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06/07/2011 - 02h30

Strauss-Kahn, fusão, explosões no Rio, cultura, favelas

DE SÃO PAULO

Strauss-Kahn

É surpreendente que algumas pessoas ocupem espaço no "Painel do Leitor" para protestar contra a Justiça americana no episódio envolvendo Dominique Strauss-Kahn. Deixando de lado o puritanismo, não me parece que a reputação do brilhante financista antes do episódio seja das melhores em termos de comportamento (Mundo, 5/6).
Ainda que tudo tenha sido uma "armação" em Nova York, ele foi vítima de seu comportamento nada defensável em situações anteriores. Alguém que decide se dedicar à vida pública deve cuidar de sua reputação.

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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Fusão

O episódio da fusão entre Carrefour e Grupo Pão de Açúcar pode ser encarado como "a hora da verdade" não só para a administração da presidente Dilma, mas também para as centrais sindicais que estão atreladas ao governo. Quero ver o que pensam CUT e Força Sindical sobre o uso do dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para enriquecer ainda mais o "patrão" Abilio Diniz. E, o que é pior, com a perspectiva de gerar desemprego.

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Explosões no Rio

Enquanto as tampas de bueiros voam pelos céus do Rio de Janeiro (Cotidiano, 5/6), o que fazem Edson Lobão, ministro de Minas e Energia, o governador Sérgio Cabral e o presidente da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Nelson Hubner? Esperam alguma tragédia maior para então virem a público e anunciarem a criação de uma comissão de inquérito que resultará em nada?

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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Cultura

Em seu texto "Cultura zero" (Opinião, 4/6), Ruy Castro, baseado nos dados do IBGE, escreve que muitas cidades não têm cinema, teatro etc., e que muitas pessoas nunca sequer assistiram a um filme, a uma peça ou ouviram falar de ópera. Ora, nem é preciso ir até os confins do interior do país para se deparar com essa triste realidade. Na maior metrópole brasileira, São Paulo, muitos na periferia nunca foram a um cinema, a um teatro, e a cidade tem tudo isso.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Favelas

Excelente o texto "Malthus e as favelas" (Opinião, 3/5), de Antônio Gois. O choque que estas comunidades provocaram, inicialmente, no tecido urbano e em sua população derivou, sobretudo, do conflito entre hábitos rurais e urbanos, agravado pela densidade (horizontalidade de ocupação do solo, inexistência de comportamento entre o privado e o público, família numerosa).
Aos poucos, este perfil foi mudando. A própria migração decresceu. A população que migrou de áreas rurais para cidades passou a "adotar" hábitos urbanos, inclusive no perfil familiar. O controle de natalidade, no caso, é um blefe e uma fuga do poder público ao não encarar suas reponsabilidades. Educação, educação e mais educação, saneamento (a saúde acompanha!): eis o caminho mais curto.

HELIO BRASIL (Rio de Janeiro, RJ)

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