Leitores opinam sobre a venda de animais domésticos em pet shops

'Adoção é ato de amor, não de comércio', diz assinante

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São Paulo

Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores quais as suas opiniões a respeito da venda de animais em pet shops. A maioria das respostas foi contrária à prática, mas alguns assinantes citam algumas exceções e medidas de fiscalização como alternativa. Confira a seguir algumas respostas.


Comprar animais domésticos é aquela prática errada que persiste até hoje, mais ou menos na mesma linha de não separar o lixo reciclável ou utilizar automóvel sem necessidade. Tal prática é errada porque há um problema sério com a quantidade de animais de rua em praticamente todas as metrópoles brasileiras e, na medida em que a criação e comércio de animais de raça é estimulada, tal problema é acentuado.
Pedro Jablinski Castelhano (Florianópolis, SC)

Sou contra, assim como a criação de cães de raças, que gera animais com problemas de saúde e com características físicas prejudiciais.
Ana Bruhm Silva (Curitiba, PR)

Aceitável, desde que proibida as mutilações de rabo e orelha por estética.
Geraldo Lyra (Rio de Janeiro, RJ)

O Clube dos Vira Latas tem um sítio em que vivem 500 cães resgatados, que são reabilitados para adoção - Karime Xavier/Folhapress

Falar sobre vendas de animais é mais complexo do que olhar para uma transação monetária apenas. Fala-se de ética, responsabilidade, sobre fábricas de animais que passam anos sendo usados para cruzamento forçado, ninhadas inteiras produzidas como objetos.
Maria Luiza Santana de Meneses (Mauá, SP)

Eu acredito que toda e qualquer venda de animal deve ser proibida, pois estimula a reprodução em massa para fins lucrativos, ocasionando em maus-tratos. Não importa se é uma pessoa vendendo um pet que foi gerado de forma "sadia". Reprodução para venda torna o animal uma fonte de renda quando deveria ser cuidado e amparado. No mais, a reprodução massificada para enaltecer características de algumas raças são as principais causas das mesmas apresentarem problemas de saúde.
Ticiana de Melo (Belém, PA)

Se não for ver nessas lojas, aonde seria o outro lugar apropriado para as vendas?
Higor Macedo (Ubatuba, SP)

Absolutamente contra. Não se compra um amigo. Adote com responsabilidade.
Vera Lucia Teixeira de Freitas (São Paulo, SP)

A proibição não irá acabar com a comercialização. Só tornará ainda mais difícil a fiscalização do Estado em relação à venda. Faz-se necessário vistoriar o cuidado com os animais nesses ambientes e criar mecanismos que incentivem a compra em lugares que são pet friendly —quando a pessoa não quiser adotar. Na verdade, a melhor maneira de combater a venda é conscientizar ainda mais sobre a adoção e diminuir a relevância que se dá a determinadas raças ao invés de outra.
Orlando Severino de Souza Netto (Orobó, PE)

Adoção é um ato de amor, não de comércio. Assim como não há crianças a venda em orfanatos, não deveria haver bichos a venda em pet shops.
Bianca Ribeiro (Rio de Janeiro, RJ)

Indiferente. Desde que o animal seja bem tratado e tenha todas as vacinas em dia, não vejo problema. Só que eu não compro cachorro nem gato, tem muitos por aí que precisam de lar.
Mariana Braga (São Paulo, SP)

Sou totalmente contra. Essas casas veterinárias e mercados têm pouco ou nenhum cuidado com animais expostos à venda. Sem falar que a origem da maioria desses animais é suspeita, já que o Ibama não tem estrutura para acompanhar a criminalidade que só aumenta.
Paulo Henrique Vieira (Belo Horizonte, MG)

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