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19/02/2011 - 02h30

Oriente Médio, DNA, horário de verão, salário mínimo

DE SÃO PAULO

Oriente Médio

A crise no Oriente Médio não se limitou à pressão popular que acabou derrubando o ditador Mubarak. Estão ocorrendo movimentos populares em outros países, cujos governos, também ditatoriais, estão sendo pressionados nas ruas por multidõess ("Conflitos na Líbia registram 20 mortes", Mundo, 18/2).
O domínio desses governantes tem como base a questão econômica associada à formação religiosa, com determinações radicais em termos de comportamento humano. É uma situação que preocupa e ao mesmo tempo exige muita reflexão e aplicação de medidas que demonstrem o interesse em encaminhamentos que não sejam corporativos. Algumas nações que colaboram com esses governos, fornecendo assessorias e armamentos militares, precisam reformular seus posicionamentos, sob pena de deflagração de conflitos de difícil controle. Cada país precisa de autodeterminação, e não de regras por parte de outros países mais fortes em termos de economia e que também fazem imposição de regras no campo politico, o que é inaceitável no mundo de hoje.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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DNA

Não é de se admirar as conclusões sobre a origem mesclada de nosso DNA ("DNA de negros e pardos do Brasil é muito europeu", Ciência, 18/2), mesmo porque todos somos afrodescendentes.
A questão é determinar há quanto tempo existe um campo de estudo da cronobiologia. O politicamente correto de hoje exige chamar os negros pela sua origem mais recente, de 500 anos para cá, mas a espécie humana surgiu em algum lugar na África central há milhares de anos. Nossos antepassados foram caminhando para o Norte, se espalharam pela Europa e Ásia e, depois, pela Oceania e Américas. O DNA já vem "misturado" há um bom tempo.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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Horário de verão

Não há mal que sempre dure. Termina neste sábado, à meia-noite, mais uma temporada deste suplício inútil, único no mundo na região tropical ("Horário de verão acaba à meia-noite deste sábado", Cotidiano, 18/2).
Desnecessária porque a hipotética economia se dá na época das chuvas, quando os reservatórios das hidrelétricas estão transbordando. Tortura para a maioria da população, que tem que acordar de madrugada e no escuro para ir trabalhar. Ruim para o rendimento escolar das crianças, que estudam pela manhã ainda sonolentas.
O Acre votou pelo retorno da hora roubada no seu fuso. Por que não se faz também um plebiscito sobre o horário de verão nas três regiões onde vigora, por lei imposta pelo Executivo?

ROLDÃO SIMAS FILHO (Brasília, DF)

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Salário mínimo

Ficamos revoltados quando vemos antigos líderes sindicais assumirem o discurso da direita reacionária, defendendo o mínimo de R$ 545 ("Com 100% do PMDB, Dilma aprova mínimo de R$ 545", Poder, 17/2).
O deputado Vicentinho, por exemplo, valeu-se de verdadeiros sofismas ao tentar convencer os colegas parlamentares --e a nós cidadãos-- de que um mínimo menor é melhor para o país. Deficits nas contas públicas deveriam ser sanados com redução de gasto nas altas esferas do três poderes, e não deixando de dar ao piso salarial da nação a justa correção.
Resta-nos olhar para frente e exigir dos nossos representantes que respeitem a vontade de quem os elegeu, como fez o sempre criticado Tiririca, que votou por um mínimo maior, contrariando as orientações do PR. Recursos para um piso salarial digno há, como sempre apontaram o PSOL e alguns poucos representantes do que sobrou da esquerda brasileira.

MARCÍLIO SOARES MARINHO (Betim, MG)

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Será que os nobres deputados não perceberam que ao aprovar a medida provisória que transfere para o Executivo a atribuição de, por decreto, fixar o salário mínimo nos próximos anos perderam a boquinha dos cargos?
Não se repetirá até 2015 o toma-lá-dá-cá que se viu nos últimos dias e que garantiu muito emprego em segundo escalão para aliados. Pelo menos quanto ao salário dos trabalhadores comuns deste país ou desocupados congressistas, nada terão que negociar por alguns anos. Isso poderá ser útil ao país como um todo, já que o fisiologismo estará reduzido.

SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

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João Paulo Cunha

Com a lamentável indicação de João Paulo Cunha --réu no processo do mensalão, em curso no STF-- para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, os princípios básicos de moral e ética do PT chegam ao triste fim. ("Réu do mensalão vai presidir comissão", Poder, 17/2).

ROBERTO TWIASCHOR (São Paulo, SP)

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Ronaldo x Rogério

Pergunto ao leitor Renato Alessandro da Silva ("Ronaldo", "Painel do Leitor", 18/2) quem fez mais pelo futebol brasileiro: Rogério Ceni ou Ronaldo?
Ronaldo passou a maior parte da sua carreira na Holanda, Espanha e Itália, enquanto Rogério atua ininterruptamente há 20 anos no Brasil, ganhando todos os títulos possíveis, nacionais e internacionais. Quando mais ninguém quis Ronaldo na Europa, aproveitou o inegável prestígio do Corinthians para encerrar melancolicamente sua carreira e rechear um pouco mais a já polpuda conta bancária.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Taiquara

Parabéns ao professor Pasquale pela coluna "Que as crianças cantem livres!" (Cotidiano, 17/2), lembrando o grande cantor Taiquara. Pena que um compositor e músico do porte dele esteja esquecido por muitos e seja desconhecido pela juventude. As melodias e letras de Taiquara são fabulosas e nos fazem viajar para os inesquecíveis anos 70.

PAULO AFONSO DA SILA, padre (São Bernardo do Campo, SP)

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Dengue

Na região de Ribeirão Preto, a monocultura da cana tomou conta de tal forma do ecossistema que é impossível a sobrevivência de uma cadeia alimentar natural das mais simples que possa ser. As aves e os bichos invadem a zona urbana em busca de condições básicas de subsistência, como comida e meio de procriação. A sujeira provocada pelos pássaros, particularmente nas áreas próximas das árvores, é impressionante. Na cidade não é aberração encontrar animais peçonhentos, e as frutas e verduras sem defensivos agrícolas viram esconderijos de bichos e insetos.
A clínica na qual faço tratamento quimioterápico está cheia de pacientes, e isto deve ser também consequência de venenos e conservantes nos alimentos.
Não seria este tamanho desequilíbrio ecológico a causa da existência de tantos mosquitos vetores da dengue nesta região, mesmo com o trabalho incansável de combate pelas autoridades?

LUIZ ANTONIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)

 
 

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