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27/06/2011 - 02h30

Bonde, corrupção, salários, metrô

DE SÃO PAULO

Bonde

Turista cai de bonde, morre e ainda é assaltado? Famoso carcará pega, mata e come? Isso sim é uma bela imagem do nosso país para a Copa! Aliás, nesse local, os assaltos e os arrastões são rotina. Ninguém consegue acabar com a violência nem fazer manutenção de um dos pontos turísticos do Rio de Janeiro?

ANTONIO JOSÉ G. MARQUES (Rio de Janeiro, RJ)

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O episódio do turista francês que caiu do bonde e que, ainda agonizante, antes de ser socorrido, foi assaltado e teve a carteira e a câmera fotográfica roubadas, revela bem a dimensão do quanto é perigoso andar pelo Rio e o quanto vale uma vida lá. E o governador Sérgio Cabral continua preocupado com a Copa e com a Olimpíada, gastando milhões de reais que poderiam ser empregados na melhoria da qualidade de vida da população.

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

Corrupção

O que existe de mais nefasto, perverso e degradante na administração pública é a chamada política do "morde e assopra". Em outras palavras: criar dificuldades, para depois vender facilidades. No Brasil, políticos tapeiam antes das eleições e saqueiam depois de eleitos. Não é difícil diminuir sensivelmente essas mazelas da vida pública. Basta a presidente da República enviar ao Congresso Nacional projeto de lei tornando esses crimes inafiançáveis, imprescritíveis, bloqueio imediato dos bens quando os indícios de corrupção forem evidentes, penas severas e de cumprimento em regime fechado. Sua Excelência se habilita? Além de mudar a legislação penal, é preciso que o judiciário não colabore com a impunidade, evitando prescrições, recursos protelatórios, alvarás de soltura decididos por uma só autoridade nas instâncias judiciais superiores e demais firulas jurídicas.

JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

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Salários

Concordo com a crítica de Dirceu Cardoso Gonçalves ("Painel do leitor", 25/06) sobre o projeto de aumento de salários para o nosso prefeito Gilberto Kassab, bem como para os secretários municipais. Realmente, se está sobrando algum resquício de vergonha do nosso prefeito, ele terá dificuldade em olhar para a cara dos servidores municipais quando passar a receber tal reajuste, porque não temos reajuste salarial há mais de 18 anos! Quer dizer, tivemos reajuste de 0,01% em maio deste ano. Até quando nós, servidores municipais, teremos que nos submeter ao descaso com que somos tratados pelo prefeito?

MARIA CELINA PETRASSO RAMOS (São Paulo, SP)

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Metrô

Sobre a reportagem "Passageiros idosos fogem de metrô superlotado" (Cotidiano, ontem), seria mais correto dizer são expulsos do metrô. E não são só os idosos. Pessoas com dificuldade de mobilidade, como gestantes, mulheres com crianças, deficientes e obesos também. O embarque preferencial é um engodo. Apenas duas das quatro portas do primeiro carro, em algumas estações, são "disponibilizadas" para esse embarque, sendo que, por isso mesmo, ele já vem lotado. Nem todas essas pessoas têm outras alternativas de transporte, nem horários alternativos, principalmente porque, muitos, ainda precisam trabalhar.

MARLI PEIXOTO FERNANDES (São Paulo, SP)

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Drogas

Aos debatedores que responderam a pergunta "Deve ser permitida a internação compulsória de viciados em crack ?", formulada pela Folha em sua seção "Tendências/Debates" do último sábado, deveria ser primeiramente relembrado o artigo 9º da lei 10.216, que diz:
"A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários".
Só por esse dispositivo legal dá para perceber a inoperabilidade de tal proposta, a não ser que queiram paralisar o judiciário. De qualquer maneira, fico com a opinião de Dartiu Xavier da Silveira ("Dependência não se resolve por decreto"), que argumentou baseado em sua larga experiência de médico de dependentes químicos. A "teoria higienista", repudiada por ele, tem que receber também o repúdio de todos os brasileiros.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

 
 

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