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25/06/2011 - 02h30

União gay, greve, Corpus Christi, publicidade

DE SÃO PAULO

União gay

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deveria punir o juiz Jeronyno Villas Boas, que afirmou ter julgado contra a união estável de casal homossexual por vontade de Deus e por ter se encontrado com a bancada evangélica na Câmara (Cotidiano, 23/6). Ele que abandone a toga e vá virar pastor ou algo parecido. No nosso Judiciário, o magistrado tem que se inspirar na lei e não em divindades ou filosofias religiosas. O Estado é laico e, na história da humanidade, toda vez que se associou com correntes religiosas gerou guerras, torturas, corrupção e massacres.

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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Greve

Só mesmo vivendo em um mundo paralelo para não entender e julgar "inadmissível" uma greve, como considerou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (Cotidiano, 22/6). Qualquer pessoa entende que inadmissível é sucatear as condições de trabalho dos servidores municipais de São Paulo, é desrespeitar e desvalorizar os que trabalham pelo município, é saber que estamos na maior capital brasileira e que a prefeitura paga um salário-base de R$ 440 aos funcionários de nível básico e salário-base de R$ 1.838 aos funcionários de nível superior, que possuem especialização, mestrado e/ou doutorado, títulos obrigatórios para tomar posse da função.
Inadmissível é estarmos 17 anos sem receber aumento. Qualquer pessoa entenderá que estamos lutando pelo reajuste de 39%, e não por aumento, que representa apenas o que deixamos de receber no governo Kassab, e entenderá também que, trabalhando nestas condições e sob ameaças e pressões, somente uma greve como o do Serviço Funerário e outras que provavelmente ocorrerão mostrará a importância do trabalho que nós, servidores públicos municipais, temos. Antes que me esqueça, é proibido proibir.

MIRIAM DOS SANTOS MASSOCA (São Paulo, SP)

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Corpus Christi

Concordo com Aldo Pereira em seu texto "Corpus Christi" ("Tendências/Debates", 23/6). Ocorre, porém, que algumas colocações são necessárias:
1) Mesmo que o feriado seja cancelado, nós, católicos apostólicos romanos e atuantes, portanto, fora do "minguante contigente" citado, continuaremos comemorando o corpo e o sangue de Cristo, no sábado, no domingo, de dia, de noite, de madrugada, quando a igreja assim o determinar.
2) A frustação da falta de um "feriadão destes, dos petiscos e caipirinhas" ficaria para os católicos que se declaram "não praticantes", aqueles que sempre estiveram perto da porta de entrada da igreja, nunca dentro dela.
2) Seria frustante também para outros cristãos ou pessoas de outras denominações religiosas.
3) Para nós, que acreditamos nas palavras do próprio Jesus quando diz "Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi!", o cancelamento do feriado não faria qualquer diferença.

NILO DIAS PEREIRA (Itu, SP)

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Publicidade

Pode ser que controlar a publicidade não resolva o problema de induzir as crianças a consumir porcarias ("Proibir publicidade resolve os problemas?", "Tendências/Debates", 21/6). Mas a luta entre educadores e pais contra especialistas (muito bem pagos) em seduzir crianças é muito desigual, e algo precisa ser feito para equiparar as forças e proteger nossas crianças.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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