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19/04/2011 - 02h30

Aécio, maconha, Realengo, Portugal, véu, fé

DE SÃO PAULO

Aécio

O senador Aécio Neves, dias depois de seu discurso de estreia no Senado, tentando ressuscitar o seu partido (PSDB), derrapa feio e lança a si mesmo no abismo da irresponsabilidade. O motorista Aécio, que, no Rio, portava uma carteira vencida e se recusou a fazer o teste do bafômetro (Poder, 18/4), é antes de tudo um homem público, que deve cumprir com as suas obrigações de cidadão. Tais atitudes depõem contra o ex-governador de Minas Gerais e ameaçam as suas pretensões de alçar voos mais altos.

JAIME LUIZ LEITÃO RODRIGUES (Rio Claro, SP)

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Maconha

A resolução de questões áridas exige análise da complexidade dos fenômenos. O deputado Paulo Teixeira apresentou uma postura crítica, reflexiva e corajosa diante da temática das drogas ("Líder do PT defende plantio de maconha em cooperativa", Poder, 17/4). Soluções mágicas não existem. Contudo um conjunto de ações em diversas frentes pode colaborar com a diminuição deste desafio enfrentado pela sociedade brasileira.

ELIZABETE FRANCO CRUZ (São Paulo, SP)

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Realengo

Admirável a maneira quase fictícia de Ferreira Gullar comentar a tragédia de Realengo (Ilustrada, 17/4). De forma natural, sem emitir um juízo de valor, relatou as motivações, os movimentos, o raciocínio perturbado, a autoimagem de pureza e a missão assassina como para justificar as humilhações sofridas na banal e problemática existência do assassino. Uma história de muita dor, aflição e agonia emocional, a transformar outras vidas inocentes como alvo da sua insanidade.

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

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Eu entendo o dever da impressa em informar e ajudar a entender o desastre que ocorreu em Realengo, mas eu penso que o atirador não devia ter tanto espaço. Eu não suporto mais ver tanto o rosto desse homem.

RIBERTO CÉSAR DO CARMO JUNIOR (São José dos Campos, SP)

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Portugal

Apoio integralmente a carta do leitor Aldo Portolano ("Painel do Leitor", 18/4). Além de serem arrogantes, [os portugueses] são péssimos patrões. Tratam seus empregados brasileiros, sendo engenheiros ou não, com pouco-caso preconceituoso e intolerável.

LUSIA BORGES DE AMORIM SIQUEIRA (Belo Horizonte, MG)

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Véu

Depois de determinar a expulsão dos ciganos do território francês, o governo de Nicolas Sarkozy agora proíbe os véus muçulmanos, atitude que, a pretexto de defender o laicismo do Estado, em verdade é um ataque xenófobo à liberdade religiosa. É lamentável que a França, país de tantas tradições liberais e democráticas, incida atualmente nessa postura fascistoide.

JOARISTAVO DANTAS DE OLIVEIRA (São Carlos, SP)

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O leitor Marcelo Paranhos escreve no "Painel do Leitor" (17/4) que questionar a existência de Deus é questionar o óbvio. Assevera que se os mineiros chilenos não tivessem fé não suportariam aquela agonia pela qual passaram debaixo da terra.
Pergunto: é a fé mesmo que salva? Eu fico pensado quanta fé faltou aos japoneses para suportar a fúria assassina do maremoto e do tsunami que matou milhares de pessoas, deixando um número incontável de desaparecidos, desestruturando famílias a mais não poder, não só no Japão.

JAY MURDOCH (Uberaba, MG)

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