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14/03/2011 - 02h30

Japão, Futebol, Metrô, Ditadura, Aclimação, Trânsito

DE SÃO PAULO

Japão

Sempre ouvi falar em terremotos e maremotos. Agora podemos ver e nos impressionar com tamanha catástrofe. De tudo tenho algumas considerações. Pode não haver nenhuma relação com o aquecimento global, mas faz sentido, se for realmente verdadeiro que o nível do mar está se elevando com o derretimento das geleiras. Isso pode desencadear uma maior pressão dos oceanos sobre as placas tectônicas, favorecendo o recrudescimento dos seus deslocamentos, ao mesmo tempo em que, por aumentar a quantidade de água, os tsunamis tendem a ser mais violentos. A ciência ainda estuda tal fato. De outro lado é simbólico que tal tenha ocorrido no país mais desenvolvido tecnologicamente do planeta, pois é sabido que a tecnologia se desenvolveu a partir de violências contra o meio ambiente. Isso talvez nunca será provado, pois o Haiti era o mais pobre do planeta e também foi afetado por catástrofe semelhante. De tudo, certamente podemos dizer que a natureza é democrática, não faz distinção de raça, credo, ou condição econômica e social.
Para o Brasil pode ser positivo, pois possui várias empresas de origem nipônica que terão de suprir, de alguma forma, a produção das empresas matrizes, já que EUA e Europa passam por um período de estagnação econômica.

MARCOS VALÉRIO ROCHA (Luziânia, GO)

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Futebol

Sou assinante da Folha há 15 anos e não consigo me imaginar trocando de jornal ou ficar sem lê-la um dia que seja. Porém, entre as falhas do jornal, considero a do "bairrismo" umas das piores, como ocorreu por exemplo na edição deste último domingo no caderno de Esporte, quando eu, torcedor do Fluminense, fui ansioso ao caderno em busca de informações sobre o Fla-Flu e não encontrei absolutamente nada sobre os times e o campeonato carioca de uma maneira geral. Tudo bem que o jornal chama-se Folha de S.Paulo, mas o principal veículo de notícias impresso do Brasil deve prezar por uma cobertura ampla e igualitária além das divisas do Estado de São Paulo.

JOSÉ GUILHERME SOARES (Uberaba, MG)

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Metrô

Convido o governador Geraldo Alckmin, o secretário dos Transportes e o presidente do Metrô a comparecer à estação Sacomã do Metrô em qualquer dia por volta das 18:30, mas cheguem precavidos de que a multidão que encontrarão ali não faz parte de nenhuma manifestação: são apenas cidadãos em fila, cansados, organizados, tentando retornar a seus lares após uma longa jornada de trabalho.
A fila de cerca de no mínimo 40 minutos irá levá-los para a Ponte Orca, veículo oferecido gratuitamente pelo governo do Estado para transportar as pessoas entre as estações Sacomã e Tamanduateí. É desesperador chegar ao Sacomã às 18:45, embarcar na Ponte Orca às 19:20, desembarcar no Tamanduateí às 19:30, para chegar em casa às 19:50. Se o Metrô estivesse funcionando plenamente, eu desembarcaria na Vila Prudente às 18:50. Com mais 15 minutos de caminhada estaria em casa no máximo às 19:10.
Por favor, parem de dar desculpas! Tratem de abrir o Tamanduateí e a Vila Prudente em horário comercial.

LEONARDO ALVES DE LARA (São Paulo, SP)

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Ditadura

As famílias têm o direito de saber o destino de seus entes torturados, mortos e desaparecidos. Todo e qualquer governo tem o dever humanitário de prestar conta de seus atos e de não proteger torturadores. A Lei da Anistia, articulada por uma ditadura militar sádica, não está acima da Lei Universal dos Direitos Humanos. Um governo e seu sistema jurídico não podem ser omissos frente à tortura e à ocultação de cadáveres. Um Estado de Direito legítimo não pode conviver com esses fantasmas.

JULIO CÉSAR CALDAS ALVIM DE OLIVEIRA (Curitiba, PR)

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Aclimação

Sou moradora do bairro da Aclimação e estamos observando dia após dia a deterioração e o estado de abandono que vem se tornando o Colégio Hellen Keller. Não é de hoje a falta de cuidado na limpeza deste colégio, porém nos muitos anos que já vivemos aqui nunca vi a situação chegar a este ponto. Na área verde ao redor do colégio o matagal chega a ter dois metros de altura. No muro lateral da escola acumula-se uma quantidade enorme de carteiras, cadeiras e mesas amontoadas, inclusive gerando focos de proliferação de insetos, animais etc. A calçada da rua Ametista, já extremamente estreita, tornou-se impossível de caminhar: o mato tomou conta da extensão inteira, impedindo a passagem de qualquer transeunte e obrigando-o a atravessar para o outro lado, muitas vezes com risco de atropelamento.
Como se não bastasse, aos domingos --justamente quando crianças, idosos e pessoas com cães mais precisam--, a CET tem desligado o semáforo de pedestres da esquina da rua Pedra Azul e da rua Ametista, piorando a situação ao redor do parque. Esperamos que, com a atuação do jornal, possamos de alguma maneira pressionar os responsáveis pela manutenção do colégio, que estão colocando os moradores em risco, já que idosos, crianças e cidadãos fazem este trajeto diariamente.

RENATA BARBOSA (São Paulo, SP)

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Trânsito

A boa descrição de Hélio Schwartsman (Cotidiano, 13/3) lembra o custo desta "realidade paulistana" só no finzinho, rapidamente. Acho lamentável, porque a falta de mobilidade da Região Metropolitana de São Paulo tem vários custos além dos financeiros propriamente ditos --alguns inaceitáveis, outros imorais. Falta de mobilidade limita o progresso e gera concentração de renda. Na ânsia competitiva, o paulistano muitas vezes opta pela moto para seus deslocamentos diários. E morre, em taxas certamente inaceitáveis. Os políticos e tecnocratas de plantão hesitam e protelam ações para transporte coletivo, em particular na indispensável integração dos modais em malha e meio de pagamento. A grande cidade, com isto, no mínimo desperdiça seu inegável potencial.

LUIZ AUGUSTO GUIMARÃES VILELA (Cotia, SP)

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