxemburgo possa ser candidato a senador por Tocantins. As alegações têm como base o seu domicílio eleitoral. É uma situação curiosa, pois temos alguns casos que nunca foram efetivamente colocados como obstáculos a candidaturas. Como no caso do atual presidente do Senado, tido e havido como o 'dono' do Maranhão. Mas que foi eleito senador pelo Amapá. Por que então Luxemburgo tem sua candidatura bloqueada? Por que a diferença de tratamento?"

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Lula

"Segundo Lula, 'não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não fazer'.
O que não pode é um presidente eleito democraticamente dizer tamanho impropério! Porém é nesses momentos de exaltação que o verdadeiro Lula se apresenta, por detrás do personagem cuidadosamente maquiado por si próprio e seus assessores."

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

*

"Desconsiderando que todo cidadão deve submeter-se às leis socialmente produzidas e irritado por ter sido multado por infringir uma norma eleitoral, Lula apregoa que partidos políticos não devem submeter-se a decisões judiciais. Sentindo-se acima do direito, o presidente nos faz lembrar a famosa frase do rei absolutista francês Luís 14: 'L'Etat c'est moi' (o Estado sou eu)."

ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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Serra

"O ex-governador José Serra, candidato do PSDB à Presidência, disse em seu discurso, honrando com muita propriedade o esforço do falecido pai, que o mesmo carregou caixas de frutas para que ele pudesse carregar caixas de livros.
Pois bem, minha sogra, professora estadual aposentada, hoje com 81 anos, igualmente carregou com honra a carga que a vida lhe impôs para que suas filhas, e mais ainda para que seus alunos e alunas, também pudessem ser alguém. se José Serra sabe tanto assim o valor do trabalho duro e da educação, por que nunca pagou um salário decente aos seus professores da ativa e, do mesmo modo, aos aposentados quando foi governador, isto sem falar em sua assumida política pública em postergar o pagamento de precatórios aos aposentados?"

PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

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Tragédias

"A coluna de Fernando de Barros e Silva ('Tragédia e cartão-postal', Opinião, 9/4) mostra o problema para o qual 'eles foram se amontoando ou se espalhando como dava'.
Em 1970, quando o Brasil conquistou o tricampeonato, éramos 90 milhões em ação e, hoje, somos mais de 190 milhões, muitos dos quais miseráveis.
De quem é a culpa? Da 'elite' que só teve dois filhos em média ou dos moradores dos morros e das periferias? Como seria o Brasil de hoje se só tivéssemos uma população de 130 milhões?
Chega de cinismo. Um dos erros da Revolução de 64 foi não empregar o método chinês de um filho por casal, principalmente nas classes que não têm condições de cuidar nem de um."

RONALDO JOSÉ NEVES DE CARVALHO (São Paulo, SP)

 
 

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