Descrição de chapéu chuva

Planejamento urbano é um grande desafio em qualquer lugar, mas é necessário, diz leitor

Leitores citam medidas para cidades brasileiras se prevenirem dos impactos de chuvas

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Nesta semana, a Folha perguntou aos leitores como a gestão das cidades brasileiras pode prevenir impactos de chuvas, como ocorreu em São Paulo no último final de semana. Confira a seguir algumas respostas.


Precisam voltar a fazer planejamento urbano com a construção de bairros adensados com acesso a transporte público. Temos um déficit habitacional brutal, excesso de favelas e um descontrole da ocupação urbana.
Henrique Alves Sales (Rio Branco, AC)

Mais áreas verdes, principalmente ao longo dos cursos de água, mais ruas com pavimento permeável, cursos de água restaurados e com vegetação nativa, legislação obrigando novos prédios terem coleta de água de chuva.
Jordi Sanchez-Cuenca (São Paulo, SP)

O planejamento urbano é um grande desafio em qualquer lugar do mundo e no Brasil é uma ação extremamente difícil, mas necessária. Só assim as nossas cidades se tornarão resilientes aos fenômenos climáticos. Sendo possível com o engajamento da população e cooperação entre o setor político e a comunidade científica.
João Paulo Felipe Pinto (Natal, RN)

Funcionários da Enel fazem reparos da fiação na esquina da rua Rouxinol com Gaivota em Moema - Rubens Cavallari/Folhapress



Respostas a ciência e a tecnologia já possuem, mas a política não. Problemas técnicos de alagamentos, queda de árvores e danos à rede elétrica são minimizados quando há gestores competentes nos órgãos públicos que agem com rapidez. Os eventos climáticos extremos serão mais frequentes, mas o prefeito só se mexe a cada quatro anos.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

Descarte correto e no lugar certo do lixo, fiscalização e remoção de casas em área de risco, construção de drenagens pluviométricas em avenidas e estacionamentos comerciais são alguns das inúmeras percepção racional frente ao problema.
Emerson Vieira (Teresina, PI)

É necessário treinar a população —como nas simulações japonesas: o que fazer em caso extremos. Treinar, se preparar e, caso necessário, enfrentar.
Ronan Wielewski Botelho (Londrina, PR)

Diminuir a impermeabilização do solo com mais áreas verdes espalhadas pela cidade, ter vários piscinões e aproveitar a água da chuva desses piscinões e conscientizar o povo e empresas para não jogar lixo nas ruas, para não entupir as bocas de lobo, isso pode evitar ou pelo menos mitigar os alagamentos e enchentes.
Edson Miranda da Silva (São Paulo, SP)

A saída é recorrer às soluções baseadas na natureza, precisamos liberar as calhas dos rios, criar áreas verdes e permitir a infiltração das águas pluviais no solo. Assim como garantir o direito à moradia, em especial às pessoas mais vulneráveis, em locais seguros sem o risco iminente de inundações e deslizamentos. Para isso, é fundamental que sejam feitos programas de habitação popular e também que o poder público municipal exerça sua competência constitucional de planejar e controlar o uso e ocupação do solo, sem ceder a interesses espúrios.
Rainer Holzer (Nova Friburgo, RJ)

Seria necessário abrir piscinas subterrâneas imensas para evitar alagamentos, retirar moradores próximos a rios ou reservatórios de água, podar árvores fragilizadas, iniciar a construção de tubos para passagens de rede elétrica, internet e similares, além de dragagem e centenas de coisas que não me ocorrem, rezemos.
Benedito Claudio Pacifico (Duque de Caxias, RJ)

Ter administradores sérios e comprometidos com o bem-estar da população.
Neli de Faria (São Paulo, SP)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.