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06/05/2011 - 02h30

Casamento gay, Bin Laden, HC, Justiça do Trabalho, internet

DE SÃO PAULO

Casamento gay

Justo e preocupante. O STF, por unanimidade, aceita e gera jurisprudência sobre a união estável de homossexuais (Cotidiano, 5/5). Nada mais justo, já que a Constituição brasileira consagra a igualdade entre os cidadãos. O que preocupa, no entanto, é o aproveitamento das temáticas homossexuais por políticos sem escrúpulos.

MÁRCIO MILTON CARVALHO (Bauru, SP)

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Para os mais pudicos, as discussões no STF sobre o reconhecimento legal da união entre gays talvez soem estranhas, com expressões como "o órgão sexual é um plus, um regalo da natureza". Apesar disso, estamos avançando no processo civilizatório, pois ao se rasgar o véu da hipocrisia que ainda envolve a sexualidade entre os brasileiros, queiram ou não os mais conservadores, a sociedade dá provas que caminha rumo a uma convivência mais humana e fraterna entre todos, independentemente da opção sexual.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Parabéns ao STF por ter decretado de forma cabal o fim do obscurantismo da "idade das trevas" que impedia a equiparação da união estável entre pessoas do mesmo sexo à entidade familiar.

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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Bin Laden

"Obama pôs fim ao mito da invencibilidade de Osama". Com esta frase em rima, Kenneth Maxwell (Opinião, 5/4) reflete a política dos americanos. Os super-heróis, representantes do bem (Homem Aranha, Super-Homem, Homem de Ferro, Obama...), derrotaram finalmente os vilões (Pinguim, Coringa, Osama...). Alimentando o imaginário popular americano, o enfrentamento do bem e do mal reduz o flagelo do terrorismo de todo tipo (de Estado, sectário, religioso, político...) a um duelo ao estilo de filmes de faroeste, maniqueísmo que surge de leituras que não vão além das HQs.

FERNANDO ALVAREZ (Campinas, SP)

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É de se estranhar que as pessoas fiquem interessadas em saber como foi a morte de um terrorista que matou milhares de inocentes, se foi assassinado com um ou dois tiros, se foi enterrado corretamente. Até parece que aqui não se executam centenas de pessoas todos os dias, se mata por trocados e ninguém fala ou faz nada.

RICARDO TONIN (Rafard, SP)

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Para os que acham que Osama bin Laden deveria ter um julgamento, pergunto: será que aqueles que morreram no atentado às torres gêmeas, se pudessem, pensariam da mesma maneira?

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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HC

É um pontapé na cara dos pacientes do SUS em São Paulo a justificativa oferecida pelo médico Marcos Fumio Koyama para "privatizar" o Hospital das Clínicas, da USP ("HC vai ampliar atendimento preferencial a plano privado", Cotidiano, 4/5).

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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Justiça do Trabalho

Discordo da opinião manifestada pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, João Oreste Dalazen, no artigo "Justiça do Trabalho, 70 anos de justiça social" ("Tendências/Debates", 3/5). Há muito pouco a comemorar. Qualquer pessoa bem informada sabe que a Justiça do Trabalho no Brasil é, para dizer o mínimo, anacrônica e kafkiana.
Até mesmo magistrados brasileiros de outras áreas do direito fazem restrições a ela, pois em seus tribunais o que menos se pratica é justiça, na verdadeira acepção da palavra. A enorme quantidade de ações por ela julgada só evidencia o apelo demagógico que consolidou junto à classe assalariada.

RICARDO VASCONCELOS (Belo Horizonte, MG)

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Internet

A presidente Dilma Rousseff disse que os serviços de internet ainda estão caros e lentos no Brasil. Some-se a isso o fato de que a telefonia móvel no país é uma das mais caras do mundo. O grande problema nestas áreas é que as multinacionais encontraram aqui um verdadeiro paraíso financeiro. Oferecem um serviço de qualidade ruim por um preço abusivo, o brasileiro reclama (mas paga), o governo finge que reclama, finge que busca uma solução e não faz absolutamente nada, pois no fundo ele próprio é o grande beneficiado com a absurda arrecadação de impostos.

JATIACY FRANCISCO DA SILVA (Guarulhos, SP)

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