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31/07/2011 - 02h30

Atropelamento, Gullar, Drogas, Calote dos EUA, China, Indústria, Ruy Castro

DE SÃO PAULO

Atropelamento em SP

Agora parece que virou moda na Folha entrevistar a turma que atropela e mata. Primeiro foi o "cara do Porsche". Agora é a "moça do Land Rover". Quando é que vocês aí vão dar o mesmo direito àqueles que morreram? Da forma que está acontecendo, os heróis são aqueles que mataram e que vão ficar por aqui impunes, como sempre. Nas entrevistas eles sempre choram e aí ficam como os coitadinhos da história.

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

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Patética a entrevista de Gabriella Pereira. Ninguém pediu teste de bafômetro, ninguém pediu exame de sangue, a rua era estreita, o carro era instável. Só faltou ela reclamar do Vitor Gurman estar na calçada. Deve estar se achando a grande vítima disso tudo!

TEEVE RABINOVICI (São Paulo, SP)

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Gullar

O artigo do poeta Augusto de Campos, respondendo a Ferreira Gullar, é uma obra-prima da crítica ferina, literariamente tão encarniçado que por vezes fica até hilário. Mas sobre a briga entre os dois poetas deveria pronunciar-se aquele que é o mais inteligente dos irmãos Campos: Décio Pignatari.

GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

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A réplica do Augusto de Campos às afirmações de Ferreira Gullar serve não só para o caso específico (como resposta a Ferreira Gullar), mas para toda a mediocridade que rola solta no ambiente literário. A Folha tem a obrigação de convidar um cara sério como esse para fazer crítica literária na Ilustríssima.

CIDA SEPULVEDA (Campinas, SP)

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Drogas

Os R$ 420 milhões de isenção de IPTU e ISS concedidos pela Prefeitura de São Paulo ao Corinthians para a construção de seu estádio em Itaquera permitiriam o custeio da internação e do tratamento de 2.800 menores viciados em crack que habitam as cracolândias da cidade por pelo menos cinco anos. O prefeito Gilberto Kassab, que pretende se candidatar ao governo do Estado nas próximas eleições, optou por agradar a imensa torcida do Timão, porque, coincidentemente, o estádio deverá ser entregue para o jogo inaugural da Copa do Mundo de 2014 justamente às vésperas da próxima eleição para governador.

VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

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Calote dos EUA

Está na cara que os norte-americanos estão desenhando uma crise. Se Barack Obama não consegue refinanciar essa dívida, o Congresso também não move uma palha para resolver a situação, tanto que o presidente está jogando a opinião pública contra o Congresso. De uma coisa o mundo tem certeza: se quisessem resolver o problema, já teriam resolvido. Querem dar o calote. Essa é a verdade que está por baixo do pano.

ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

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China

O jornal "Zero Hora" publicou recentemente as comparações feitas pelo matemático Gilberto Flach entre a ponte chinesa que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao, construída em quatro anos, com 42 quilômetros de extensão e custo de R$ 2,4 bilhões, e a ponte do Guaíba (Porto Alegre), com 2,9 quilômetros, também a ser construída em quatro anos, com custo orçado em R$ 1,6 bilhão. É espantosa a diferença. Custo por km: R$ 57 milhões lá, R$ 400 milhões aqui. Tempo de construção por km: 35 dias lá, 503 dias aqui. Será que o Ministério dos Transportes de lá é tão mais eficiente do que o nosso? Ou será isso fruto da corrupção e da incompetência de nossos administradores públicos? Creio que essa comparação mostra por que a China está se tornando uma grande potência mundial e nós estamos naufragando nas maracutaias, jeitinhos, corrupção e impunidade de nossos governantes. Triste sina a nossa.

SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

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Indústria

A indústria automotiva, uma das possíveis prioridades eleitas pela presidente Dilma para receber desoneração de impostos na nova política industrial, poderia ter pelo menos uma empresa brasileira (mesmo parcialmente) entre as várias subsidiárias estrangeiras aqui presentes. Lula não soube aproveitar a oportunidade de adquirir, talvez através do BNDESPar, uma participação na GM quando esta quase foi à breca em 2008. Hoje parte das decisões sobre investimentos, pesquisas tecnológicas, empregos, estariam no Brasil, não nas matrizes estrangeiras. Somos um dos maiores mercados automobilísticos do mundo, mas as decisões industriais não nos pertencem, daí a necessidade de concessões tributárias que poderiam, isto sim, eleger setores realmente merecedores de incentivos.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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Ruy Castro

Concordo com as palavras proferidas pelo colunista Ruy Castro, sobre a necessidade de "jogar-se à vida". Ou ainda, como na letra de Galvão e Moraes Moreira (Novos Baianos), "eu jogo meu corpo no mundo". Tais frases simplificam uma ação que requer muita coragem, mas é imprescindível para construção da individualidade e criatividade plena e saudável do sujeito. Mas também enxergo no colunista uma constante necessidade de reviver sua realidade nostálgica. Parece querer nos impor um passado que sempre será pleno e maravilhoso. Ruy Castro deu uma importante dica para os pré-balzaquianos. Mas talvez não queira olhar para seu lado sexagenário.

LUIS ESTEVÃO JOCK PIVA (São Paulo, SP)

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