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02/12/2010 - 02h30

Aerolula, guerra ao tráfico

DE SÃO PAULO

Aerolula

O senhor Lula disse no Maranhão que o Brasil passa humilhação por ter um aviãozinho como o Aerolula. Destaque-se que ele falou isso justamente no Estado em que 50% dos seus habitantes não têm acesso garantido a alimentos de qualidade em quantidade suficiente, ou seja, passam fome. Isso sim é humilhação para o nosso país.

WANDYR J. NASCIMENTO (Rio Claro, SP)

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Parece um pesadelo, mas, em se tratando de gastança por parte do governo, quando há indícios, a realidade é somente questão de tempo. Acho um absurdo esse movimento por parte do governo para a compra de um novo avião presidencial. Uma nova aeronave cinco vezes mais cara que a atual é inadmissível. Se esse procedimento for adotado a cada novo governo, e já admitindo que o PT ficará pelo menos 20 anos no poder, teremos uma frota de suntuosas aeronaves, dignas dos mais exigentes governantes árabes.

CEDEMIR ANTONIO DE LIORI (São Paulo, SP)

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Lula considera uma humilhação a falta de autonomia do Aerolula. Muito simples: para viajar sem escalas é só fazer como Angela Merkel e Sarkozy, que viajam em avião de carreira.
O fato de o nosso primeiro mandatário ter avião particular não é só uma verdadeira humilhação, é um escracho para o povo brasileiro, onde milhões nunca entraram num avião. Descaso maior é propor gastar quase R$ 500 milhões num país onde quase metade do seu povo passa fome e vive com menos de um salário mínimo.
Bem no estilo "nouveau riche", escolheu o mais caro dos aviões para sua sucessora.
Deixo uma sugestão: que se venda o Aerolula e o dinheiro seja empregado no Fome Zero.

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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Guerra ao tráfico

Fiquei estarrecido com a reportagem "Polícia destruiu TVs, dizem moradores", sobre as ações da Polícia Militar e Civil na invasão das favelas no Rio de Janeiro. Mas o meu estarrecimento não se deve aos fatos supostamente ocorridos, narrados brilhantemente por jornalistas de mão cheia, mas sim pelo mesmo motivo que me faz acordar todos os dias uma hora mais cedo para receber o jornal pela manhã, de manter minha assinatura ativa por mais de dez anos, ou seja, pela independência e senso crítico desse jornal.
Parabéns à Folha pela reportagem e obrigado por nos manter atentos.

SERGIO GREGORIO DE ALMEIDA JUNIOR (Santos, SP)

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Depois da limpeza que a polícia e as Forças Armadas fizeram no Rio, não podemos deixar de nos perguntar por que isso não foi feito há muito tempo. Afinal, os meios estavam sempre à disposição. Acho que faltou um pouco de vontade.
Uma das questões que se apresenta agora é para onde irão os traficantes que foram escorraçados do Rio. São Paulo que se cuide, os meios para combater o crime organizado estão aí. Vamos ver se haverá vontade e competência como houve no Rio.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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Já que as ações no Rio demonstraram que a união das polícias se mostrou eficaz, como nos dizem as notícias divulgadas, não seria o momento de discutir uma mudança nas polícias, pois convivemos com essa anomalia no país de duas polícias, a Civil e a Militar, herança absurda da ditadura militar que nem o popularíssimo governo Lula ousou mexer? Por que não criar uma nova polícia, mais eficaz e como já foi no passado, com forte prestígio junto à população?

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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A atuação das Forças Armadas na cidade do Rio de Janeiro é uma inconstitucionalidade escancarada, explícita e inacreditável! Também é abertura de precedente nefasto e perigoso contra a nossa pobre e frágil democracia.
Governo Lula: autoritário na entrada e na saída!

SILLAS VICALVI DA SILVA (São Paulo, SP)

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Tanques, armas, Exército e polícia Depois de alguns dias assistindo a essa guerra, concluo o seguinte: finalmente o governo enfrentou o que deveria ser combatido, a guerrilha urbana. Atitude correta, planejada e bem-sucedida.
E agora? Mais alguns meses de ocupação, além da urbanização da favela. E o que vai mudar?
Quando a televisão mostrou uma casa de um traficante e comparou as mordomias e luxos com a falta de água e esgoto de outras casas, só pude reparar em um detalhe: o chão do terraço, imitando o calçadão de Copacabana. É muito triste!
O que querem os excluídos? Pertencer. Enquanto não houver oportunidade a todos, o crime não será combatido.

FLAVIA AZEVEDO DÓRIA (São Paulo, SP)

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O sucesso da operação conjunta da polícia e das Forças Armadas na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão contra o governo paralelo do crime organizado do narcotráfico foi um sucesso e serviu para mostrar para aqueles que achavam que as Forças Armadas não estavam preparadas para intervir no Rio.
Foram apreendidas toneladas de maconha e cocaína, armamento pesado, viaturas e presos uns "pesos leves" dessa organização multinacional. Pela primeira vez a imprensa mostrou ao vivo e em cores o poderio militar do grupo em fuga, mostrando ao povo brasileiro que bandido é bandido e polícia é policia. Na polícia temos uns poucos bandidos que maculam sua classe. No tráfico, temos 100% de bandidos que precisam ser expurgados da sociedade.
Temos de ficar atentos para evitar que os traficantes migrem para os demais Estados. Entretanto, é imperioso que sejam investigados os verdadeiros "chefões" dessa organização, para erradicar o mal pela raiz e ter cuidado com as declarações dos defensores dos direitos humanos de bandidos de que houve excesso dos policiais com os marginais.

EDSON CAMPOS E SILVA (Recife, PE)

 
 

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