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19/06/2011 - 02h30

Marcha da Maconha, Oriente Médio, sigilo, saúde

DE SÃO PAULO

Maconha

É vergonhosa a decisão tomada pelo STF na votação de 8x0 favorável a marcha da maconha, fazendo-se assim uma apologia ao crime. Estão eles ultrapassando as barreiras da dignidade humana, na moral, na cultura e na religiosidade brasileira? Sim. Por que então não libera a marcha dos corruptos ou dos fichas-limpa? Quem vai pagar pelos prejuízos desses desastres? Quando o sociólogo FHC diante desse quadro amargo absurdamente se pronunciou, deixou-se pecar com suas palavras os seus valores éticos, destruindo assim, os das famílias brasileiras pelas suas consequências. Seria esse o modelo de um Brasil moderno? Como ficarão as novas gerações nesta podre educação brasileira?

*ANTONIO ROCHAEL JR. * (Iguape, SP)

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Oriente Médio

Eu gostaria que a mesma preocupação que o sr. Mauro Fadul Kurban demonstra com o povo palestino, "massacrado e expulso de seu lar ancestral", ele tivesse com os mais de 800 mil judeus que foram obrigados a deixar países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Egito etc.,que tiveram suas propriedades tomadas. Está na hora de parar de falar só do que os árabes da Palestina deixaram para trás quando Israel foi criado. Sejamos justos, sr. Mauro. Não faça disso uma rua de mão única.

HORACIO ROSENTHAL (São Paulo, SP)

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Sigilo

É curioso observar. O governo quer fazer com que sejam mantidos na condição de eternamente secretos documentos que - na linha de raciocínio da Eliane Cantanhêde na sua coluna de 17/6 - dizem respeito ao que nossos antepassados fizeram, como fizeram, pelo que e por que o fizeram.
Ao mesmo tempo, querem também manter sigilosa a prestação de contas do que será gasto para a Copa de 2014.
Parece que já começaram a se proteger.

EDSON JOSÉ FREIRE (São Paulo, SP)

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Vamos permitir que a medida provisória que prevê a manutenção em segredo de orçamentos para as obras da Copa do Mundo 2014 e da Olimpíada 2016 seja aplicada? Medida "escandalosamente absurda", na opinião declarada do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já que "a sociedade não pode ser privada do acesso a informações relacionadas a despesa pública" (Folha, 17/6/2011). Nós, brasileiros sobrecarregados de impostos, desempregados, com salários achatados, vamos ficar calados diante desse desmando autoritário? Ou podemos aprender com os cidadãos da Islândia que se negaram a pagar pelas fraudes financeiras que levaram o país à falência e estão conseguindo não apenas levar os banqueiros aos tribunais como também, através da inteligência coletiva, isto é, da discussão pelas redes sociais, estão propondo (e impondo) uma nova Constituição que não deixe espaço para o abuso de poder?

MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

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Saúde

Mais uma vez tiro o chapéu para a coluna do Drauzio Varella. Medicina é ciência e não crença, tem que ser baseada em evidências e não mais em "achismos".
Sou médico e sempre orientei os meus pacientes que ao ouvir de um médico a frase: "eu acho que..." ou "na minha experiência...", para propor um plano terapêutico, fuja dele! Hoje nós não achamos nada, nós temos sempre que nos basear em evidências científicas como diretrizes e consensos para oferecer a melhor e a mais eficiente terapia a todos os nossos pacientes.
Muitas destas terapias alternativas largamente utilizadas hoje em dia (até por profissionais não médicos, que se autointitulam "terapeutas". De quê?), são completamente desprovidas de qualquer fundamentação científica. As pessoas acreditam nestas terapias de forma messiânica e quando nós médicos não aceitamos, somos criticados e taxados de corporativistas.
O pior de tudo, médicos inescrupulosos se aproveitam deste nicho de mercado e utilizam terapias não convencionais com o simples objetivo de faturar, e não o de oferecer aquilo que há de melhor para tratá-los, que é a verdadeira função da medicina.

HÉLIO ARAÚJO CARDOSO (São Carlos, SP)

 
 

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