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Luta de classes, vereadores, Gleisi, Barretos
DE SÃO PAULO
Luta de classes
Caro João Pereira Coutinho, não entendi que o milionário Warren Buffett estava propondo salvar o mundo ou a sociedade onde ele vive, ao sugerir que o Estado cobrasse dele mais impostos, como indica em sua coluna ("A fogueira das vaidades", Ilustrada, ontem)
Entendi que ele estava bradando por justiça, por igualdade de condições entre os muito ricos e os pobres. O percentual de impostos sobre a renda de cada um é diferente e -se não salva o mundo- com certeza não o torna belo e justo. Mas você tem razão sobre a moda de se parecer bom moço para atrair mais investimentos.
FABIO OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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Vereadores
Será que em alguma época no passado o cargo político objetivou o bem coletivo, o bem do país? Tenho dúvidas. Apenas num passado não tão distante, pelo menos o cargo de vereador era desempenhado altruisticamente, sem interesse de qualquer ganho ou benefício pessoal, apenas para servir a comunidade e, em algumas situações, para postular o cargo de prefeito. Hoje, o vereador, não obstante ser, na maioria dos municípios uma atividade secundária, é um cargo cobiçado pelo seu ganho em relação à função exercida e aos salários. O cargo de vereador só deveria ser remunerado em cidades com mais de 500 mil eleitores e o gasto mensal (inclusive despesas de escritório, deslocamento etc.) para cada um deles, não deveria ultrapassar a 20 salários mínimos. Só assim faríamos uma peneira e teríamos vereadores de fato comprometidos com a comunidade.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)
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Gleisi
Por ter a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, sacado o FGTS e a multa de 40% apesar de a iniciativa da dissolução contratual com a Itaipu ter sido sua, deverá ela devolver à conta vinculada não apenas a multa de 40% mas também o montante dos depósitos e JAM (juros e atualização monetária) que recebeu indevidamente. Deve, outrossim, retornar para a Itaipu a contribuição social de 10%.
SHIOJI SUMI (Cornélio Procópio, PR)
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Barretos
A cada reportagem a respeito desse absurdo chamado rodeio, fico com mais ódio! Abaixo os rodeios. Abaixo os peões sádicos. Abaixo a tortura aos animais.
FERNANDA CORDEIRO GAZOLA (Belo Horizonte, MG)
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Ciência
Para os que ainda sonham com a independência cultural da nação e teimam em lutar por uma política de ciência e tecnologia que venha priorizar o estudo de grandes problemas brasileiros, visando ao combate das misérias que afligem nosso povo, o artigo do professor Rogério Meneghini ("Publicação, importante etapa da ciência", "Tendências/Debates", ontem) é uma "ducha fria". Para o estudo sério e compenetrado dos problemas brasileiros, não precisamos de revistas internacionais indexadas, mesmo porque elas não se interessam por conhecimentos que possam contribuir para a emancipação dos povos do Terceiro Mundo. Precisamos, sim, de mais debates e polêmicas internas, para o que bastariam canais de publicação mais imparciais e invulneráveis ao tráfico de influência, ao conluio e à fraude, entre outras formas de menosprezo ético, infelizmente muito comum nas relações entre autores e editores de publicações científicas, em nosso país.
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)
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Corregedoria
Ótimo o editorial "Corregedoria ameaçada" (Opinião, ontem), em especial quando é feito um chamamento para que o governador Geraldo Alckmin mobilize sua base para enterrar de vez o malfadado projeto de tirar da alçada da Secretaria da Segurança Pública a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. É um engajamento do jornal em assuntos de grande importância para a sociedade. Faltou, entretanto, referencia ao disparate do Legislativo tentando legislar em organograma de uma secretaria do governo do Estado.
NICACIO MARCONDES (São Paulo, SP)
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