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12/10/2011 - 02h30

Corrupção, meia-entrada, direitos humanos, Israel Palestina

DE SÃO PAULO

Corrupção

Segundo noticia a imprensa, grupos planejam para o feriado de 12 de outubro manifestações anticorrupção em 11 Estados. Boa atitude. Espero que ocorram em clima de tranquilidade, sem violência. Não está em jogo a disputa de poder nem o idealismo de esquerda ou de direita, como no passado. O que se deseja é a moralização do país e o fim das roubalheiras. Uma boa pedida é exigir o fim do terrível foro privilegiado e cobrar das autoridades total esclarecimento dos gastos com os famosos cartões corporativos

NEY MACIEL BRABO (Santos, SP)

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Meia-entrada

A recente aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei que cria o Estatuto da Juventude e que será apreciado no Senado impõe um importante debate a respeito do direito ao pagamento de meia-entrada para estudantes de até 29 anos em eventos culturais e esportivos. A aprovação do referido estatuto cria, indiretamente, um segmento minoritário da sociedade, o qual eu chamo de os sem-meia-entrada, cidadãos da faixa etária de 30 a 59 anos de idade. Este segmento minoritário e discriminado da sociedade, além de não possuir o direito a pagar metade dos ingressos em cinemas, shows, teatros e eventos esportivos, subsidiam o ingresso para estudantes de até 29 anos e cidadãos com mais de 59 anos. Infelizmente, as leis de meia-entrada de nosso país afastam uma parcela significativa de cidadãos dos cinemas, shows e teatros, devido ao valor do ingresso, que certamente seria inferior se não houvesse a obrigatoriedade da meia-entrada. Na realidade, atrás do direito à meia-entrada, esconde-se um milionário comércio de venda de carteiras estudantis, arrecadado por diversas entidades que também, com esta significativa receita, patrocinam diversos partidos políticos.

RICARDO DIFINI LEITE, presidente da Feneec - Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Porto Alegre, RS)

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Direitos humanos

A Folha de ontem trouxe dois textos brilhantes: "Direito à greve", de Hélio Schwartsman, e "Publicidde e a Infantilização", Taís Gasparian, mas a melhor notícia foi dada pela ministra Maria do Rosário: o encaminhamento da criação de equipe técnica (Direitos humanos e combate à tortura) ao Congresso Nacional. Como policial civil, vejo tal iniciativa salutar no sentido de ter, em especial nas delegacias de polícia, um acompanhamento mais detido, com olhar técnico, sem preconceitos e voltado à busca da vedade. Formado depois da Constituição de 1988, ou seja, depois do fim da ditadura militar, ainda sofro com a desconfiança da sociedade em relação ao trabalho policial. Espera-se que a comissão visite e conheça a realidade das delegacias e dos policiais, suas dificuldades, suas fraquezas e qualidades. Esperemos.

REGINALDO SALOMÃO (Ribas do Rio Pardo, MS)

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Israel e Palestina

Quem acompanha a coluna de João Pereira Coutinho já teve a oportunidade de vê-lo defender com veemência e regular frequência a posição de Israel frente aos palestinos, sendo que, no último texto, "Humores perfeitos", praticamente culpa os palestinos por tudo de negativo em relação ao conflito. Chega até a classificar os assentamentos como simples "fumaça". Será que ele gostaria de lidar com esse tipo de "fumaça" no quintal de sua casa?
Considerando a Folha um veiculo democrático, seria importante dar o mesmo espaço a alguém que tenha uma opinião diversa.

JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

 
 

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