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10/05/2011 - 02h30

União estável gay, mulheres, Bin Laden, educação, combustíveis

DE SÃO PAULO

União estável gay

Ganhamos muito com a aprovação da união estável gay pelo STF. Observo pelo "Painel do Leitor" e por comentários em geral que precisamos cada vez mais de um renascimento brasileiro, em que a religião não interfira em questões políticas ou em escolhas referentes à dignade humana. Viva os que ganharam com esta aprovação! Viva o Estado laico!

VICTOR MOTA E NOGUEIRA (Belo Horizonte, MG)

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Que todos têm direito à felicidade é indiscutível, mas isto não muda o fato de um casal ser formado por pares de sexos opostos. Chamar duas pessoas do mesmo sexo de casal é fantasiar com a natureza, além de ser uma ofensa àqueles que são contrários à oficialização da união civil gay. Ratifico que todos têm direito à felicidade, mas tudo tem limites.

SIDNEY SILVA PRADO (Ipatinga, MG)

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Em uma sociedade conservadora, eivada de preceitos normativos repressores sob o prisma da moralidade cristã, a concepção de união estável entre duas pessoas do mesmo sexo é inconcebível, na contramão da tendência mundial na luta humanitária por um mundo melhor, livre, igual e sem preconceitos.
É fato que a atual legislação civilista define casal como a base familiar formada por duas pessoas de sexos diferentes, o que se reflete em uma sonegação de direitos a casais homoafetivos, como a herança e a adoção. No entanto a hodierna Constituição brasileira repele a desigualdade, sob a égide do princípio da dignidade da pessoa humana, promovendo o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas de preconceito.
Desta maneira, o homossexualismo, tão odiosamente combatido pela sociedade através do preconceito, não é uma mera opção sexual e sim a essência do ser humano em sua individualidade, devendo ser respeitado por todos, independentemente do credo.

DILSON ZANINI (São Paulo, SP)

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Mulheres

Baseando-se nos argumentos utilizados pelo STF para aprovar a união estável homossexual, como o de que casais heterossexuais não perderão qualquer direito com a união homoafetiva e de que, apesar da Constituição falar apenas da união "homem e mulher'', deve-se levar em conta que todos têm direito ao bem-estar, como fica a proteção exclusiva que a Lei Maria da Penha dá às mulheres? Homens se beneficiando de tal lei significaria alguma perda de direito para as mulheres?

DANIEL TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

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Bin Laden

Como sempre, Ruy Castro ("O homem e a função", Opinião, 9/5) é de um precisão cirúrgica. Os Seals, esses assassinos profissionais (que, em essência, não diferem de vulgares matadores de aluguel), são absolutamente perfeitos no cumprimento de suas funções. "Apenas" não sabem o que fazem. Não têm ideia dos interesses a que servem, não têm consciência do papel que desempenham no interior de um jogo que é tão mais complexo que nem sequer seus controladores (ou superiores, como queiram) imediatos podem conceber.
Talvez só no distante topo da hierarquia alguém tenha uma visão mais ampla do todo, para além das motivações imediatas. Na ficção, o personagem paradigmático desses "agentes" é James Bond. Ele recebe ordens, cerca-se de um aparato tecnológico, destrói e mata sem nunca dar mostras de saber ou de se importar com as implicações de seus feitos. Assim, Osama bin Laden --para o bem e para o mal-- era muito mais lúcido que seus executores. Ele sabia qual era o jogo e o seu significado, qual era seu papel e os riscos decorrentes.

DÉCIO EDUARDO VALADARES (Belo Horizonte, MG)

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Têm toda razão os articulistas e os leitores que, na Folha, estão criticando a maneira como os norte-americanos entraram e atuaram no Paquistão, onde Bin Laden foi morto. Afinal de contas, ele viveu santamente em montanhas, qual um monge trapista, e foi encontrado em uma modesta casa. Sempre pregou a paz. Um exemplo de vida! Deu de presente aos EUA o maior espetáculo pirotécnico da história.
Para eles, sua santidade Bin Laden merece o Prêmio Nobel da Paz, muito embora, melhor do que isso, já esteja recebendo os afagos das 70 virgens que o esperavam sedentas de prazer, no paraíso de Alá.

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

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Educação

Muito preciso o editorial "Autonomia sem foco" (Opinião, 8/5), sobre as diretrizes aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) para ampliar a autonomia das escolas na definição de seus currículos, autorizando-as a dar ênfase, na matriz curricular do ensino médio, a áreas específicas do conhecimento.
No entanto, mesmo compreendendo que a meta é aproximar o ensino médio dos interesses dos alunos e das necessidades do mercado de trabalho, permanece uma triste indagação: por que, apesar das medidas paliativas, a classe política brasileira, insensível e mesquinha, recusa-se a encarar de frente a responsabilidade de dotar o povo brasileiro com um ensino público de qualidade?

PAULO FERNANDO CAMPBELL FRANCO (Santos, SP)

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Combustíveis

Espera-se que o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, com a mesma agilidade e com o aval do ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncie de imediato a consequente e necessária redução dos valores a serem pagos pelos combustíveis nas refinarias. Queremos crer que este país ainda possa se tornar uma nação séria e justa com os trabalhadores.

OSMAR ALVES FARIA (Uberlândia, MG)

 
 

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